ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida
Cartaz

Junte a sua à nossa energia!

Junte a sua à nossa energia!

As Maletas da Sustentabilidade

As Maletas das Sustentabilidade têm como objetivo sensibilizar e preparar as crianças e jovens para uma viagem de transição entre o atual modelo de exploração dos recursos da Terra e novos modos de atuação e interação com a natureza, cultivando-se assim novas competências e comportamentos que contribuem para a preservação do ambiente e para uma atitude sustentável.

As maletas estão dirigidas à população escolar (pré-escolar, primeiro ciclo e segundo e terceiro ciclos) e abordam temáticas relacionadas com o clima, a eficiência energética, a mobilidade sustentável, o consumo, a economia circular, o oceano e o património natural.

O projeto é promovido pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida.

Visite a página do projeto.

Jardim Multissensorial das Energias já abriu

“O Jardim Multissensorial das Energias é um projeto muito especial porque foi concebido para ser acessível a todos, sem exceção. Queremos que este seja um espaço para todos, um jardim inclusivo”, sublinhou a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira.

O “projeto pioneiro” liderado pela Câmara Municipal de Setúbal, em parceria com a ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, materializa um investimento de perto de 276 mil euros, comparticipado em 50 por cento por fundos comunitários canalizados através do Lisboa 2020 – Programa Operacional Regional de Lisboa.

O Jardim Multissensorial das Energias, que resulta da requalificação do antigo Jardim das Escarpas de Santos Nicolau, proporciona “uma viagem interpretativa pelas diferentes energias renováveis” através de um conjunto de equipamentos instalados em seis estações.

Cada uma representa uma energia renovável – biomassa, geotermia, oceânica, solar, hídrica e eólica –, com o objetivo de ser mais um recurso de aprendizagem “disponível para utilização pela comunidade educativa e pela população escolar”.

O novo equipamento, visualmente atrativo e energeticamente eficiente, estimula os sentidos dos visitantes com recurso a contrastes de cor e diferentes aromas, texturas e sons.

Com uma vista magnífica sobre o rio Sado e a Serra da Arrábida, é ainda possível usufruir de zonas de descanso e lazer, de um canteiro de ervas aromáticas, de percursos pedonais renovados e “do ambiente de frescura oferecido pelo percurso da água no jardim".

Para a presidente Maria das Dores Meira, o novo jardim, inaugurado no Dia Mundial do Ambiente, constitui mais um contributo para a “melhoria da qualidade ambiental do concelho de Setúbal e para a salvaguarda do futuro da nossa casa comum, do nosso planeta”.

De salientar que a energia consumida no Jardim Multissensorial das Energias vai ser totalmente produzida no local, através da estação eólica ali instalada, composta por sete girândolas e um gerador de eixo horizontal instalado na cobertura do edifício onde funciona a ENA, ao lado do equipamento.

Guia de Boas Práticas Ambientais - Câmara Municipal de Setúbal

A Câmara Municipal de Setúbal reedita o Guia de Boas Práticas Ambientais após o sucesso da primeira edição. Esta publicação constitui uma importante ferramenta para promover um melhor ambiente e poupar recursos preciosos e finitos que cabe a todos preservar. 

Ao longo deste guia são dados conselhos simples para um melhor ambiente. Tão simples, tão obvios que, por vezes, nem nos lembramos de como é fácil popupar e proteger o planeta que é a nossa casa comum. 

Conjunto de ferramentas COMPOSE para uma planificação energética sustentável

Este conjunto de ferramentas tem sido desenvolvido no âmbito do Projeto COMPOSE (Interreg MED) para apoiar aos decisores políticos, responsáveis locais de desenvolvimento, técnicos de câmaras municipais e outros agentes interessados no desenvolvimento e implementação de Planos de Energia Locais/Regionais. 

EnerNetMob

O objectivo geral do projecto EnerNETMob é "reforçar a capacidade de planear e implementar "Redes Inter-regionais de Electromobilidade" que liguem cidades e regiões da zona mediterrânica a nível transnacional, através da aplicação de políticas e normas comuns". O EnerNETMob pretende planear, testar e promover planos de electromobilidade seguindo padrões comuns para sistemas de transporte eléctrico a nível transnacional, integrando redes regionais de "Equipamento de Fornecimento de Veículos Eléctricos" (EVSE) utilizando os mesmos protocolos de comunicação e distribuídos nos territórios de forma a permitir deslocações interurbanas e inter-regionais de médio alcance.

1. Breve descrição do projeto

Na Região Mediterrânica verifica-se a necessidade de:

  1.  Elaborar e implementar "Planos de Mobilidade Elétrica Sustentável" realistas e de acordo com padrões e estratégias de políticas comuns para implementar redes e infraestruturas de alimentação energética interurbanas e inter-regionais co alimentadas a partir de Fontes de Energia Renováveis (FER).
  2. Criar e gerir uma "Rede Interregional de Eletromobilidade" na área do programa espacial MED.
  3. Promover e aplicar a "partilha de mobilidade" (também para viagens interurbanas) e a "intermodalidade terra-mar" (também para as ligações a ilhas) através da utilização de sistemas de transporte elétrico.

Propõe-se, por parte de alguns parceiros, a implementação de investimentos de pequena envergadura para atualizar e alargar as infraestruturas e serviços locais para a "Rede Interregional de Eletromobilidade".

2. Objetivos

O projeto tem como objetivos:

  1. Estabelecer uma política inter-regional conjunta MED para os meios de transporte elétricos, implementando um modelo comum de "Plano de Mobilidade Elétrica Sustentável" integrado com os Planos de Ação para a Energia Sustentável (PAES) e seguindo os critérios do Pacto de Autarcas.
  2.  Implementar redes "Mediterrânicas de Eletromobilidade Interregional" paralelas e interligadas, unindo cidades, ilhas e terminais intermodais a nível regional e inter- regional.
  3. Desenvolver projetos-piloto em serviços públicos para partilha de soluções ao nível da eletromobilidade (como “e-car sharing”, “e-car pooling”,”e-bike”).
  4.  Capitalizar e partilhar políticas e estratégias inter-regionais para o transporte elétrico, bem como normas comuns e orientações de conceção para sistemas de eletromobilidade.

