ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida
Projectos

GEEPME'S - Gestão de energia elétrica em PME's

As PME's tipicamente pela sua dimensão, falta de conhecimento técnico e cultura organizacional não estão vocacionadas para a gestão da sua dimensão energética, pelo que os gestores das PME's encontram-se sob uma enorme tensão, pois têm que gerir as suas atividades, com custos de energia cada vez mais elevados e com a necessidade de reduzir o impacte ambiental das mesmas. 

Com esta medida pretendemos dotar as PME's do setor industrial com metodologias de gestão sistemática de energia.

Na sequência da implementação desta medida e em particular das metodologias de gestão energética indicadas pela ISO 50001, são espectáveis mais-valias para além da redução dos consumos de energia:

  • Redução da pegada carbónica;
  • Aumento da competitividade e menor vulnerabilidade às variações do custo da energia;
  • Aumento da eficiência dos processos pela atenção colocada para a sua otimização energética e eventualmente processual;
  • Melhor definição da estrutura de custos das organizações;
  • Enfoque na melhoria contínua da organização;
  • Fomentar ações de cooperação para incentivar a utilização racional e a eficiência dos
  • Recursos energéticos através de ações de sensibilização e comunicação.

Evidencia-se que o projeto proposto não está enquadrado na obrigatoriedade legal e é direcionado às PME's que não se encontram abrangidas pelo Sistema de Gestão de Consumos Intensivos de Energia (consumo energético menor que 400 tep). 

Para a concretização desta medida é proposto o desenvolvimento dos seguintes vetores de intervenção:

  • Auditorias de diagnóstico à PME;
  • Identificação de medidas de redução, respetivas metas e custos;
  • Estabelecimento de princípios de gestão de energia de acordo com a Norma PT EN ISO 50001;
  • Formação dos técnicos das entidades associadas;
  • Formação dos técnicos das PME's ao nível dos Sistemas de Gestão de Energia.

Apresentação:
Manual de Gestão de Energia_GEEPMEs - documento disponível em formato pdf

Sessão: Eficiência Energética nas Organizações - 9 de fevereiro, às 14:00 horas

Programa - documento disponível em formato pdf.

Maletas da Sustentabilidade

A ideia subjacente às maletas é a de preparar os seus utilizadores para uma viagem de transição entre o atual modelo de exploração dos recursos e o equilíbrio entre os diversos modos de atuação e interação com a natureza.

As maletas são dirigidas à população escolar (pré-escolar, primeiro, segundo e terceiro ciclos) e visam contribuir para a promoção da literacia energética e ambiental, abordando temáticas relacionados com o clima, a eficiência energética, a mobilidade sustentável, o consumo, a economia circular, o oceano e o património natural.

Serão produzidas 3 maletas pedagógicas, com abordagem diferenciada aos vários níveis de ensino, sobre os seguintes temas:

Maletas Eixo Temático da
ENEA 2020*
Temas a abordar Níveis de ensino
Pegada de Carbono “Descarbonizar a Sociedade”
  • Eficiência Energética
  • Mobilidade Sustentável
  • Clima e Alterações Climáticas
  • Pré-escolar
  • 1º ciclo 2º
  • 3º ciclo
Desperdício Zero “Tornar a Economia Circular”
  • Consumo Sustentável
  • Uso Eficiente dos Recursos
  • Valorização dos Resíduos
  • Pré-escolar
  • 1º ciclo 2º
  • 3º ciclo
Arrábida Serra e Mar “Valorizar o Território”
  • Mar e Litoral
  • Arrábida – Património Natural
  • Pré-escolar
  • 1º ciclo 2º
  • 3º ciclo
(*) (ENEA 2020) – Estratégia Nacional de Educação Ambiental para o período 2017-2020

As ferramentas que compõem as maletas  permitirão às escolas trabalhar temáticas relevantes no atual contexto da sustentabilidade, dotando professores e alunos de conhecimento e competências necessárias à transição para um estilo de vida sustentável. As atividades destinam-se a ser dinamizadas pelos professores e a estratégia para tal encontra-se definida de forma bastante intuitiva no interior de cada maleta. A forma como a maleta se encontra organizada permitirá ao professor fazer uma correspondência entre os temas abordados e a componente curricular.

As maletas estarão disponíveis para serem requisitadas pela escolas a partir de Novembro, após um Seminário de apresentação deste recurso pedagógico à comunidades educativa.

Página web do projeto: www.maletas.ena.com.pt

Projeto COMPOSE

1. Breve descrição do projeto

O COMPOSE é um projeto de três anos cujo principal objetivo é aumentar o contributo das fontes de energia renováveis locais nas estratégias e planos energéticos em 11 regiões do Mediterrâneo. Através da troca de conhecimentos, experiências e abordagens inovadoras para aumentar a consciencialização sobre a importância da eficiência energética, as entidades participantes neste projeto implementarão 15 ações-piloto, demonstrando o potencial de medidas de eficiência energética e de introdução de fontes de energia renováveis nas comunidades locais, contribuindo não só para economias de energia, mas também demonstrando as oportunidades de desenvolvimento das medidas a nível local.

2. Coordenador e Parceiros

Coordenador: KGZS - Institute Maribor (SLO)

Parceiros: ENA (PT), Lakatamia Municipality (CY), Technical University of Crete (GR), Granollers city council (ES), Kyoto Club (IT), Regional Energy Agency North
(HR), Agricultural University of Tirana (AL), Srebrenik Municipality (BA), Institute for Strategic Studies and Prognoses (ME), Group for the Environment, Renewable Energy and Solidarity GERES (FR) 

Em Portugal, o projeto COMPOSE está a ser desenvolvido pela ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, com o apoio da ADREPES - Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal, da NPSD - New Products and Digital Systems, bem como dos Municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra.

3. Objetivos

  • Aumentar a EE e a utilização de FER
  • Monitorizar e transferir a experiência adquirida nestes projetos para  outras comunidades rurais
  • Sensibilizar decisores, técnicos, investidores e cidadãos
  • Melhorar a qualidade, a atratividade e a competitividade das comunidades rurais e seus territórios
  • Contribuir para a diversificação da economia rural e a melhoria da qualidade de vida da população

4. Resultados esperados

  • “Laboratórios vivos” sobre a independência energética das comunidades rurais e sustentabilidade a longo prazo.
  • Envolvimento direto de empresários rurais, decisores políticos e cidadãos.
  • Soluções e processos tecnológicos, pedagógicos, de financiamento e de negócio testados e validados para replicação noutros territórios.
  • Sensibilização, conhecimento e motivação das comunidades rurais para os aspetos inovadores dos procedimentos de EE e da tecnologia FER.
  • Alteração de comportamentos.

5. Investimento e apoio

  • Representa um investimento total de 2.551.244,00€ nas regiões abrangidas pelo consórcio do projeto.

6. Projetos Piloto 

Conheça aqui os projetos piloto desenvolvidos pela ENA na Biovilla (Palmela) e no Sesimbra Natura Park (Sesimbra). 


Para mais informação sobre o projeto COMPOSE e respetivas ações-piloto, não hesitem em contactar a ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida na Avenida Belo Horizonte, Edifício Escarpas Santos Nicolau, em Setúbal, através do e-mail: geral@ena.com.pt, ou telefone: 265 546 194, ou visite o site do projeto COMPOSE.

Por um Turismo Sustentável

 

1.  Enquadramento

A medida “Por um Turismo Sustentável” é financiada pelo Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC), um programa gerido pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que tem como objetivo a promoção de medidas que visam melhorar a eficiência no consumo através de ações empreendidas por promotores elegíveis, sendo destinadas aos consumidores dos diferentes segmentos de mercado - Indústria e Agricultura, Comércio e Serviços e Residencial.

2.  Conceito

Sendo a eletricidade da rede a principal fonte de energia em 99% dos empreendimentos turísticos (Turismo de Portugal, 2013), a medida propõe a realização de um diagnóstico energético em 20 empreendimentos turísticos - estabelecimentos hoteleiros, com classificação igual ou superior a 3 estrelas, avaliando a relação existente entre as atividades desenvolvidas e o consumo de energia, de onde resultará um plano de ação ao nível da performance energética, identificando e quantificando simultaneamente o potencial de redução, plano este que será implementado entre 6 a 12 meses, ao longo dos quais se proporcionará simultaneamente formação/sensibilização dos gestores e principais responsáveis, visando quer a aquisição de conhecimentos ao nível da utilização eficiente da energia elétrica, quer ao nível na capacidade de influenciar o comportamento individual dos turistas.

