Descrição
A ENA é associação sem fins lucrativos, criada em 2006, que desenvolve atividades nas áreas do ambiente e da energia e que visa o desenvolvimento sustentável da comunidade onde se insere, atuando enquanto promotora da alteração de comportamentos e hábitos de utilização dos recursos e envolvendo os diversos agentes locais de modo a criar uma cultura energética e ambiental verdadeiramente eficiente.
Localizada na Península de Setúbal, a sua área de intervenção integra os municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra, tendo desenvolvido e participado em projetos com repercussões nas áreas energética, ambiental, económica, sociodemográfica e territorial, numa região que reúne atividade industrial e tecnologia de ponta, florestas, agricultura e artesanato, infra-estruturas turísticas e áreas naturais.
Através de atividades técnicas, projetos de investigação e cooperação, campanhas de sensibilização, informação e formação, a ENA disponibiliza conhecimento e assessoria aos municípios, entidades públicas e privadas, associações, indústria, centros tecnológicos, universidades, população escolar e cidadãos.
A ENA participa ativamente na RNAE - Rede Nacional de Agências de Energia (www.rnae.pt), e é membro associado da Energy Cities, participando na elaboração e discussão de políticas e estratégias internacionais e nacionais nos temas do ambiente e da energia, bem como projetos específicos de cooperação. Desde 2006, a ENA trabalha em vários projetos europeus, nacionais e locais, estabelecendo parcerias e desenvolvendo atividades específicas que permitem a adquirir experiência útil para este projeto específico, nomeadamente:
- Campanhas de formação e sensibilização em eficiência energética, fontes de energia renováveis, mobilidade e gestão de recursos naturais dirigidas a autoridades públicas, entidades privadas, associações e cidadãos, no âmbito de projetos específicos (Conhecer & Agir, GEEPMEs, Promotion 3e, Rota dos óleos Alimentares Usados, RecOil e YAECI);
- Sensibilização, divulgação e formação da comunidade educativa:
- Formação de professores nas áreas da utilização racional de energia, promoção ambiental, mobilidade sustentável, entre outras, das quais se destaca o curso de formação no âmbito do protocolo com o Centro de Formação de Professores da Ordem de Santiago.
- Criação de recursos educativos e de ferramentas pedagógicas.
- No âmbito do Pacto de Autarcas, trabalha com os Municípios, outras entidades públicas, empresas, cidadãos e organizações da sociedade civil, na elaboração, implementação e monitorização de planos de ação para a energia sustentável (municípios da ENA);
- Elaboração e discussão de Relatórios de Sustentabilidade (GRI4);
- Implementação de processos de gestão de energia em entidades públicas e privadas (por exemplo, Smart Offices: Plataforma Energy Off: http://energyoff.pt/site/index);
- Desenvolvimento e implementação de programas de formação técnica (professores, alunos, decisores, pessoal técnico de entidades privadas e públicas) nas áreas do ambiente, energias renováveis e eficiência energética (Energy Game II, Young Energy Leaders, Gestores Municipais de Energia, Tutores de Energia nas Escolas, ISO 50 001);
- Auditorias energéticas (ISO 50 002) e certificação energética de edifícios (entidades públicas e privadas);
- Medição e verificação do desempenho energético das organizações (ISO 50 015);
- Desenvolvimento e implementação dos Observatórios de Energia Municipais, desde 2009;
- Desenvolvimento, juntamente com seus Municípios, da Estratégia Energética da Arrábida.
- Desenvolvimento, juntamente com ONGs e associações que representam a sociedade civil, de ferramentas e materiais de sensibilização, soluções e projetos técnicos para Municípios, entidades de cariz social, comunidades escolares, empresariais e rurais, para o aumento da sustentabilidade energética (Interreg MED COMPOSE).
A ENA tem participado na implementação de contratos de energia renovável e de desempenho ao nível da administração local. No âmbito deste trabalho, a ENA colabora com diversas entidades nacionais e europeias, nomeadamente entidades financiadoras, destacando-se o BEI, gabinetes jurídicos e decisores políticos, resultando esta colaboração em normas de jurisprudência para Portugal nos domínios da eficiência energética e das fontes de energia renováveis.