3. Coordenador e Parceiros

Coodenador: Region of Peloponnese (GR)

Parceiros: ENA (PT), Free Municipal Consortium of Raguse (IT), RAM - Rete Autostrade Mediterranee S.p.A. (IT), Ministry of Infrastructures of Cyprus (CY), Albanian Institute of Transport (AL), County of Primorje and Gorski Kotar (HR), Region of Thessaly (GR), Regional Development Agency of Gorizia (SL), Luka Bar Port Authority (MO), Palermo University (IT), CENIT – Center for Innovation in Transport (ES), Transport Malta (MA), Capenergies (FR), Dynamic Vision (GR), ENDESA (ES)

4. Investimento

Representa um investimento total de 5.638.200€ nas regiões abrangidas pelo consórcio do projeto.


Para mais informação sobre o projeto EnerNetMob, não hesitem em contactar a ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida na Avenida Belo Horizonte, Edifício Escarpas Santos Nicolau, em Setúbal, através do e-mail: geral@ena.com.pt, telefone: 265 546 194, ou visite o site do projeto EnerNetMob.

Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente (#ENAEA2019), 04 de Dezembro, Espinho.

O Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente é subordinado ao tema “Agências de Energia e Ambiente: Agentes de Intervenção nos Territórios”, cuja organização é promovida pela RNAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), em parceria com a Energaia - Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto e com o apoio da Câmara Municipal de Espinho.

Este evento, que terá lugar no dia 04 de Dezembro, em Espinho, no FACE - Fórum de Arte e Cultura de Espinho, tem como objetivo principal discutir temas cada vez mais emergentes para os territórios municipais, como os Contratos de Gestão de Eficiência Energética nos Municípios, as Comunidades de Energia Renovável e Modelos de Financiamento para os Municípios a partir de 2020.

O evento contará com presença do Secretário de Estado Adjunto e da Energia, Dr. João Galamba, na Sessão de Abertura.

Um dos momentos altos do ENAEA2019 será a Cerimónia de Atribuição do Energy Globe Award Portugal 2019 à RNAE. A “Energy Globe 2019” é uma iniciativa internacional, em Portugal representada pela Advantage Austria, agência austríaca de internacionalização, a qual visa reconhecer os melhores projetos mundiais na área ambiental com maior impacto social e sustentável.

No âmbito do ENAEA2019 existirá uma área dedicada a exposição/mostra de tecnologias, soluções e atividades de empresas e outras organizações, na qual marcarão presença, entre outros, a QART, SONERES, CARRIER, HELEXIA, OPENPLUS, WEEECYCLE, GRAU MAQUINARIA e LTX, bem como uma área exterior de exposição e test-drive de viaturas elétricas e híbridas de várias marcas automóveis.

As inscrições estão abertas!

Consulte o Programa e faça a sua inscrição aqui: https://bit.ly/2OlwaFA

Fórum da Mobilidade Elétrica

No dia 5 de abril de 2022 irá decorrer, em Setúbal, o Fórum da Mobilidade Elétrica.

Este encontro permitirá debater diferentes aspetos relacionados com a mobilidade elétrica, tais como o seu planeamento e financiamento, refletir sobre os seus atuais desafios com todos os atores envolvidos (fabricantes e utilizadores de veículos elétricos, distribuidores de energia, empresas, investigadores, entre outros) e abordar, de forma diferenciada, a mobilidade elétrica no setor náutico.

Para além dos painéis principais, irão decorrer sessões paralelas a cada 30 minutos, nas quais serão apresentadas e debatidas ideias e projetos relacionados com a mobilidade elétrica.

Este evento terá lugar no Fórum Luísa Todi (Avenida Luísa Todi, 61-67. 2900-459 Setúbal).

O Fórum da Mobilidade Elétrica é uma iniciativa organizada pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida no âmbito do projeto Interreg MED EnerNetMob, com o apoio da UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos e a Câmara Municipal de Setúbal.

RESERVE JÁ A DATA. 

"The Smart City in Mediterranean Territories: funding, deployment and 2021-2027 opportunities"

Territórios, empresas, centros de investigação e educação, clusters…

A ENA convida para a conferência online "The Smart City in Mediterranean Territories: funding, deployment and 2021-2027 opportunities"

A ENA e os seus parceiros do projeto EsmartCity, financiado no âmbito do programa Interreg MED, em representação de 6 territórios euro-mediterrânicos (Bósnia-Herzegovina - Espanha - França - Grécia - Itália - Portugal) estão a organizar um evento único para apresentar os resultados do trabalho de colaboração realizado, no âmbito deste projeto, ao longo dos últimos dois anos apoiando a implantação de cidades mais inteligentes e sustentáveis na área do Mediterrâneo.

O evento visa também partilhar recomendações sobre políticas públicas, incluindo apoio aos contratos públicos, e aprender tudo sobre as próximas oportunidades de financiamento europeu para o desenvolvimento de futuros projetos locais e de colaboração.

Poderá participar em reuniões transnacionais online “face-to-face” para iniciar ou reforçar parcerias dedicadas à construção de Smart Cities em 2021-2027.

Porquê participar e envolver-se?

- Adquirir conhecimentos e partilhar experiências sobre ações-piloto com soluções inovadoras para territórios urbanos mais resilientes - Digitalização - Eficiência energética - Edifícios públicos e iluminação.

- Abordar as recomendações europeias sobre contratos públicos no contexto da recuperação económica verde para apoiar e reforçar a cooperação entre autoridades públicas e empresas inovadoras.

- Conhecer as próximas oportunidades de financiamento Europeu dedicado às Smart Cities, incluindo o novo programa Interreg MED 2021-2027 e o Desafio das 100 Cidades Inteligentes, da Comissão Europeia...

PARCERIAS TRANSNACIONAIS para construir juntos a “Cidade do Amanhã”! Participe nas reuniões transnacionais online com os ecossistemas euro-mediterrânicos da Smart City e identifique futuros parceiros, consolide os seus projetos de colaboração e/ou territoriais, promova as suas inovações.

#MascaraSoNaCara

Na ENA lançamos esta campanha de uso ambientalmente responsável das máscaras e compromisso com o planeta.
Por favor, respeite as medidas de segurança sanitária sem prejudicar o Ambiente.
Contribua com a difussão desta mensagem através do HT #MascaraSoNaCara

Semana Europeia da Mobilidade

"Mobilidade com zero emissões para todos"

A Semana Europeia da Mobilidade 2020 decorre entre os dias 16 e 22 de setembro e põe o foco na importância da acessibilidade ao transporte com zero emissões, no âmbito de uma sociedade inclusiva que envolve todos.
A iniciativa encoraja as pessoas e as autoridades locais em toda a Europa a tomar medidas para alcançar o objetivo a longo prazo de um continente neutro em termos de emissões de carbono.