3.  Objetivos

A implementação da medida “Por um Turismo Sustentável” pretende:

  • Garantir que, até final de 2018, 40% das empresas hoteleiras participantes recorre a formas  alternativas de energia;
  • Reduzir a faturação mensal de energia elétrica em 15%, até 2018, comparativamente aos valores de 2015, aumentando a eficiência energética;
  • Reduzir as emissões de CO2 em 15%, até 2018, comparativamente a 2015;
  • Potenciar parcerias e plataformas colaborativas facilitadoras da implementação de medidas de sensibilização energética;
  • Desenvolver um guia de boas práticas que sirva de ferramenta de benchmarking;
  • Desenvolver uma aplicação mobile que impulsione os turistas à adoção de práticas e comportamentos eficientes em termos de consumo de energia;
  • Desenvolver uma etiqueta / rótulo indicadora de sustentabilidade energética;
  • Diminuir a dependência energética do exterior em termos de energia primária;
  • Promover a mudança de atitudes e comportamentos nas organizações, que se traduzam em hábitos de consumos mais eficientes;
  • Promover a mudança de atitudes e comportamentos nos clientes / turistas, que se traduzam em hábitos de consumo mais eficientes;
  • Implementar e monitorizar planos de racionalização energética.

4.  Promotor e Parceiros

Promotor: ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida
Parceiros: AHP - Hotelaria de Portugal

5.  Público - Alvo

Empresas do setor Hoteleiro.

6.  Prazo de Implementação

Início em 01-01-2017 e conclusão em 31-12-2019.

7.  Orçamento total do projeto

241.356,00 €


Visite a página do projecto: www.porumturismosustentavel.pt

GaME – Ganha a Melhor Escola

A Medida GaME pretende envolver os alunos do Ensino Secundário e Profissional na gestão de energia da sua escola, fornecendo ferramentas que lhes permita realizar uma auditoria energética simplificada e acompanhar em tempo real os consumos energéticos do seu estabelecimento de ensino, criando e implementando e medidas de melhoria no uso da energia da escola enquanto, paralelamente, participam numa competição entre as escolas aderentes, que funcionará por sistema de pontos, atribuídos a cada tarefa desenvolvida, premiando no final as 10 escolas melhores classificadas (existindo prémios de participação para todas as escolas).

Neste âmbito está a ser criado um software que proporcionará aos alunos a perceção de jogo, através da utilização da estratégia cada vez mais popular de “gamificação na educação”, ou seja a aplicação de elementos característicos dos jogos em ambientes não lúdicos. Pretende-se desta forma envolver e manter motivado o público-alvo desta medida, na realização das várias tarefas inicialmente mencionadas e que conduzirão a uma melhoria na gestão da energia na escola.

A primeira edição da Medida GaME (em 2017/2018) está reservada às Escolas que se encontrem na área territorial abrangida pelas seguintes Agências de Energia:

As escolas secundárias e profissionais interessadas, podem fazer a sua pré inscrição no link em baixo, até 14 de Outubro de 2017: Pré inscrição da escola (clique aqui)

Financiamento:
Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC) 2017-2018 / Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE)
Promotor:
S.ENERGIA
Parceiros:
ADENE, AGENEAL, AMEAL, AMESeixal, AREANATejo, Cascais Ambiente, ENA e ENERAREA

Rota dos Óleos Alimentares Usados

A “Rota dos Óleos Alimentares Usados” é um projeto que promove a recolha de óleos alimentares usados e respetiva conversão em biodiesel, assumindo os seguintes objetivos:

  • reduzir a quantidade de óleos alimentares usados introduzidos nos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais;
  • reciclar os óleos alimentares usados para produção de biodiesel e de outros produtos;
  • implementar o consumo de biocombustíveis e reduzir as emissões de CO2 associadas aos transportes.

Este projeto, desenvolvido em parceria com a DRELVT – Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo e com as Câmaras Municipais da área de intervenção da ENA (Palmela, Sesimbra e Setúbal) começou por se direcionar às escolas, tendo sido alargado num segundo momento para outros locais públicos, que podem ser encontrados nesta página.

Dadas as caraterísticas do óleo alimentar, este projeto não contempla a recolha de óleos na via pública. Evitam-se assim problemas vividos por outras entidades, associados ao risco de incêndio de um oleão, à possível rutura com fugas para a via pública (pedonal ou rodoviária) e ainda os problemas de salubridade associados à deposição de óleos. Com isto, pretendemos implementar um sistema que alie a eficácia da recolha à segurança dos utilizadores.

Visite: http://oau.ena.com.pt/

Projeto EnerNetMob

1. Breve descrição do projeto

Na Região Mediterrânica verifica-se a necessidade de:

  1.  Elaborar e implementar "Planos de Mobilidade Elétrica Sustentável" realistas e de acordo com padrões e estratégias de políticas comuns para implementar redes e infraestruturas de alimentação energética interurbanas e inter-regionais co alimentadas a partir de Fontes de Energia Renováveis (FER).
  2. Criar e gerir uma "Rede Interregional de Eletromobilidade" na área do programa espacial MED.
  3. Promover e aplicar a "partilha de mobilidade" (também para viagens interurbanas) e a "intermodalidade terra-mar" (também para as ligações a ilhas) através da utilização de sistemas de transporte elétrico.

Propõe-se, por parte de alguns parceiros, a implementação de investimentos de pequena envergadura para atualizar e alargar as infraestruturas e serviços locais para a "Rede Interregional de Eletromobilidade".

2. Objetivos

O projeto tem como objetivos:

  1. Estabelecer uma política inter-regional conjunta MED para os meios de transporte elétricos, implementando um modelo comum de "Plano de Mobilidade Elétrica Sustentável" integrado com os Planos de Ação para a Energia Sustentável (PAES) e seguindo os critérios do Pacto de Autarcas.
  2.  Implementar redes "Mediterrânicas de Eletromobilidade Interregional" paralelas e interligadas, unindo cidades, ilhas e terminais intermodais a nível regional e inter- regional.
  3. Desenvolver projetos-piloto em serviços públicos para partilha de soluções ao nível da eletromobilidade (como “e-car sharing”, “e-car pooling”,”e-bike”).
  4.  Capitalizar e partilhar políticas e estratégias inter-regionais para o transporte elétrico, bem como normas comuns e orientações de conceção para sistemas de eletromobilidade.

3. Coordenador e Parceiros

Coodenador: Region of Peloponnese (GR)

Parceiros: ENA (PT), Free Municipal Consortium of Raguse (IT), RAM - Rete Autostrade Mediterranee S.p.A. (IT), Ministry of Infrastructures of Cyprus (CY), Albanian Institute of Transport (AL), County of Primorje and Gorski Kotar (HR), Region of Thessaly (GR), Regional Development Agency of Gorizia (SL), Luka Bar Port Authority (MO), Palermo University (IT), CENIT – Center for Innovation in Transport (ES), Transport Malta (MA), Capenergies (FR), Dynamic Vision (GR), ENDESA (ES)

4. Investimento

Representa um investimento total de 5.638.200€ nas regiões abrangidas pelo consórcio do projeto.


Para mais informação sobre o projeto EnerNetMob, não hesitem em contactar a ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida na Avenida Belo Horizonte, Edifício Escarpas Santos Nicolau, em Setúbal, através do e-mail: geral@ena.com.pt, telefone: 265 546 194, ou visite o site do projeto EnerNetMob.

O FUTURO DA MOBILIDADE É ELÉTRICO!!! (VÍDEO)

Consulte aqui os resultados do inquérito sobre a Mobilidade Elétrica no âmbito do projecto EnerNETMob. 

Projeto ESMARTCITY

1. Breve descrição do projeto

A complexidade dos desafios enfrentados pelos municípios é cada vez maior. Os efeitos da crise económica têm sido devastadores em muitas zonas da Europa, com a região mediterrânica a ser mais gravemente atingida e o modelo social a ser enfraquecido em diversas áreas. As alterações climáticas vieram acrescentar novas ameaças, com inundações e secas cada vez mais comuns. A necessidade de envolver os cidadãos de forma mais ativa na resolução de problemas comuns é também predominante. Assegurar o desenvolvimento socioeconómico sustentável e a qualidade de vida nos municípios europeus exige uma mudança transformadora.

