Decorreu ontem a reunião que marca o início do projeto PLAAC - Arrábida (Planis Locais de Adaptação às Alterações Climáticas), que visa promover a economia circular, a descarbonização da sociedade e a valorização do território, neste caso da verdejante Arrábida, no qual participaram os municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra.
A iniciativa, financiada pelo Programa Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono do Mecanismo EEA Grants 2014-2021, pretende, através de parcerias com os Estados-Membros da União Europeia, nomeadamente com a Islândia, Liechtenstein e a Noruega, reduzir disparidades sociais e carências económicas, bem como aproximar estes três países de quem beneficie.
No distrito de Setúbal, relativamente à Serra da Arrábida, os trabalhos são coordenados pela Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA).
Com os referidos instrumentos, o ideal será que funcionen como agentes que preparem a comunidade para enfrentar os desafios e problemáticas das alterações climáticas, havendo destaque para a incidência na Arrábida, de modo a tentar reduzir e diminuir eventuais impactos das alterações climáticas.
"O PLAAC - Arrábida definirá e priorizará medidas de adaptação às alterações climáticas a curto, médio e longo prazo, criando ferramentas de apoio para a assistência à população e o ordenamento do território. Irá, ainda, sensibilizar e capacitar os técnicos municipais, a comunidade local e os actores com relevância estratégica, para os respectivos fenómenos e para a necessidade de promover os processos de adaptação locais", lê-se em comunicado.
Espera-se que nos próximos meses existam apresentações do projeto à sociedade civil e demais partes interessadas, através de uma Conferência sobre Adaptação às Alterações Climáticas.