Portugal tem 70 municípios a participar este ano.

Mais informações: http://MobilityWeek.eu

Mobilidade Elétrica

O projeto europeu EnerNETMob, desenvolvido pela ENA em parceria com 11 países e cofinanciado pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, visa criar uma rede inter-regional de mobilidade elétrica, garantindo a ligação entre cidades e regiões mediterrânicas, através do desenvolvimento de diversas ações.

A ação piloto desenvolvida pela ENA incide na logística urbana e contempla a instalação nos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra de três postos de carregamento rápido, que permitem carregar veículos elétricos em menos de trinta minutos, com o objetivo de promover o transporte urbano sustentável e contribuir para a transição energética e a descarbonização do território.

Além disso, a ENA vai entregar um total de oito viaturas elétricas, seis bicicletas e-cargo, a repartir pelas câmaras municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, e uma carrinha e uma bicicleta, a entregar à aicep Global Parques. As novas viaturas permitem às quatro entidades testar, nas suas deslocações, as vantagens de modos sustentáveis de mobilidade.

A mobilidade urbana sustentável é uma das áreas de atuação que motivam o Território Arrábida – Património Partilhado, a marca que unifica a política de implementação de projetos intermunicipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, com forte impacte no desenvolvimento social, económico e ambiental da região. Um destes projetos é o Plano de Mobilidade Elétrica para o Território Arrábida, estratégia que propõe medidas específicas para a implementação da mobilidade elétrica na região, identificando oportunidades de intervenção segundo as características territoriais e os padrões de mobilidade e crescimento de cada município.

NOTA: As viaturas  serão entregues em cerimónia a realizar quando a situação sanitária o permita em condições de segurança. 

DIA DA FLORESTA AUTÓCTONE

É dia de festejar a Floresta Autóctone!

No dia 23 de novembro, o dia da Floresta Autóctone, lembramos que a floresta é o principal uso do solo em Portugal, do qual ocupa mais de um terço.

A floresta autóctone é formada por árvores originárias de um determinado território, e em Portugal, das 103 espécies autóctones identificadas, destacam-se o carvalho, o medronheiro, o castanheiro, o loureiro, a azinheira, o azereiro, o sobreiro, a aveleira, a alfarrobeira, o freixo, o choupo-branco ou o salgueiro-branco, entre outras espécies menos conhecidas como o pau-branco (endemismo açoriano) ou o marmulano (endemismo madeirense).

As espécies autóctones estão mais adaptadas às nossas condições de solo e clima comparativamente com espécies introduzidas, sendo por isso mais resistentes a pragas e doenças, a longos períodos de seca ou de chuva intensa.

Fazendo parte do nosso ecossistema, são matéria-prima de produtos essenciais da nossa vida, regulam o ciclo hidrológico e a qualidade da água, formam solo e contribuem para a manutenção da sua fertilidade, para o equilíbrio biológico das paisagens e para a diversidade dos recursos genéticos, constituindo-se como importantes lugares de refúgio e reprodução para inúmeras espécies animais autóctones, algumas em vias de extinção.

Embora de crescimento mais lento, as espécies autóctones são normalmente mais resistentes e resilientes aos incêndios florestais, o que aliado ao facto de apresentarem períodos de exploração mais longos, resulta na maior retenção de carbono, reforçando o seu papel fundamental na regulação do clima e contribuindo para a redução do efeito estufa.

Proteger e preservar as espécies autóctones, especialmente as que se encontram em risco de desaparecimento, passa por gerir os habitats atuais, recuperar as paisagens degradadas e reforçar a presença destas espécies, nomeadamente através de ações de plantação, ou ainda via reprodução ex-situ, isto é, fora dos habitats naturais, criando capacidade de conservação de biodiversidade e evitando a extinção de espécies mais vulneráveis.

Neste dia, partilhamos o Documentário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro (UTAD) sobre a nossa floresta autóctone e a Floresta Comum:https://youtu.be/lraLbxcNMwY

FELIZ NATAL

A equipa da ENA deseja-lhe Feliz Natal e um 2021 cheio de saúde e boa energia!

#EUFICOEMCASA

Na ENA, face à situação do COVID-19 e em cumprimento do nosso plano de contingência, continuamos a desenvolver o nosso trabalho a partir de casa.

Continuamos a atender-vos, como sempre, através do telefone, email, web e redes sociais.

Por responsabilidade, #EuFicoEmCasa

Mantenha-se informado e siga as recomendações da DGS: https://covid19estamoson.gov.pt/

PLAAC - Arrábida

Projeto PLAAC - Arrábida arranca para garantir a adaptação do território aos desafios das alterações climáticas 

O projeto irá elaborar Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas para os municípios portugueses de Setúbal, Palmela e Sesimbra

No dia 15 de fevereiro arranca o projeto PLAAC – Arrábida (Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas) com o intuito de preparar o território Arrábida (que engloba os concelhos portugueses de Setúbal, Palmela e Sesimbra) para enfrentar os desafios das alterações climáticas através da elaboração de planos de adaptação, contribuindo para aumentar a resiliência e a capacidade de resposta destes municípios.

Este projeto PLAAC – Arrábida é financiado através do Programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono” do Mecanismo Financeiro EEA Grants 2014-2021, que promove a economia circular, a descarbonização da sociedade e a valorização do território e é operado em Portugal pela Secretaria Geral do Ambiente, do Ministério do Ambiente e Ação Climática.

Para o desenvolvimento destes Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas, a ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, na qualidade de promotor do projeto, conta com a parceria das Câmaras Municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, que beneficiarão destes planos, bem como o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT, Universidade de Lisboa) e a Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT, Universidade Nova de Lisboa), que contribuirão com a sua experiência na análise e avaliação dos riscos climáticos e na capacitação das partes interessadas. O projeto contará ainda com a participação de atores-chave, públicos e privados, e da comunidade local.

Os três planos locais que resultarão deste projeto assumem-se como instrumentos fundamentais para preparar a comunidade a enfrentar os desafios das alterações climáticas. Com estes instrumentos, o território Arrábida criará condições para reduzir o risco climático, diminuir os eventuais impactos e promover a sua adaptação, identificando e caracterizando vulnerabilidades recentes, atuais e futuras do território, dos setores e da população.