 

O conceito de "Cidade (ou Município) Inteligente" é uma resposta aos desafios anteriormente mencionados. Pela definição de inteligência, uma cidade considera-se inteligente quando nela são identificados "investimentos em capital humano e social, em infraestruturas e tecnologias modernas de comunicação e de transporte, em crescimento económico e elevada qualidade de vida baseados em combustíveis alternativos e aliados a uma gestão inteligente dos recursos naturais e de governança participativa". O Município Inteligente é aquele que procura o equilíbrio entre as necessidades económicas, sociais e ambientais, ambiciona um paradigma de crescimento verde e sustentável e reconhece o crescimento económico e a sustentabilidade como pré-requisitos para o bem-estar dos cidadãos.

 

Mobilizar os municípios para a mudança, reinventar a forma como operam e interagem com os cidadãos, tornando-os mais sustentáveis, colocando a tecnologia ao serviço dos cidadãos, são metas a atingir, contribuindo para que os municípios se tornem mais inteligentes. A omnipresença das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) tornou estes objectivos mais viáveis do que nunca. Além disso, a tecnologia ultrapassa o seu papel de potencial facilitador do bem-estar urbano assumindo-se como um novo modelo de Cidade (ou Município) enquanto ambiente de inovação, um ambiente que promove a inovação aberta orientada para utilizador.

 

Neste contexto, a cidade (ou município) é considerada como o objeto de inovação; também é visto como um ecossistema dinâmico de inovação que pode produzir cenários inovadores de trabalho e vida.

 

Colocar a tecnologia ao serviço do cidadão é uma meta a cumprir. Evoluções tecnológicas como Open Data, Internet de Coisas e Serviços, Internet do Futuro, estão entre aqueles que podem ajudar a alcançar o progresso nos municípios nos próximos anos. Criar um ambiente em municípios que suporte aplicativos digitais, enriquecendo-o com dispositivos inteligentes, sistemas integrados e sensores/atuadores, e criando, no topo dessa infra-estrutura, aplicativos para recolha e processamento de dados, parece ser o caminho a percorrer. Criar aplicações e serviços eletrónicos para os cidadãos para todos os setores da atividade urbana pode revolucionar a forma como as cidades (ou os municípios) trabalham, melhorar a vida das pessoas, criar um tecido económico de elevado valor, melhorar o emprego e ajudar a evitar a «fuga de inteligência”.

No entanto, apesar da disponibilidade de tecnologias e das suas aplicações-piloto em diferentes municípios da Europa, o mercado relevante ainda não está desenvolvido. A principal razão para isso é que ele continua pressionado pela tecnologia. Os impactos positivos da transformação urbana inteligente não estão bem demonstrados, resultando na ausência de uma regulação municipal adequada. Os ecossistemas de inovação necessários não estão bem estabelecidos, resultando na fraca aceitação e participação dos utilizadores finais e dos cidadãos.

2. Objetivos

O projeco tem como objetivo principal a melhoria das capacidades de inovação dos Municípios da região MED, através da criação de ecossistemas de inovação que incluam cidadãos, empresas, investigadores e académicos e autoridades públicas, reforçando o conceito Smart City. A cidade (ou município) não é vista apenas como objeto de aplicação da tecnologia, mas sim como um ecossistema de inovação que pode produzir cenários de vida e de trabalho.

3. Coordenador e parceiros

Coordenador: Abruzzo Region (IT)

Parceiros: ENA (PT), Politecnico di Milano (IT), Metropolitan City of Milan (IT), Energy Agency of Granada (ES), Region of Western Greece (GR), Industrial Systems Institute (GR), INRIA (FR), East Sarajevo Development Agency (BA)

4. Investimento

Representa um investimento total de 2.500.000€ nas regiões abrangidas pelo consórcio do projeto. 

Para mais informações sobre o projeto ESMARTCITY não hesitem em contactar a ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida na Avenida Belo Horizonte, Edifício Escarpas Santos Nicolau, em Setúbal, através do e-mail: geral@ena.com.pt, telefone 265 546 194, ou visite o site do projeto ESMARTCITY e do Programa Interreg MED. 

Projeto BundleUP

1. Breve descrição do projeto

Nos últimos 5 a 10 anos, foram identificados muitos projetos de elevado potencial de poupança de energia, tanto nos setores privado como público, ao nível de associações comerciais, autoridades públicas e empresas de serviços energéticos. Um grande número destes projetos nem sempre consegue atingir a fase de implementação, pois colidem com duas barreiras muito fortes (ao lado de outras menos relevantes) que comprometem a implementação de modelos de negócios baseados em ESSE (Empresas de Serviços Energéticos):

1)       Falta de dimensão para atrair investidores profissionais neste tipo

de projeto e/ ou;

2)       Procedimentos de Contratação Pública restritivos com custos elevados de preparação e adaptação a cada caso de projeto.

Em ambos os casos, apesar de os projetos poderem ter retorno muito interessante - como iluminação LED em edifícios públicos, energia solar em piscinas municipais, substituição de sistemas de aquecimento/arrefecimento em hospitais - são comprometidos pela falta de escala para atrair investidores profissionais (Por exemplo, fundos de investimento, ESE, etc.) e pelos custos de preparação dos concursos públicos.

O BundleUP promoverá o agrupamento de projetos de eficiência energética nos setores público e privado, proporcionando-lhes assim a dimensão necessária para atingir o interesse dos investidores.

Ao colocar as Agências de Energia e as Autoridades Locais num papel central, no que diz respeito à identificação, disseminação e relacionamento potencial de projetos com as autoridades locais, empresas e partes interessadas, o BundleUP colocará em prática o objetivo das Agências de Energia de "atuar como intermediário entre o local/Regionais e locais/regionais no mercado da energia ".

2. Objetivos

O principal objetivo do BundleUP é desenvolver e implementar um conjunto de investimentos baseados na eficiência energética, tanto no setor privado como no setor público, através da agregação de projetos de pequena e média dimensão, proporcionando-lhes assim a dimensão necessária para serem financiáveis e despertarem o interesse dos investidores.

3. Coordenador e Parceiros

Coordenador: Parity (PT)

Parceiros: ENA (PT), EMAC Empresa Municipal de Ambiente de Cascais (PT), Agencia Municipal de Energia de Almada (PT), AdEPorto - Agência de Energia do Porto (PT), Agência Municipal de Energia de Gaia (PT), Sociedade Rebelo de Sousa & Advogados Associados, QB (PT), BOA ENERGIA (PT)

4. Resultados Esperados

         Criação de um conjunto de projetos de EE no Setor Público e Privado;

         Desenvolvimento de uma metodologia que permita investimentos únicos em múltiplos pacotes de projetos (agrupamento);

         Lançamento de alguns projetos públicos e privados, atingindo as fases de assinatura do contrato e de investimento (pelo menos o processo de concurso no caso das autoridades públicas) dentro da duração do projeto;

         Desenvolvimento de conhecimentos sobre modelos de negócio, contratos públicos e esquemas de financiamento inovadores através de workshops de capacitação;

         Transferência de conhecimento através de documentos-modelo que possam servir de orientação para futuras ações e contratos em Portugal e na UE;

         Conhecimento e partilha de experiências com políticos e legisladores


Para mais informações sobre o projeto BundleUP não hesitem em contactar a ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida na Avenida Belo Horizonte, Edifício Escarpas Santos Nicolau, em Setúbal, através do e-mail: geral@ena.com.pt, telefone: 265 546 194, ou visite o site do projeto.

EduLUX

1. Breve descrição

A Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA) implementa, nos municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra, o projeto “EduLUX- Eficiência energética na iluminação interior de Escolas Básicas (do 1º ciclo) ”, no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC) da ERSE. Este projeto, promovido pela S.energia (Agência Regional de Energia para os Concelhos do Barreiro, Moita e Montijo) e no qual participam, para além da ENA, AMESEIXAL – Agência Municipal de Energia do Seixal e a AMEAL – Agência Municipal de Energia de Energia e Ambiente de Loures, vai permitir substituir 27.478 lâmpadas em cerca de 200 escolas do primeiro ciclo.

2. Objetivo

O objetivo do projeto é melhorar a eficiência energética na área da iluminação interior em Escolas Básicas do 1º Ciclo, contribuindo também para a melhoria das condições de conforto e visibilidade dos utentes nos locais das intervenções.

3. Resultados esperados 

Como resultado previsto desta medida estima-se uma redução total de consumo de energia elétrica de 1.635.930 kWh/ano, o que se prevê que represente uma poupança anual de cerca de 200.000 €.

