Além da criação de uma rede de postos públicos de carregamento rápido, o Plano de Mobilidade Elétrica da Arrábida antecipa a necessidade de criar zonas exclusivas para a circulação de veículos com baixas emissões de dióxido de carbono, a implantação de bicicletas partilhadas, de transportes públicos elétricos e uma nova política de estacionamento nestes municípios.
Está também a ser elaborada uma Plataforma Online dedicada à mobilidade elétrica, com conteúdos direccionados para proprietários de VE, mas também com informação em diversos formatos dirigida a potenciais compradores destes veículos.
Depois de uma avaliação exaustiva ao impacto e evolução da mobilidade elétrica na Europa e em Portugal, às necessidades e preocupações dos cidadãos, foi desenhado um plano evolutivo que acompanhe as exigências dos utilizadores de VE destes municípios.
O plano contempla um conjunto de propostas concretas relativamente aos modelos de gestão e de exploração possíveis, embora refira o facto de estes estarem dependentes da vontade dos decisores políticos e do desenvolvimento do enquadramento legislativo em relação a esta matéria.
A breve prazo deverão ser instalados três pontos de carregamento rápido: um em Setúbal, na Avenida Luísa Todi, e outros dois em Palmela e Sesimbra.
Esta tabela mostra a quantidade de pontos de carregamento existentes em 2019 e antecipa o número de postos previsto a instalar ao longo de um processo que se desenrolará em três etapas:
Em anexo ao documento encontram-se não apenas as localizações dos pontos de carregamento atuais como os locais previstos para a instalação dos novos carregadores.
Resultado do trabalho conjunto da ENA – Energia e Ambiente da Arrábida e os três municípios envolvidos, o Plano de Mobilidade Elétrica da Arrábida está enquadrado no projeto “EnerNetMob: Mediterranean Interregional Electromobility Networks for intermodal and interurban low carbon transport systems”.
O documento identifica os modelos de exploração e oportunidades de intervenção segundo as características territoriais, os padrões de mobilidade e de crescimento dos três municípios.
Sugere ainda instrumentos financeiros e de planeamento a ativar para a criação das infra-estruturas de veículos elétricos, avalia requisitos técnicos, de interoperabilidade e os recursos tecnológicos e de comunicação aplicáveis à rede de postos de carregamento.
O plano aborda também os potenciais impactos da mobilidade elétrica nas redes de transporte, assim como as oportunidades de ligação entre as infra-estruturas existentes, os modos de deslocação suaves e os transportes públicos.
Por isso estabelece planos de estacionamento e serviços complementares de mobilidade sustentável para o território.
Este projeto é co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) no âmbito do Interreg MED, Programa Operacional de Cooperação Territorial Europeia (CTE).