O PLAAC – Arrábida definirá e priorizará medidas de adaptação às alterações climáticas a curto, médio e longo prazo, criando ferramentas de apoio para a assistência à população e o ordenamento do território. Irá ainda sensibilizar e capacitar os técnicos municipais, a comunidade local e os atores com relevância estratégica, para os respetivos fenómenos e para a necessidade de promover os processos de adaptação locais.

O PLAAC – Arrábida encontra-se alinhado com as vulnerabilidades e medidas identificadas no Programa de Ação para Adaptação às Alterações Climáticas (P-3AC) e a Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas 2020 (ENAAC 2020), e segue as orientações metodológicas do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC-AML), um estado da arte atual realizado à escala metropolitana, sendo necessário focá-lo para a escala municipal e integrá-lo no planeamento e ordenamento do território.

Com um orçamento global de 165 289 € e financiado em 90% pelo EEA Grants, o PLAAC – Arrábida será desenvolvido ao longo de 18 meses (até agosto de 2022). Após a reunião técnica de início com os parceiros e o Operador do Programa EEA Grants, o projeto será apresentado nos próximos meses à sociedade civil e parceiros no âmbito de uma Conferência sobre Adaptação às Alterações Climáticas.

Que são os EEA Grants?

Através do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (EEE), a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega são parceiros no mercado interno com os Estados-Membros da União Europeia.

Como forma de promover um contínuo e equilibrado reforço das relações económicas e comerciais, as partes do Acordo do EEE estabeleceram um Mecanismo Financeiro plurianual, conhecido como EEA Grants, através do qual a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega apoiam financeiramente os Estados-Membros da União Europeia com maiores desvios da média europeia do PIB per capita, onde se inclui Portugal.

Os EEA Grants têm como objetivos reduzir as disparidades sociais e económicas na Europa e reforçar as relações bilaterais entre estes três países e os países beneficiários.

Para o período 2014-2021, foi acordada uma contribuição total de 2,8 mil milhões de euros para 15 países beneficiários. Portugal beneficiará de uma verba de 102,7 milhões de euros.

PLANO DE MOBILIDADE ELÉTRICA DA ARRÁBIDA

Os municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra apresentam no dia 17 de junho no Jardim Multissensorial das Energias (Setúbal) a sua estratégia conjunta de mobilidade elétrica para o Território Arrábida. O documento expõe uma proposta de soluções que visam a promoção e suporte ao veículo elétrico, respondendo às necessidades de mobilidade dos cidadãos e municípios em termos de logística de proximidade, deslocações quotidianas, serviços, turismo, comércio e acesso a áreas protegidas.

O Plano de Mobilidade Elétrica da Arrábida ambiciona, para o seu território, uma mobilidade elétrica que melhore a qualidade de vida dos cidadãos, que estimule a recuperação de espaços públicos para as pessoas, que fomente o desenvolvimento urbano e rural, contribuindo para um meio ambiente mais seguro, limpo e agradável, promovendo a coesão social e o crescimento económico no território.

Desta forma, o Plano desenha toda uma estratégia geral de mobilidade elétrica para o Território Arrábida com propostas de medidas específicas (distribuição e localização de postos públicos de carregamento elétrico, sistema de bicicletas elétricas partilhadas, transporte público elétrico, zonas de baixas emissões, micro mobilidade elétrica, políticas de estacionamento, logística de proximidade, plano de comunicação e plataforma online de mobilidade elétrica). Em relação às infraestruturas, esta estratégia para uma mobilidade elétrica inclusiva, participada e integradora pretende potenciar uma rede pública de postos de carregamento elétrico capaz de responder eficazmente ao universo de veículos atual e futuro, implantada e distribuída territorialmente em locais de acesso público.

Sendo a previsão de crescimento anual do número de pontos de carregamento na EU de 12%, o plano localiza e dimensiona as infraestruturas de carregamento elétrico e a sua distribuição no território segundo cenários de 1-2, 5 e 10 anos. Estima-se assim para o Território Arrábida uma rede composta por 209 pontos de carregamento normais – semirrápidos e por 76 pontos de carregamento rápido para 2030.

O documento identifica modelos de exploração e oportunidades de intervenção segundo as características territoriais, os padrões de mobilidade e crescimento dos três municípios. Sugere ainda instrumentos financeiros e de planeamento a ativar para criação das infraestruturas de veículos elétricos, avalia requisitos técnicos, de interoperabilidade e recursos de TIC aplicáveis à rede de postos de carregamento. Além disso, estabelecem-se planos de estacionamento e serviços complementares de mobilidade sustentável para o território.

No Plano abordam-se também os potenciais impactos da mobilidade elétrica nas redes de transporte, assim como as oportunidades de ligação entre as infraestruturas existentes, os modos de deslocação suaves e os transportes públicos.

Este Plano pretende ser parte integrante dos planos de mobilidade sustentável dos respetivos municípios e é coerente com os conteúdos dos Planos de Mobilidade e dos Planos de Qualidade do Ar adotados a nível europeu, nacional e regional, bem como com o Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável da Área Metropolitana de Lisboa.

Constituindo-se como um instrumento de planeamento, este documento deverá ser complementado com os recursos materiais, financeiros e humanos adequados à sua implementação.

Viaturas elétricas e carregadores rápidos para os municípios

O Plano de Mobilidade Elétrica da Arrábida é fruto do trabalho conjunto da ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida e dos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra e enquadrado no projeto “EnerNetMob: Mediterranean Interregional Electromobility Networks for intermodal and interurban low carbon transport systems”. Este projeto está cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) no âmbito do Interreg MED, Programa Operacional de Cooperação Territorial Europeia (CTE).

O projeto EnerNETMob desenha, testa e melhora "Planos de Mobilidade Elétrica Sustentáveis" nos territórios envolvidos (16 parceiros de 12 países europeus) de acordo com normas comuns e políticas de baixo carbono. O objetivo é criar uma rede inter-regional de mobilidade elétrica garantindo a ligação entre cidades e regiões na área mediterrânica através de ações piloto que abordam três grandes desafios para a mobilidade elétrica: o transporte intermodal marítimo-rodoviário, a mobilidade partilhada e a logística urbana.

No âmbito deste projeto, a ação piloto da ENA incide na logística urbana, disponibilizando viaturas elétricas que permitirão aos serviços municipais e a aicep Global Parques testar, nas suas deslocações, as vantagens de modos sustentáveis de mobilidade. Ainda integrados nesta ação piloto, a ENA irá instalar três postos de carregamento rápido, distribuídos pelos três municípios, que permitirão carregar veículos elétricos em menos de 30 minutos, promovendo o transporte urbano sustentável e contribuindo assim para a transição energética e a descarbonização do território.