Esta medida permite não só reduzir substancialmente os consumos de energia nas escolas como também melhorar a qualidade da iluminação das salas de aulas de Setúbal, Palmela e Sesimbra, assim como os municípios de Barreiro, Moita, Montijo, Alcochete, Seixal e Loures, municípios que integram as Agências de Energia parceiras desta candidatura.

A implementação de medidas de eficiência energética nas Escolas Básicas do 1º Ciclo da responsabilidade dos municípios envolvidos, produzirá benefícios tais como:

- Diminuição dos custos associados à fatura de energia elétrica

- Redução da potência absorvida pelos sistemas de iluminação interior em edifícios das escolas básicas de 1º ciclo

- Obtenção de poupanças de energia resultantes de uma considerável redução de potência instalada e consumida

- Instalação de tecnologias eficientes na infraestrutura de iluminação existente

- Fornecimento de um serviço público de melhor qualidade através da melhoria das condições de utilização dos espaços iluminados diariamente frequentados por funcionários e utentes

- Redução dos custos do serviço de manutenção/ reposição (tempo de vida superior das lâmpadas de tecnologia LED comparativamente com lâmpadas T8)

- Permitir aos municípios demonstrar um comportamento exemplar em termos de eficiência energética, influenciando os futuros consumos de energia dos seus funcionários, munícipes e demais atores da economia local.

- Aumento da sensibilidade da população para a temática da eficiência energética

- Melhoria ao nível da compensação do fator de potência, o que proporciona uma redução no consumo de energia reativa

4. Investimento 

A implementação desta medida prevê a troca de lâmpadas tubulares fluorescentes de tecnologia T8 por lâmpadas tubulares LED e conta com um orçamento de 359.780 euros, com uma percentagem de financiamento prevista de 70%. 

5. Período de implementação

2017 - 2019 

ECOSAVE

A sensibilização dos consumidores para a compra de electrodomésticos eficientes continua a ser muito importante, mas a preocupação com a eficiência não se esgota no momento da compra. É necessário que a utilização dos equipamentos potencie o seu bom desempenho energético. Só a título de exemplo, no caso de uma máquina de lavar roupa, a diferença de consumo de electricidade entre ciclos de lavagem a 30ºC, 60ºC ou 90ºC pode ser da ordem do dobro ou do triplo do consumo (dados EURECO).

Como tal, a sensibilização dos utilizadores para uma boa utilização é fundamental para conseguir reduzir os consumos na utilização dos electrodomésticos.

O projecto EcoSave surgiu com o objectivo de avaliar o consumo associado à forma como utilizamos os equipamentos e divulgar essa informação junto dos consumidores. 

Obejtivo 

O desempenho energético dos electrodomésticos, para além das suas características técnicas, depende grandemente do comportamento dos seus utilizadores.

Com este projecto, pretende-se ir além da eficiência energética ao nível da tecnologia, dando enfoque à componente comportamental na diminuição dos consumos.
Como tal, o principal objectivo é sensibilizar os consumidores para a utilização destes equipamentos, promovendo a redução dos consumos de energia eléctrica por via de uma utilização racional dos equipamentos.

Para a concretização deste objectivo são propostas intervenções segundo três vectores de actividade:
− Desenvolvimento de um simulador comportamental;
− Elaboração de materiais de divulgação;
− Realização de acções de sensibilização.

O desenvolvimento de ferramentas inovadoras que promovam a utilização eficiente dos electrodomésticos é uma componente fundamental deste projecto.
 

RecOil

Motivação

  • O Biodiesel produzido a partir de óleos alimentares usados (OAU) poderia substituir 1,5% do gasóleo consumido na União Europeia (UE-27), ajudando os Estados-Membros a atingir as metas de incorporação de 10% de energias renováveis ​​nos transportes e de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em 20% em 2020.
  • Estima-se que mais de 60% dos OAU produzidos na EU-27 sejam indevidamente eliminados.
  • Em geral, o canal HORECA e a indústria alimentar já procedem ao correto encaminhamento dos OAU que geram, por obrigação legal. No entanto, a cobertura do sector doméstico por sistemas de recolha é muitas vezes inexistente ou insuficiente.
  • O setor doméstico é a principal fonte de OAU em alguns países da UE, como Portugal (62%) e Itália (57%).
  • A deposição de OAU, em alguns casos ilegalmente, como lixo ou nas redes de drenagem aumenta o custo e o consumo de energia do tratamento das águas residuais, bem como as emissões de gases de efeito estufa associadas à sua biodegradação.

Objetivo

O projeto RecOil visa aumentar a produção sustentável de biodiesel e a respetiva incorporação no mercado, através do reforço da recolha de OAU gerados pelo sector doméstico. Para tal procurar-se-á contribuir para a otimização de todas as etapas da cadeia de valor OAU- Biodiesel, incluindo a recolha de OAU, sua promoção, transporte e transformação e utilização de biodiesel.

Nomeadamente, o projeto abordará as principais barreiras existentes à utilização plena dos OAU gerados:

  • Sistemas de recolha inexistentes / insuficientes / inadequados;
  • Falta de informação sobre a recolha e reciclagem de OAU e a utilização de biodiesel;
  • Reduzida quantidade de OAU recolhida ameaça a viabilidade económica dos sistemas;
  • Quadro legislativo/ normativo;
  • Entraves à venda ao público de misturas com elevada percentagem de biodiesel.

Abordagem preconizada

1 – Recolha de informação sobre as práticas correntes e as melhores práticas ao longo da cadeia de valor "OAU - biodiesel", tendo em conta as especificidades locais ou regionais:

  • Recolha de informação sobre os sistemas de gestão de OAU existentes e sobre o “estado da arte”;
  • Reuniões e workshops com as autoridades regionais / locais, operadores de recolha e valorização de OAU e outras partes-interessadas, tais como representantes de cadeias de distribuição e postos de abastecimento de combustíveis, etc.;
  • Análise do quadro legal e identificação de barreiras e oportunidades de mercado;

2 – Inquérito para identificar os métodos preferenciais de recolha de OAU na perspetiva do munícipe/utente e a predisposição da população para participar, incluindo fatores que possam atuar como barreiras ou facilitadores para uma participação mais ampla;

3 – Avaliação integrada das melhores práticas ao longo da cadeia de valor "OAU - biodiesel", tendo em conta as especificidades locais ou regionais:

  • Avaliação preliminar dos melhores métodos de recolha, transporte e transformação de OAU tendo em conta as várias dimensões de avaliação (segurança, saúde, conforto, investimento, legislação/normas, resultados comprovados, etc.);
  • Implementação de 7 projetos-piloto (2 em Portugal), de acordo com as práticas mais promissoras identificadas, para validação e demonstração dos resultados. Cada um destes projetos-piloto inclui uma campanha de comunicação.
  • Avaliação dos projetos-piloto de acordo com indicadores comuns pré-definidos.

4 – Elaboração de uma ferramenta de apoio à decisão e de um manual de boas práticas para implementação e otimização de sistemas de recolha e valorização de OAU, incluindo a respetiva promoção e incorporação do biodiesel no mercado, tendo em consideração as especificidades regionais.

5 – Disseminação generalizada do guia-online de apoio à tomada de decisão na implementação e otimização de sistemas de gestão de OAU.

Participação dos governos locais

  • Preenchimento de questionário - sistemas de recolha e valorização de OAU existentes (Julho – Agosto 2012)
  • Participação em reuniões e workshops para partilha de experiências e informação (Setembro 2012 – Fevereiro 2013)
  • Acompanhamento da implementação e avaliação de projetos-piloto a realizar no âmbito do RecOil (Março 2013 – Dezembro 2014)

Vantagens diretas para os governos locais

  • Troca de experiências, partilha das dificuldades e preocupações sentidas;
  • Acesso a informação sobre boas práticas e o “estado da arte”;
  • Acesso a informação sobre legislação e barreiras e oportunidades de mercado;
  • Acesso a metodologia, testada e validada, para implementação e otimização de sistemas de gestão de OAU tendo em conta as especificidades locais;
  • Suporte técnico aos projetos municipais de recolha e transformação de OAU.

Impactes a nível local / vantagens indiretas para os governos locais

  • Implementação / otimização de sistemas de recolha e valorização de OAU.
  • Crescimento económico local associado à cadeia "OAU - Biodiesel".
  • Mais eficiência e menos custos com o tratamento de águas residuais.
  • Melhor qualidade do ar em meio urbano.
  • Contributo para o cumprimento do regime jurídico nacional de gestão de OAU.
  • Contribuição para o cumprimento da Diretiva Aterros da UE.
  • Contribuição para o cumprimento de metas de redução de GEE - Pacto dos Autarcas.

Participação dos operadores privados de recolha e valorização de OAU

  • Disponibilização de informação sobre sistemas de recolha e valorização de OAU existentes (Julho – Setembro 2012).
  • Participação em reuniões e workshops e contributo na identificação de boas práticas de recolha e de transformação de OAU (Setembro 2012 – Fevereiro 2013).
  • Participação na identificação dos obstáculos técnicos, legais e de mercado existentes (Setembro 2012 – Fevereiro 2013).
  • Participação na implementação e avaliação de projectos-piloto a nível local/regional (Março 2013 – Dezembro 2014).

Benefícios para os operadores privados de recolha e valorização de OAU

  • O suporte técnico às suas atividades.
  • Aumento da eficiência das práticas atuais.
  • Aumento da quantidade de OAU recolhida.
  • Melhor imagem do produto final (biodiesel).

PROMOTION 3e

O principal objectivo do projecto Promotion 3e (Promotion of Energy-Efficient appliances in Europe) é promover a aquisição e utilização de electrodomésticos de elevada eficiência energética por toda a Europa, para reduzir o consumo de energia pelos electrodomésticos e as emissões de gases com efeitos de estufa. Este projecto, financiado pelo programa Energia Inteligente na Europa, envolve a participação de doze entidades de oito países da União Europeia.

Para atingir o objectivo definido, o Promotion 3e propõe-se formar os profissionais de vendas e instaladores, para poderem fornecer informação adequada e completa acerca dos benefícios e vantagens da aquisição de electrodomésticos de alta eficiência. Será criado um sistema de certificação para as lojas que utilizem e promovam boas práticas nesta matéria.

Vantagens para as lojas aderentes:

- Formação especializada sobre electrodomésticos de alta eficiência e sobre os factores que influenciam as escolhas dos consumidores, contribuindo para a melhoria do desempenho do pessoal de vendas;

- Diferenciação no mercado, através do sistema de certificação de lojas que adoptem boas práticas nestas matérias, a divulgar através da comunicação social;

- Potencial aumento das vendas de electrodomésticos de alta eficiência energética;

- Disponibilização de material informativo para os clientes;

- Reconhecimento público pela sua participação num projecto internacional que visa a promoção da eficiência energética e a sustentabilidade. 

Desenrolar do projecto e requisitos

O projecto irá decorrer ao longo de três anos, sendo constituído por cinco fases fundamentais:

- Angariação de lojas – objectivo mínimo para Portugal: 80 lojas;

- Análise comportamental – está em curso um estudo para análise do comportamento dos consumidores e definição das matérias a leccionar durante a formação das lojas aderentes ao projecto;

- Formação – a qualidade das matérias ministradas será garantida pelo estudo inicial (Factor Social) e pela supervisão da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (coordenador do projecto);

- Comunicação na loja – disponibilização de suportes informativos com o objectivo de transmitir os conceitos inerentes ao projecto;

- Comunicação com o grande público – campanha junto da comunicação social para divulgação do projecto e das vantagens do consumidor se dirigir a uma das lojas aderentes ao projecto.

Todo este projecto será monitorizado por uma entidade externa que garanta a prossecução dos objectivos definidos.

PLAAC - Arrábida

O território Arrábida, que engloba os concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal, é extremamente vulnerável aos impactes das alterações climáticas devido às suas características geográficas e socioeconómicas. Com o intuito de preparar os seus territórios para enfrentar este desafio, as três Câmaras municipais participam num projeto, coordenado pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, no âmbito do qual serão elaborados planos de adaptação climática à escala local, contribuindo para aumentar a resiliência e a capacidade de resposta destes municípios.

Este projeto PLAAC – Arrábida (Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas) é financiado através do Programa Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono do Mecanismo Financeiro EEA Grants 2014-2021, que promove a economia circular, a descarbonização da sociedade e a valorização do território e é operado em Portugal pela Secretaria Geral do Ambiente, do Ministério do Ambiente e Ação Climática.

Os três planos locais que resultarão deste projeto assumem-se como instrumentos fundamentais para preparar a comunidade a enfrentar os desafios das alterações climáticas. Com estes instrumentos, o território Arrábida criará condições para reduzir o risco climático, diminuir os eventuais impactos e promover a sua adaptação, identificando e caracterizando vulnerabilidades recentes, atuais e futuras do território, dos setores e da população.

Para o desenvolvimento destes Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas, a ENA, na qualidade de promotor do projeto, conta com a parceria das Câmaras Municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, que beneficiarão destes planos, bem como o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT, Universidade de Lisboa) e a Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT, Universidade Nova de Lisboa), que contribuirão com a sua experiência na análise e avaliação dos riscos climáticos e na capacitação das partes interessadas. O projeto contará ainda com a participação de atores-chave, públicos e privados, e da comunidade local para elaboração dos planos.

A 15 de fevereiro realizou-se a reunião de início do Projeto PLAAC através de um encontro virtual onde estiveram presentes os parceiros do projeto e o Operador do Programa EEA Grants, Secretaria Geral do Ambiente. Nos próximos meses, o projeto será apresentado à sociedade civil e partes interessadas no âmbito de uma Conferência sobre Adaptação às Alterações Climáticas.

O PLAAC – Arrábida definirá e priorizará medidas de adaptação às alterações climáticas a curto, médio e longo prazo, criando ferramentas de apoio para a assistência à população e o ordenamento do território. Irá ainda sensibilizar e capacitar os técnicos municipais e a comunidade local e os atores com relevância estratégica, para os respetivos fenómenos e para a necessidade de promover os processos de adaptação locais.

O PLAAC – Arrábida encontra-se alinhado com as vulnerabilidades e medidas identificadas no Programa de Ação para Adaptação às Alterações Climáticas (P-3AC) e a Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas 2020 (ENAAC 2020), e segue as orientações metodológicas do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC-AML), um estado da arte atual realizado à escala metropolitana, sendo necessário focá-lo para a escala municipal e integrá-lo no planeamento e ordenamento do território.

Com um orçamento global de 165 289 € e financiado em 90% pelo EEA Grants, o PLAAC – Arrábida será desenvolvido ao longo de 18 meses (até agosto de 2022).

Que são os EEA Grants?

Através do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (EEE), a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega são parceiros no mercado interno com os Estados-Membros da União Europeia. Como forma de promover um contínuo e equilibrado reforço das relações económicas e comerciais, as partes do Acordo do EEE estabeleceram um Mecanismo Financeiro plurianual, conhecido como EEA Grants, através do qual a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega apoiam financeiramente os Estados-Membros da União Europeia com maiores desvios da média europeia do PIB per capita, onde se inclui Portugal.

Os EEA Grants têm como objetivos reduzir as disparidades sociais e económicas na Europa e reforçar as relações bilaterais entre estes três países e os países beneficiários.

Para o período 2014-2021, foi acordada uma contribuição total de 2,8 mil milhões de euros para 15 países beneficiários. Portugal beneficiará de uma verba de 102,7 milhões de euros.

Vídeo PLAAC - Arrábida 


SEMINÁRIO "A ARRÁBIDA FACE AO DESAFIO CLIMÁTICO" (15/04/21)

No dia 15 de abril decorreu o Seminário online "A Arrábida face ao desafio climático", onde várias personalidades académicas, institucionais e empresariais ofereceram a sua visão e experiência sobre a afetação das alterações climáticas no território. Este evento serviu de enquadramento para a ENA apresentar o seu projeto PLAAC – Arrábida. 

Veja aqui o VÍDEO DA SESSÃO

Consulte o PROGRAMA DO EVENTO e as APRESENTAÇÕES

SISMA PLUS

Objetivos:

Este projeto, cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)no âmbito do Interreg MED, Programa Operacional de Cooperação Territorial Euroeia (CTE), pretende capitalizar os resultados alcançados no SISMA SET UP, que desenvolveu esquemas de financiamento inovadores capazes de alavancar os Fundos Estruturais Europeus e outros fundos públicos disponíveis para as administrações regionais e locais, através da atração de recursos financeiros privados para financiar projetos de investimento na reabilitação energética de edifícios públicos.