Os resultados do projeto EnerNETMob promovem, junto das autoridades públicas, estratégias de transporte de baixas emissões de carbono, de forma a incluir, a nível regional e nacional, futuros investimentos na mobilidade elétrica.

CONCURSO "CONSTRÓI O TEU VEÍCULO ELÉTRICO"

O concurso “Constrói o teu veículo elétrico” é uma iniciativa promovida para o ano letivo 2021/22 pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida.

Este concurso insere-se no âmbito do Fórum Internacional da Mobilidade Elétrica, que irá decorrer em Setúbal e pretende abordar, de forma integrada, as várias facetas da mobilidade com todos os atores envolvidos: fabricantes e utilizadores de veículos elétricos, distribuidores de energia, empresas, investigadores, entre outros.

A participação no concurso “Constrói o teu veículo elétrico” implica que uma equipa de alunos orientada por pelo menos um professor e podendo ser co-orientada por familiares dos alunos, desenvolva um veículo elétrico durante o ano letivo de 2021/22, devendo recorrer, sempre que possível, a materiais reutilizados que teriam como destino a reciclagem ou o lixo indiferenciado.

No âmbito do concurso, entende-se como veículo elétrico, um veículo de uma duas mais rodas, movimentado autonomamente a energia elétrica e capaz de transportar um ocupante.

O concurso rege-se pelo presente REGULAMENTO e as candidaturas estão abertas até 19 de março de 2022. Participa! 

VOLTA À ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA EM BICICLETA

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade de 2021 (16 a 22 de setembro) este ano com o tema central “Mova-se de forma sustentável. Seja saudável”, a TML- Transportes Metropolitanos de Lisboa, cuja acionista única é a Área Metropolitana de Lisboa, encontra-se em parceria com os municípios desta, e com o apoio de algumas agências de energia, a organizar uma iniciativa denominada “Volta à Área Metropolitana de Lisboa em bicicleta”, nos dias  18 e 19 de setembro de 2021.

O passeio percorrerá os 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa e os participantes poderão escolher uma ou ambas as margens, ou realizar apenas a parte do percurso que se inicia no seu município. A volta é gratuita, acessível a todos, sem limite de idade, e o grau de dificuldade dependerá do número de quilómetros percorridos. O dia 18 de setembro (sábado) servirá para descobrir a margem norte do Tejo, e o dia 19 de setembro (domingo) será dedicado à margem sul.

Integrado na iniciativa acima referida, os municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra com o apoio e a coordenação da ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, realizarão no domingo 19 de setembro os seguintes percursos:

Percurso Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel - Quinta do Conde

Horário: partida prevista pelas 9h / chegada prevista pelas 12h

Extensão do percurso: 29,1 km

Início do percurso:

Partida - Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel

  • N379
  • N379-1
  • Aldeia de Irmãos – Rua 5 de Abril
  • Vila Nogueira de Azeitão - Rua José Augusto Coelho
  • Rotunda de Picheleiros
  • N10
  • Alameda Salgueiro Maia – Quinta do Conde
  • Avenida Norton de Matos - Quinta do Conde
  • Parque da Vila – Quinta do Conde (chegada)

Percurso Palmela - Quinta do Conde

Horário: partida prevista pelas 10h / chegada prevista pelas 12h

Extensão do percurso: 18,5 km

Início do percurso:

Partida – Largo São João Baptista  - Palmela

  • Avenida da Liberdade - Palmela
  • N379
  • N10
  • Rotunda de Picheleiros
  • N10
  • Alameda Salgueiro Maia – Quinta do Conde
  • Avenida Norton de Matos - Quinta do Conde
  • Parque da Vila – Quinta do Conde (chegada)

Percurso Setúbal  - Quinta do Conde

Horário: partida prevista pelas 10h / chegada prevista pelas 12h

Extensão do percurso: 18,9 km

Início do percurso:

Partida – Largo José Afonso  - Setúbal

  • Avenida Luisa Todi - Setúbal
  • Rua José Pereira Martins
  • Avenida General Daniel de Sousa
  • N10
  • Rotunda de Picheleiros
  • N10
  • Alameda Salgueiro Maia – Quinta do Conde
  • Avenida Norton de Matos - Quinta do Conde
  • Parque da Vila – Quinta do Conde (chegada)

A inscrição é gratuita mas condição obrigatória para ter direito ao Seguro. Para regressar, pode utilizar de forma gratuita o comboio da Fertagus

Esta iniciativa pretende dar a conhecer diferentes percursos de ligação, unindo os municípios através da rede de ciclovias existente, sempre que seja possível.

O evento, da responsabilidade da TML, é coorganizado com a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta, Federação Portuguesa de Ciclismo e municípios da AML, e tem como parceiros a CP-Comboios de Portugal, Fertagus, Infraestruturas de Portugal, Metropolitano de Lisboa, MTS e Transtejo/Soflusa.

O passeio decorrerá de acordo com as medidas gerais recomendadas pela Direção-Geral da Saúde para a vida em sociedade e durante a prática desportiva (higienização frequente das mãos, e, sempre que aplicável, o distanciamento físico e a utilização de máscara).

Mais INFORMAÇÕES SOBRE PERCURSOS E INSCRIÇÕES em www.tmlmobilidade.pt

Compra coletiva de energia RNAE & Selectra

A RNAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional) e a Selectra uniram-se nesta iniciativa de Compra Coletiva de energia em Portugal.

A Compra Coletiva de energia consiste na união de um grupo de pessoas/entidades que negoceia uma tarifa de energia comum, mais atrativa e vantajosa comparativamente às existentes no mercado.

Esta iniciativa é totalmente gratuita e não implica qualquer fidelização ou compromisso da parte dos inscritos/interessados.

A Selectra, em parceria com a RNAE, estará encarregue de todo o processo de negociação. Desta forma, se deseja participar nesta iniciativa, terá apenas que preencher o FORMULÁRIO com os seus dados e aguardar até entrarmos em contacto consigo logo que tivermos a melhor proposta do mercado para si.

Em suma, tratamos de todo o processo por si e... finalmente, poderá usufruir de uma tarifa única e mais económica e assim começar a poupar dinheiro na sua fatura da luz e gás!

Quer fazer parte desta iniciativa ou continua com dúvidas sobre as vantagens da Compra Coletiva? Saiba tudo aqui.