Pretende-se também facilitar a avaliação do retorno económico dos investimentos em eficiência energética e, em particular, determinar o montante mínimo de financiamento público necessário para tornar um investimento financiável.

A ferramenta Excel® SET - Subsidy Evaluation Tool, desenvolvida pelo SISMA no primeiro financiamento do Interreg MED, faz uma avaliação energética e económico-financeira de Medidas de Conservação de Energia e pode ser utilizada em quatro tipos de edifícios públicos: escolas, ginásios, edifícios de escritórios e estruturas de saúde (lares de idosos / casas de repouso). 

SISMA prevê a organização de um esquema de formação de um dia para funcionários públicos por país sobre o uso desta ferramenta de apoio à decisão, incluindo protocolos de concurso e um manual do utilizador. Todos os materiais estão disponíveis em inglês, italiano, espanhol, esloveno, francês, grego e bósnio, prevendo-se, com este projeto, a elaboração de uma versão portuguesa.

Principais ações de transferência

  • DEFINIÇÃO DO CENÁRIO: avaliação de enquadramentos legais, nacionais e locais, dos territórios “recetores” e definição dos cenários de utilização para a transferência da ferramenta de apoio à decisão.

  • UNIFORMIDADE DA FERRAMENTA: integração de secções específicas para novos territórios (ou seja, Portugal) e correspondência de diferentes necessidades de contexto, incluindo traduções para português.

  • FORMAÇÃO: por parte dos parceiros do projeto a técnicos dos municípios.

  • TUTORIAIS E TESTE DA METODOLOGIA SET: os parceiros fornecerão tutoriais para apoiar os municípios que desejem aplicar a metodologia SET.

Resultados esperados

Ferramentas e metodologias específicas de apoio à decisão (SET) transferidas e testadas pelos serviços competentes, mediante protocolos técnicos e documentação relevante. 

O SISMA visa desenvolver esquemas de financiamento inovadores que conduzam à rehabilitação energética de edifícios públicos. O projecto irá procurar os mecanismos mais apropriados para mobilizar recursos privados através das Empresas de Serviços Energéticos (ESCOs) para financiar a renovação profunda de edifícios públicos que requeiram investimentos com retornos mais longos. O projecto dará apoio às autoridades locais para enfrentarem os obstáculos administrativos e regulamentares, ajudando na aplicação da Directiva Europeia de eficiência energética dos edifícios (2010/31/UE).

SISMA prevê a organização de um esquema de formação de um dia para funcionários públicos por país para informar sobre mecanismos financeiros inovadores para a renovação profunda de energia de edifícios públicos.

PERÍODO DE IMPLENTAÇÃO DO PROJETO

O período de implentação do projeto é de 01/03/2021 até 30/06/2022.

PARCEIROS DO CONSÓRCIO

Nome da organização

País

Função

1

Agenzia per l’Energia del Friuli Venezia Giulia, coord.

Itália

Dador

2

Goriška Lokalna Energetska Agencija Nova Gorica

Eslovénia

Dador

3

Città Metropolitana di Bologna

Itália

Recetor

4

Local Energy Agency of Podravje

Eslovénia

Recetor

5

Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA)

Portugal

Recetor

6

Center for Energy, Energy Efficiency and Environment

Bósnia e Herzegovina

Recetor

Mais informação em: https://sisma.interreg-med.eu/

Facebook: @sismaproject 

Twitter: @SISMAproject

EUCityCalc

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida faz parte do consórcio europeu que está a desenvolver o projeto EuCityCalc, financiado pelo Horizonte 2020, o maior programa de investigação e inovação da União Europeia, com o objetivo de apoiar as cidades no planeamento da sua própria transição para a neutralidade climática através de uma ferramenta de modelação prospetiva.

Cumprir os objetivos do Acordo de Paris e assegurar que a Europa se torne o primeiro continente neutro em termos climáticos até 2050, exige que as cidades europeias estejam na vanguarda da transição climática. A crise climática já desencadeou muitas cidades europeias a declarar a emergência climática e a tomar medidas climáticas ambiciosas.

Embora cada vez mais cidades europeias se tenham comprometido a tornar-se neutras em termos climáticos até meados do século ou mesmo mais cedo, apenas poucas foram capazes de traduzir estes compromissos em planos de transição precisos e tangíveis para os seus territórios. Por conseguinte, é fundamental que as cidades obtenham os conhecimentos, know-how e informação necessários, a fim de fazer as escolhas certas para determinar as vias mais eficazes para a sua neutralidade climática.

Através da ferramenta de modelação prospetiva European City Calculator (adaptação à escala local da European Calculator, que modela cenários ao nível nacional a partir das emissões de Gases com Efeito Estufa), o projeto EUCityCalc fornecerá às cidades uma visão sectorial sobre o tipo e a ambição das medidas que podem tomar para alcançar a neutralidade climática.

O projeto testará esta ferramenta de modelação em 10 cidades europeias de pequena e média dimensão (Palmela, Sesimbra, Setúbal, Riga, Dijon Métropole, Mantova, Zdar, Koprivnica, Varazdin e Virovitica) e apoiá-las-á no desenvolvimento e implementação de roteiros e cenários de transição climática cientificamente robustos, detalhados e integrados.

Na sequência do projeto, a ENA irá mapear as principais partes interessadas locais nas cidades piloto, desenvolver grupos de trabalho de peritos, implementar o processo de cocriação de cenários políticos e percursos de transição para a neutralidade climática nas cidades-piloto e estabelecer um guia para integrar estes percursos e cenários políticos nos SECAPs.

Graças à aprendizagem entre pares, ao desenvolvimento de capacidades e programas de formação e ao envolvimento dos intervenientes locais em grupos de trabalho de peritos, o EUCityCalc irá capacitar as cidades na elaboração de um roteiro claro e concreto para a neutralidade climática.

EuCityCalc 

Duração: Setembro 2021 - Agosto 2024

Financiamento: EU, Horizon 2020

Orçamento ENA: 159 088€

Aviso: LC-SC3-EC-5-2020: Supporting public authorities in driving the energy transition

Website: https://europeancitycalculator.eu/

Coordinador: Energy Cities

Parceiros:

Para que possa acompanhar este projeto e manter-se informado sobre esta temática, subscreva aqui a nossa newsletter.

TURISMO + SUSTENTÁVEL

FINANCIAMENTO:

Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), aprovado pela ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

PARCERIA:

Esta medida é promovida pela ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida com a parceira da AHP - Associação da Hotelaria de Portugal.

AÇÕES:

PLATAFORMA DE MONITORIZAÇÃO E GESTÃO ENERGÉTICA E AMBIENTAL T+S

O projeto desenvolve uma Plataforma que recolhe, de forma automatizada, dados sobre o consumo de energia elétrica, gás e água bem como dados relativos à produção hoteleira, permitindo analisar, avaliar e reportar o estado e evolução do desempenho energético do hotel e compará-lo com outros estabelecimentos hoteleiros com características semelhantes.

A Plataforma T+S permite:

Quantificar as emissões de CO2 e planificar e monitorizar a implementação de planos de racionalização do consumo de energia que levem à melhoria do desempenho energético e ambiental dos hotéis.

Identificar consumos desviantes com base em algoritmos de Inteligência Artificial, cuja notificação aos responsáveis dos hotéis, induzirá a adoção de ações corretivas.

FERRAMENTA DE AUTODIAGNÓSTICO ENERGÉTICO

Permite às unidades hoteleiras refletir, de forma muito simples, sobre os seus hábitos de consumo de água e energia e gerar planos de ação que se traduzam em soluções mais eficientes para os hotéis.

CAPACITAÇÃO

Qualificação dos atores do setor, com vista a uma gestão eficiente da energia e dos recursos naturais, assumindo a sustentabilidade como um fator chave para a competitividade do setor.

REGADIO EFICIENTE

FINANCIAMENTO:

Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), aprovado pela ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

PARCERIA

Esta medida é promovida pela ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida com a parceira da S.ENERGIA - Agência Regional de Energia de Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, a RNAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional) e a AVIPE - Associação de Viticultores do Concelho de Palmela.

OBJETIVOS

  • Melhorar a eficiência dos sistemas de bombagem hidráulica para rega através da introdução de programadores/controladores de rega, variadores de velocidade a instalar nas bombas hidráulicas e panéis solares fotovoltaicos
  • Adequar os volumes de rega às reais necessidades das plantas através da gestão e monitorização com base em parâmetros climáticos e nas características das culturas
  • Munir os agricultores de informação relevante sobre as necessidades de rega das suas culturas através da criação de uma plataforma de comunicação;
  • Sensibilizar os produtores agrícolas para a necessidade e importância de recorrer a este tipo de gestão da rega por forma a melhorar a qualidade e produtividade das culturas, aumentando a eficiência energética e hídrica das explorações.