Como funciona a compra coletiva: passo a passo

  1. Inscrição grátis e sem compromisso: para participar na compra coletiva, necessita apenas de preencher o formulário de contacto básico e sem compromisso.
  2. Seguidamente, a Selectra irá negociar, junto das companhias de energia, as melhores tarifas de eletricidade e gás natural para o conjunto de todos os participantes inscritos na iniciativa.
  3. Finalmente, a Selectra irá entrar em contacto consigo, para o contacto fornecido no formulário inicial, para apresentar a melhor oferta conseguida para si.
  4. Poupe na fatura de eletricidade e gás natural: se a tarifa que conseguirmos negociar para si lhe parecer vantajosa, basta contatar a Selectra e começar logo a poupar dinheiro na sua fatura de energia.

FELIZ NATAL

A equipa da ENA deseja-lhe Felizes e Sustentáveis Festas! 

PONTO DE TRANSIÇÃO

Portugal é um dos países europeus com maiores níveis de pobreza energética, o que representa um risco sério para o bem-estar das comunidades.

Com esta iniciativa pretendemos implementar um modelo inovador de ações de proximidade ao nível do município ou da freguesia para apoiar famílias na melhoria do desempenho energético das suas habitações, contribuindo para uma transição energética justa do país.

O projeto piloto “Ponto de Transição” é uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, o CENSE – Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade (FCT-UNL) e a RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional). 

O que é a pobreza energética?

Incapacidade ou dificuldade de manter a habitação com um nível adequado de serviços energéticos essenciais (p.ex. fornecimento de energia elétrica e gás), devido a uma combinação de vários fatores tais como baixos rendimentos, baixo desempenho energético das habitações e elevados custos com energia, entre outros.

Quem está em situação de pobreza energética? 

Quem vive em habitações sem conforto térmico: muito frias no inverno ou muito quentes no verão, com infiltrações, humidade ou problemas de qualidade do ar interior. Os idosos e as crianças estão entre os grupos demográficos mais afetados. A pobreza energética tem graves repercussões na sua saúde física e mental.

Qual o impacto em Portugal? 

Portugal é dos países com maiores níveis de pobreza energética na União Europeia – entre 1,9 e 3 milhões de portugueses estão afetados1. O país apresenta também uma das maiores taxas de excesso de mortalidade no Inverno da região, estando esta diretamente associada à baixa qualidade das habitações portuguesas.

Quais as principais causas? 

  • criação tardia de legislação sobre a introdução de requisitos térmicos nos edifícios contribuiu para o baixo nível de isolamento térmico do parque habitacional e o seu fraco desempenho energético;
  • Desequilíbrio entre baixos rendimentos e preços elevados da energia. Em Portugal, o peso dos impostos nas faturas de eletricidade e gás é dos mais elevados da União Europeia;
  • Níveis desadequados de serviços energéticos, conduzindo a situações de subconsumo de energia;
  • Equipamentos de climatização pouco eficientes.

Sobre o Projeto Piloto

O Ponto de Transição funciona num contentor marítimo reutilizado, transformado num espaço de atendimento presencial.

Após a sua estadia como fase piloto em várias localizações de Setúbal, Palmela e Sesimbra, o Ponto de Transição encontra-se agora no Parque do Morango, em Brejos de Azeitão (freguesia de Azeitão), facilitando a proximidade aos residentes locais, pela sua visibilidade e acessibilidade.

O Ponto de Transição conta com o apoio de um perito qualificado para prestar, de forma completamente gratuita, os seguintes serviços à população local:

  • Aconselhamento sobre faturas de eletricidade e gás
  • Informação e aconselhamento sobre a obtenção de financiamento para a renovação energética das habitações e apoio ao preenchimento de candidaturas
  • Avaliações energéticas gratuitas das habitações.

O Ponto de Transição funciona de segunda a sexta-feira (em horário das 10h00 às 14h00 e das 15h00 às 18h00),

Agentes para a Transição Energética

Um dos serviços prestados pelo Ponto de Transição é a avaliação energética gratuita de habitações por agentes qualificados. Esta análise permite identificar oportunidades de melhoria que vão servir de base a aconselhamentos posteriores.

As avaliações devem ser agendadas presencialmente ou via telefone ou email e são conduzidas por Agentes de Transição – cidadãos selecionados entre a comunidade local, em colaboração com as Câmaras Municipais/Juntas de Freguesia, e formados especificamente para este projeto.

E-mail: contacto@ponto-de-transicao.pt

Telefone/Whatsapp: 925 260 049

Eleições dos novos órgãos sociais da ENA para o triénio 2022-2025

Lista dos novos órgãos sociais da ENA para o triénio 2022-2025:

SET - Subsidy Evaluation Tool

SISMA PLUS oferece aos municípios uma ferramenta de apoio à decisão para investimentos de eficiência energética em edifícios públicos

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, em parceria com cinco parceiros internacionais, desenvolveu durante 18 meses o projeto SISMA PLUS, que visa melhorar a gestão da energia em edifícios públicos a nível transnacional ajudando os municípios da região mediterrânica a financiar projetos de requalificação energética dos seus edifícios.

O SISMA PLUS oferece a SET – Subsidy Evaluation Tool, uma ferramenta de apoio à decisão para avaliar a viabilidade dos investimentos em eficiência energética no âmbito de processos de renovação de edifícios públicos. Financiado pelo programa Interreg MED, este projeto que agora finaliza arrancou em fevereiro de 2021 e conta com seis parceiros, sendo a ENA o único representante Português.

Esta ferramenta, completamente gratuita e passível de adaptação a diferentes realidades locais, fornece uma avaliação energética e financeira das medidas de eficiência energética, permitindo otimizar investimentos com longos períodos de retorno e riscos a longo prazo, típicos em processos de renovação profunda de edifícios. Esta iniciativa capacita os municípios para planear a priorização de intervenções de reabilitação em edifícios públicos, minimizando o financiamento público necessário e maximizando a poupança.

Durante o mês de junho, a ENA realizou uma sessão de formação para apresentar e explorar as potencialidades desta ferramenta junto de entidades locais e foi testada em uma dezena de edifícios públicos portugueses. A ferramenta foi também apresentada durante a Assembleia Geral da RNAE, a Associação das Agências de Energia e Ambiente - Rede Nacional, a fim de multiplicar, através das diversas agências de energia e ambiente portuguesas, a ajuda aos municípios para ultrapassar as barreiras ao financiamento de investimentos em matéria de renovação de edifícios públicos.