AÇÕES

  • Introdução de tecnologia eficiente (controladores, variadores de velocidade e panéis solares fotovoltaicos) que permitirá a redução do consumo energético/custos com a energia nos sistemas de bombagem. Apoio de 60% a fundo perdido para instalação destas soluções de rega eficientes.
  • Criação de uma plataforma de comunicação para comunicar as necessidades de rega das culturas
  • Apoio, informação e capacitação na gestão da rega e eficiência energética

TECNOLOGIAS A ADOTAR

  • Programadores/controladores de rega
  • Variadores de velocidade a instalar nas bombas hidráulicas
  • Painéis solares fotovoltaicos

INSTALAÇÃO DE SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA DA REGA

SOLUÇÃO TECNOLÓGICA  POUPANÇA DE ENERGIA ESTIMADA
VARIADOR DE VELOCIDADE Entre 20-50%
VARIADOR DE VELOCIDADE + SISTEMA SOLAR FOTOVOLTAICO Até 100%
CONTROLADOR DE REGA Cerca de 30%
CONTROLADOR DE REGA + VARIADOR DE VELOCIDADE Cerca de 65%

PÚBLICO-ALVO

Produtores agrícolas de regadio dos concelhos de Setúbal, Sesimbra, Palmela, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.


 

FRIO EFICIENTE NAS LOTAS E MERCADOS MUNICIPAIS DE PORTUGAL

FINANCIAMENTO

Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), aprovado pela ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

PARCERIA

Esta medida é promovida pela ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida com a parceira da S.ENERGIA - Agência Regional de Energia de Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.

CONTEXTO

Os sistemas de refrigeração de lotas e mercados municipais são grandes consumidores de energia que operam 24 horas por dia, 365 dias ao ano.

Frequentemente utilizam tecnologias obsoletas e os sistemas de controlo que comandam as câmaras frigoríficas encontram-se em situação de operação desadequada às necessidades e ao bom desempenho energético.

PÚBLICO-ALVO

Lotas incluídas na rede nacional de lotas e mercados de titularidade municipal existentes em Portugal Continental com câmaras frigoríficas dedicadas à conservação de pescado, fruta e legumes que demonstrem uma capacidade de redução do consumo de energia acima do 25%.

AÇÕES

- Campanha de informação/angariação

- Seleção de entidades participantes

- Instalação dos equipamentos eficientes e abate dos anteriores. Apoio de 65% a fundo perdido para instalação de equipamentos de refrigeração eficientes que permitirão poupanças de energia acima do 26% e recuperação do investimento na casa dos 2 anos.

- Verificação do desempenho energético. O projeto permitirá a melhoria das condições de armazenamento e conservação dos produtos que chegam ao consumidor final através da substituição dos compressores convencionais por outros mais eficientes. 

- Sensibilização/formação dos utilizadores na gestão adequada e eficiente das câmaras frigoríficas. 

SUPERSHINE

Nome do projeto: SUPERSHINE, S=Smart U=Upgraded asset-values and quality of life P=Public Private Partnership E=Extended Energy Efficiency R=Renewables triggered by the project SH=Social Housing I=Investment N=Net Zero E=European

Objetivo: "Desenvolvimento de soluções de financiamento para aumento da eficiência energética na habitação social considerando uma estratégia integrada segundo os princípios fundamentais: a) “Eficiência energética em primeiro lugar”; b) Acessibilidade; c) Descarbonização e integração de energias renováveis; d) Ciclo de vida e circularidade; e) Elevados padrões de saúde e ambientais, promovendo comportamentos energéticos sustentáveis; f) Enfrentar os desafios duplos das transições verde e digital; g) Respeito pela estética e qualidade arquitetónica.

Promotor: CIVIESCO SRL (IT)

Parceiros: ENA (PT), UoY (UK), ICONS (IT), DEMIR (TR), APRE (IT), EEIP (BE), CARTIF (ES), TENDER (UK), CIRCE (ES), HE (BE), EGC (DK), BL (DK), INSME (IT), FB (DK), ATER (IT), REA (LT), SP (RS), VZ (ES), KM (TR), ELE (UK)

Duração: 36 meses

Beneficiários: Municípios, associações, cidadãos

OBSERVATÓRIO ENERGÉTICO

FINANCIAMENTO

Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), aprovado pela ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

PARCERIA

Esta medida é promovida pela ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida com a parceira da RNAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional)

OBJETIVOS, PÚBLICO-ALVO E AÇÕES

A medida tem como objetivo promover a melhoria da eficiência no consumo de energia elétrica em equipamentos e serviços sob a gestão da administração local autárquica (municípios e suas empresas municipais), através da criação de uma plataforma para monitorização e gestão dos consumos de energia ao nível municipal.

Com esta medida pretende-se observar o consumo de energia de todos os edifícios municipais que disponham de medição do consumo de energia elétrica por telecontagem.

Objetivos: 

- Agregação de dados
- Estabelecimento e análise de indicadores de desempenho energético por edifício
- Deteção de consumos desviantes
- Benchmark 
- Capacidade preditiva 
- Report 

Ao nível da cooperação, a plataforma será desenvolvida num modelo open source e modular que permita um desenvolvimento colaborativo. Serão incentivadas outras entidades, como sejam universidades, para o desenvolvimento de módulos que venham a potenciar a plataforma adicionando-lhe funcionalidades. Esta plataforma pretende ser um agregador de dados que possam vir a ser partilhados com autoridades locais, regionais ou nacionais.

Concluído o processo de desenvolvimento e teste da plataforma, a sua utilização será promovida a nível nacional através de ações locais/regionais de promoção a realizar por todas as Agencia de Energia portuguesas. Dadas as mais-valias da plataforma espera-se uma adesão generalizada dos municípios, pelo que será possível, ainda através da plataforma, agregar e disponibilizar dados e indicadores sobre o desempenho energético das infraestruturas municipais. 

PONTO DE TRANSIÇÃO

Portugal é um dos países europeus com maiores níveis de pobreza energética, o que representa um risco sério para o bem-estar das comunidades.

Com esta iniciativa pretendemos implementar um modelo inovador de ações de proximidade ao nível do município ou da freguesia para apoiar famílias na melhoria do desempenho energético das suas habitações, contribuindo para uma transição energética justa do país.

O projeto piloto “Ponto de Transição” é uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, o CENSE – Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade (FCT-UNL) e a RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional). 

O que é a pobreza energética?

Incapacidade ou dificuldade de manter a habitação com um nível adequado de serviços energéticos essenciais (p.ex. fornecimento de energia elétrica e gás), devido a uma combinação de vários fatores tais como baixos rendimentos, baixo desempenho energético das habitações e elevados custos com energia, entre outros.

Quem está em situação de pobreza energética? 

Quem vive em habitações sem conforto térmico: muito frias no inverno ou muito quentes no verão, com infiltrações, humidade ou problemas de qualidade do ar interior. Os idosos e as crianças estão entre os grupos demográficos mais afetados. A pobreza energética tem graves repercussões na sua saúde física e mental.

Qual o impacto em Portugal? 

Portugal é dos países com maiores níveis de pobreza energética na União Europeia – entre 1,9 e 3 milhões de portugueses estão afetados1. O país apresenta também uma das maiores taxas de excesso de mortalidade no Inverno da região, estando esta diretamente associada à baixa qualidade das habitações portuguesas.

Quais as principais causas? 

  • criação tardia de legislação sobre a introdução de requisitos térmicos nos edifícios contribuiu para o baixo nível de isolamento térmico do parque habitacional e o seu fraco desempenho energético;
  • Desequilíbrio entre baixos rendimentos e preços elevados da energia. Em Portugal, o peso dos impostos nas faturas de eletricidade e gás é dos mais elevados da União Europeia;
  • Níveis desadequados de serviços energéticos, conduzindo a situações de subconsumo de energia;
  • Equipamentos de climatização pouco eficientes.

SOBRE O PROJETO PILOTO

O Ponto de Transição funciona num contentor marítimo reutilizado, transformado num espaço de atendimento presencial.