Descarregue aqui a ferramenta SET - SUBSIDY EVALUATION TOOL e o MANUAL DO UTILIZADOR (Português). 

UM MINUTO POR DIA, VAMOS FECHAR A TORNEIRA À SECA

Com o apelo “Vamos fechar a torneira à seca”, o Grupo Águas de Portugal e a Agência Portuguesa do Ambiente, em parceria com a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos e com o financiamento do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, lançam uma campanha de comunicação com o objetivo de promover a redução de consumos e o uso eficiente de água no contexto de seca que se vive em Portugal.

Saiba como fazer uma gestão eficiente da água...

- na sua habitação

- nos edifícios 

- na agricultura

- na indústria

- nos municípios e entidades gestoras

Ajuda o detetive das fugas de água (Material para crianças) 

FELIZ NATAL

A equipa da ENA deseja-lhe Feliz Natal 2022! 

Fórum da Mobilidade Elétrica no setor Náutico

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, com a colaboração da Câmara Municipal de Sesimbra, organiza o Fórum da Mobilidade Elétrica no Setor Náutico, que terá lugar no próximo dia 26 de outubro no Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra.

Tal como nos transportes rodoviários, o sector náutico está a fazer a sua transição para a mobilidade elétrica. O objetivo é substituir os motores de combustão por uma propulsão ecológica que proteja o ambiente, neste caso com especial ênfase no ambiente marinho.

Este encontro pretende fomentar uma reflexão dinâmica e participativa sobre a aposta pela sustentabilidade de um setor da maior relevância, o náutico, abordando questões técnicas e operacionais da mobilidade elétrica, bem como a sua importância estratégica para o bem-estar ambiental, social e económico das comunidades.

Para além dos painéis principais, durante o evento serão também apresentadas diversas iniciativas e projetos de mobilidade elétrica no setor náutico.

Reserve já a data e faça aqui a sua inscrição: 

INSCRIÇÕES

programa

As Tertúlias do Jardim

A ENA organiza uma série de tertúlias informais no Jardim Multissensorial das Energias, onde reunimos amigos, família, colegas ou vizinhos para discutir as questões climáticas mais prementes do nosso tempo e fazemos com que as pessoas falem das suas preocupações e ideias em torno da sustentabilidade e a transição energética.

Estes debates irão permitir-nos exprimir as nossas ideias e aprender uns com os outros, rumo à neutralidade climática do nosso território!

PRÓXIMA TERTÚLIA: primavera 2024

As tertúlias decorrem no Jardim Multissensorial das Energias (Escarpas de Santos Nicolau, Setúbal)

A participação é gratuita e não precisa de inscrição. Esperamos vê-lo lá!

DIA DA FLORESTA AUTÓCTONE

No dia 23 de novembro, o dia da Floresta Autóctone, lembramos que a floresta é o principal uso do solo em Portugal, do qual ocupa mais de um terço.

A floresta autóctone é formada por árvores originárias de um determinado território, e em Portugal, das 103 espécies autóctones identificadas, destacam-se o carvalho, o medronheiro, o castanheiro, o loureiro, a azinheira, o azereiro, o sobreiro, a aveleira, a alfarrobeira, o freixo, o choupo-branco ou o salgueiro-branco, entre outras espécies menos conhecidas como o pau-branco (endemismo açoriano) ou o marmulano (endemismo madeirense).

As espécies autóctones estão mais adaptadas às nossas condições de solo e clima comparativamente com espécies introduzidas, sendo por isso mais resistentes a pragas e doenças, a longos períodos de seca ou de chuva intensa.

Fazendo parte do nosso ecossistema, são matéria-prima de produtos essenciais da nossa vida, regulam o ciclo hidrológico e a qualidade da água, formam solo e contribuem para a manutenção da sua fertilidade, para o equilíbrio biológico das paisagens e para a diversidade dos recursos genéticos, constituindo-se como importantes lugares de refúgio e reprodução para inúmeras espécies animais autóctones, algumas em vias de extinção.

Embora de crescimento mais lento, as espécies autóctones são normalmente mais resistentes e resilientes aos incêndios florestais, o que aliado ao facto de apresentarem períodos de exploração mais longos, resulta na maior retenção de carbono, reforçando o seu papel fundamental na regulação do clima e contribuindo para a redução do efeito estufa.

Proteger e preservar as espécies autóctones, especialmente as que se encontram em risco de desaparecimento, passa por gerir os habitats atuais, recuperar as paisagens degradadas e reforçar a presença destas espécies, nomeadamente através de ações de plantação, ou ainda via reprodução ex-situ, isto é, fora dos habitats naturais, criando capacidade de conservação de biodiversidade e evitando a extinção de espécies mais vulneráveis.

Neste dia, queremos partilhar o documentário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro (UTAD) sobre a nossa floresta autóctone e a Floresta Comum: https://youtu.be/lraLbxcNMwY

Feliz Natal 2023

A equipa da ENA deseja-lhe Feliz Natal e um 2024 cheio de saúde e energia! 

PROGRAMA DE FORMAÇÃO EUCITYCALC

Junte-se ao programa de formação gratuito sobre a ferramenta web EU City Calculator para sustentar a trajetória de transição da sua cidade em visualizações esclarecedoras de cenários de baixo carbono, suportados com os dados reais da sua cidade, bem como algumas tendências sociodemográficas-chave. A formação consta de dois cursos de duas horas de duração cada. Não é necessário conhecimento prévio de ferramentas de visualização de dados e gestão.

Uma experiência de formação envolvente e completa

O programa de formação EUCityCalc será composto por aulas tradicionais, atividades interativas, trabalho individual e em equipa, e aqueles que completarem todas as atividades e passarem com sucesso nos testes de conhecimento, obterão um certificado. De facto, a formação visa desenvolver a capacidade e as habilidades dos participantes envolvendo-os com uma abordagem de aprendizagem ativa.

O primeiro curso está subordinado ao tema #1 Construir cenários baseados em dados para a neutralidade climática das cidades e estará disponível de 26 de fevereiro a 31 de abril. Uma vez concluído este curso, será capaz de:

  • Identificar as mais-valias da adoção de uma ferramenta de modelação (como a EU City Calculator);
  • Incorporar esta ferramenta na estratégia de sua cidade para a neutralidade climática.