Após a sua estadia como fase piloto em várias localizações de Setúbal, Palmela e Sesimbra, o Ponto de Transição encontra-se agora no Parque do Morango, em Brejos de Azeitão (freguesia de Azeitão), facilitando a proximidade aos residentes locais, pela sua visibilidade e acessibilidade.

O Ponto de Transição conta com o apoio de um perito qualificado para prestar os seguintes serviços à população local:

  • Aconselhamento sobre faturas de eletricidade e gás
  • Informação e aconselhamento sobre a obtenção de financiamento para a renovação energética das habitações e apoio ao preenchimento de candidaturas
  • Avaliações energéticas gratuitas das habitações.

O Ponto de Transição funciona de segunda a sexta-feira (em horário das 10h00 às 14h00 e das 15h00 às 18h00),

AGENTES PARA A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Um dos serviços prestados pelo Ponto de Transição é a avaliação energética gratuita de habitações por agentes qualificados. Esta análise permite identificar oportunidades de melhoria que vão servir de base a aconselhamentos posteriores.

As avaliações devem ser agendadas presencialmente ou via telefone ou email e são conduzidas por Agentes de Transição – cidadãos selecionados entre a comunidade local, em colaboração com a Câmara Municipal de Sesimbra, e formados especificamente para este projeto.

E-mail: contacto@ponto-de-transicao.pt

Telefone/Whatsapp: 925 260 049

AGILE

Nome do projeto:  AGILE (AGnostic risk management for high Impact Low probability Events)

Financiamento: Programa Horizonte Europa 

Enquadramento: Nas últimas décadas, o panorama dos riscos alterou-se substancialmente devido a riscos novos e emergentes, como as alterações climáticas, as ciber-ameaças, as doenças infeciosas e o terrorismo. Os eventos imprevisíveis de alto risco, descritos como eventos de "alto impacto e baixa probabilidade" (HILP - High Impact Low Probability) confrontam os governos, as empresas e os decisores políticos com novos desafios, incluindo a definição das responsabilidades.

Os HILP são descritos como "eventos ou ocorrências que não podem ser facilmente antecipados, que surgem de forma aleatória e inesperada e têm efeitos imediatos e impactos significativos".  Incluem crises de grande visibilidade e mega catástrofes, como o acidente nuclear de Fukushima Daiichi, o ataque terrorista de 11 de setembro nos EUA e a pandemia de COVID-19, bem como eventos persistentes de menor visibilidade, como inundações, secas e ciclones.

Objetivo: desenvolver novas ferramentas e metodologias para compreender, antecipar e gerir os HILP, melhorando a resiliência da sociedade face a tais eventos / colmatar as atuais lacunas de conhecimento e de capacitação sobre os HILP avançando na sua definição e caraterização. 

O projeto AGILE reúne académicos de topo de diferentes áreas para uma melhor compreensão e reforço da resiliência ao HILP e para apoiar uma abordagem orientada para o impacto, que responda às necessidades reais dos profissionais e melhore a governação das catástrofes.

Público-alvo: A investigação do projeto está dirigida a profissionais da segurança e decisores políticos que gerem o risco a nível local, regional e nacional, combinando uma vasta gama de metodologias inovadoras e já existentes e integrando-as numa nova metodologia multissetorial e replicável de teste de resiliência ao risco, a fim de melhorar:

  • A COMPREENSÃO (Systems theory, Lateral thinking, Strategic Foresight, Machine Learning)
  • A ANTECIPAÇÃO (construção de cenários e exercícios práticos, análise de decisões multicritério, aprendizagem automática) e
  • A GESTÃO (avaliação da resiliência e formação estratégica para o desenvolvimento de capacidades)

O projeto irá desenvolver metodologias escaláveis e replicáveis que permitirão identificar falhas comuns na resposta a estas ameaças HILP e definir recomendações para melhorar as políticas de gestão do risco de catástrofes a nível nacional e europeu.

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, parceira do projeto, testará estas ferramentas e metodologias no concelho de Setúbal para posteriormente extrapolá-las ao resto de municípios do Território Arrábida (Palmela e Sesimbra) bem como à Área Metropolitana de Lisboa.

Data de início: O AGILE começou formalmente a 1 de outubro de 2023 e os 14 parceiros do projeto reuniram por primeira vez na Universidade Ca' Foscari de Veneza (Itália).

Parceria: O consórcio AGILE é composto por universidades, centros de investigação, ONGs, equipas de primeira intervenção e autoridades locais, regionais e nacionais.

Organizações/Autoridades:

  • Johanniter-Unfall-Hilfe e.V., Germany
  • The Ministry of Internal Affairs of Romania (Ministerul Afacerilor Interne), Romania
  • National Commissioner of the Icelandic Police, Iceland
  • Veiligheidsregio Rotterdam-Rijnmond, The Netherlands
  • City of Rotterdam (Gemeente Rotterdam), The Netherlands
  • ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, Portugal

Universidades & Centros de Investigação:

  • G.E. Pukhov Institute for Modelling in Energy Engineering, Ukraine
  • Delft University of Technology, The Netherlands
  • Euro-Mediterranean Center on Climate Change (Fondazione Centro Euro-Mediterraneo sui Cambiamenti Climatici), Italy
  • Pacific Disaster Center, University of Hawaii, USA
  • University College London, England

Peritos & consultoras

  • Prepared International UG, Germany
  • Factor Social (Consultoria em Psico-sociologia e Ambiente Lda), Portugal
  • ARTTIC Innovation GmbH, Germany

Conselho Consultivo do Projeto:

  • United Nations Office for Disaster Risk Reduction, Switzerland
  • Global Facility for Disaster Reduction and Recovery, Switzerland
  • Organisation for Economic Co-operation and Development, France
  • IFRC Risk Informed Early Action Partnership, Switzerland
  • Greater London Authority, City Resilience Manager, England
  • Dallas Fort Worth Airport, USA

Website e Redes Sociais
Website: www.project-agile.eu
Newsletter: Registo aqui

Twitter: https://twitter.com/AgileProject_Eu

LinkedIn: linkedin.com/company/project-agile

Contacto Projeto

Andreas Seipelt,
ARTTIC Innovation GmbH

Andreas.Seipelt@arttic-innovation.de

Coordenador do Projeto

Cveljo Gordana
Johanniter-Unfall-Hilfe Ev (JUH)
Gordana.Cveljo@johanniter.de

Contacto Imprensa
Verena von Scharfenberg
ARTTIC Innovation GmbH
Verena.vonScharfenberg@arttic-innovation.de  

ProLIGHTmed

Breve descrição do projeto

O projeto ProLIGHTmed (Progressive solutions in the green optimization of public lighting in the EURO-MED area), financiado pelo Programa Europeu Interreg Euro-MED 2021-2027, contribuirá para a promoção da adaptação às alterações climáticas através da otimização e facilitação de soluções de eficiência energética para a iluminação pública na área EURO-MED.

Os beneficiários directos do projeto utilizarão uma abordagem metodológica passo-a-passo e receberão ferramentas e recursos que poderão incentivar uma implementação mais eficaz dos planos energéticos locais, integrando não só aspectos técnicos, mas também socioeconómicos e ambientais.

O consórcio

Coordenador: Municipality of Tuzi (ME)

Parceiros: ENA (PT), Union of Bulgarian Black Sea Local Authorities (BG), Municipality of Leze (AL), Municipality of Pegeia (CY), Cityy of Kastela (HR), national Energy Technology Cluster (IT), Technical University of Crete (EL).

Entidades associadas: Municipality of Tuzi (ME), Environmental Protection Fund (ME), Municipality of Setúbal (PT), Cooperative Bank Kardica L.L.C. (EL), Greenesco Energy Services (EL), Municipality of Rethymnon (EL), Municipality Utility company Lezhe (AL). 

Resultados esperados 

Os resultados esperados do projeto são:

- Estabelecimento de uma estratégia regional y uma visão conjunta para os investimentos em iluminação pública, incluindo análise de potenciais fundos de financiamento;

- Aplicação de novas ferramentas inteligentes de gestão e monitorização da iluminação pública para a sua optimização;

- Implementação de investimentos para a optimização da iluinação pública em 4 localizações piloto da região MED: Tuzi (ME), Lezhe (AL), Kastela (HR) e Pegeia (CY). 

- Desenvolviemnto de uma campanha educativa e informativa sobre as novas soluções de optimização da iluminação pública na região Euro-MED. 

ORÇAMENTO 

2 949 785 €

Duração

33 meses. 1 de janeiro de 2024 - 31 de setembro de 2026