O segundo curso está subordinado ao tema #2 Estabelecer a ligação entre políticas, dados e cenários de baixo carbono e estará disponível de 15 de abril a 31 de julho. Ao concluir este curso, será capaz de:

  • Ponderar todo o potencial das ferramentas de modelação e, nomeadamente, da EU City Calculator;
  • Avaliar os recursos necessários para a sua implementação;
  • Encontrar o argumento certo para que a sua cidade adote a EU City Calculator.

Ao participar na formação, familiarizar-se-á progressivamente com as ferramentas de modelação de dados e descobrirá como utilizar a EU City Calculator para desenhar roteiros de transição ao nível local. No final do programa de formação, a ferramenta web estará disponível gratuitamente, e poderá carregar autonomamente os dados da sua cidade e utilizá-la para envolver aos intervenientes relevantes locais e apoiar os processos de tomada de decisão.

Por fim, não perca a oportunidade de participar na formação presencial oferecida pela ENA – Agência da Energia e Ambiente da Arrábida em Portugal em junho de 2024. Esta formação – um workshop de dois dias com exercícios práticos - ajudá-lo-á a utilizar a EU City Calculator: desde a recolha de dados até a implementação de roteiros de neutralidade climática.

Registre-se agora para receber a nossa newsletter e saber quando se inscrever na formação presencial patrocinada pelo projeto.

Uma ferramenta web projetada com cidades para atender às suas necessidades relacionadas com o clima

A EU City Calculator é uma ferramenta web gratuita e de código aberto desenhada com e pelas cidades no âmbito de um projeto financiado pelo Programa Horizonte (EUCityCalc), reunindo onze parceiros europeus em oito países diferentes (Bélgica, Croácia, República Checa, França, Alemanha, Itália, Letônia e Portugal), lideradas pela Energy Cities. Além disso, a ferramenta web foi testada em 10 cidades-piloto europeias de diferentes tamanhos e com diferentes condições socioeconômicas, que contribuíram significativamente para simplificar o processo de inserção de dados e melhorar a experiência do utilizador.

O programa de formação supõe um apoio adicional para as cidades e os intervenientes locais relevantes explorarem todo o potencial dos dados para analisarem a situação a nível local e desenvolverem roteiros de transição, visualizando o impacto potencial de algumas ações de mitigação através de uma ferramenta de modelação de dados cientificamente sólida. Inscreva-se já!!

O programa EU City Calculator em resumo:

Formato: dois cursos + workshop presencial nos seis países-piloto

Duração: 4 horas

Aulas em vídeo: 50%

Atividades: 20%

Testes: 20%

Leitura: 10%

Certificado: no final de cada curso

Pré-requisitos: nenhum

Comece hoje a sua viagem de aprendizagem rumo à neutralidade climática da sua cidade!

PLANO DE MOBILIDADE ELÉTRICA DA ARRÁBIDA

Os municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra apresentam no dia 17 de junho no Jardim Multissensorial das Energias (Setúbal) a sua estratégia conjunta de mobilidade elétrica para o Território Arrábida. O documento expõe uma proposta de soluções que visam a promoção e suporte ao veículo elétrico, respondendo às necessidades de mobilidade dos cidadãos e municípios em termos de logística de proximidade, deslocações quotidianas, serviços, turismo, comércio e acesso a áreas protegidas.

O Plano de Mobilidade Elétrica da Arrábida ambiciona, para o seu território, uma mobilidade elétrica que melhore a qualidade de vida dos cidadãos, que estimule a recuperação de espaços públicos para as pessoas, que fomente o desenvolvimento urbano e rural, contribuindo para um meio ambiente mais seguro, limpo e agradável, promovendo a coesão social e o crescimento económico no território.

Desta forma, o Plano desenha toda uma estratégia geral de mobilidade elétrica para o Território Arrábida com propostas de medidas específicas (distribuição e localização de postos públicos de carregamento elétrico, sistema de bicicletas elétricas partilhadas, transporte público elétrico, zonas de baixas emissões, micro mobilidade elétrica, políticas de estacionamento, logística de proximidade, plano de comunicação e plataforma online de mobilidade elétrica). Em relação às infraestruturas, esta estratégia para uma mobilidade elétrica inclusiva, participada e integradora pretende potenciar uma rede pública de postos de carregamento elétrico capaz de responder eficazmente ao universo de veículos atual e futuro, implantada e distribuída territorialmente em locais de acesso público.

Sendo a previsão de crescimento anual do número de pontos de carregamento na EU de 12%, o plano localiza e dimensiona as infraestruturas de carregamento elétrico e a sua distribuição no território segundo cenários de 1-2, 5 e 10 anos. Estima-se assim para o Território Arrábida uma rede composta por 209 pontos de carregamento normais – semirrápidos e por 76 pontos de carregamento rápido para 2030.

O documento identifica modelos de exploração e oportunidades de intervenção segundo as características territoriais, os padrões de mobilidade e crescimento dos três municípios. Sugere ainda instrumentos financeiros e de planeamento a ativar para criação das infraestruturas de veículos elétricos, avalia requisitos técnicos, de interoperabilidade e recursos de TIC aplicáveis à rede de postos de carregamento. Além disso, estabelecem-se planos de estacionamento e serviços complementares de mobilidade sustentável para o território.

No Plano abordam-se também os potenciais impactos da mobilidade elétrica nas redes de transporte, assim como as oportunidades de ligação entre as infraestruturas existentes, os modos de deslocação suaves e os transportes públicos.

Este Plano pretende ser parte integrante dos planos de mobilidade sustentável dos respetivos municípios e é coerente com os conteúdos dos Planos de Mobilidade e dos Planos de Qualidade do Ar adotados a nível europeu, nacional e regional, bem como com o Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável da Área Metropolitana de Lisboa.

Constituindo-se como um instrumento de planeamento, este documento deverá ser complementado com os recursos materiais, financeiros e humanos adequados à sua implementação.

Viaturas elétricas e carregadores rápidos para os municípios

O Plano de Mobilidade Elétrica da Arrábida é fruto do trabalho conjunto da ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida e dos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra e enquadrado no projeto “EnerNetMob: Mediterranean Interregional Electromobility Networks for intermodal and interurban low carbon transport systems”. Este projeto está cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) no âmbito do Interreg MED, Programa Operacional de Cooperação Territorial Europeia (CTE).

O projeto EnerNETMob desenha, testa e melhora "Planos de Mobilidade Elétrica Sustentáveis" nos territórios envolvidos (16 parceiros de 12 países europeus) de acordo com normas comuns e políticas de baixo carbono. O objetivo é criar uma rede inter-regional de mobilidade elétrica garantindo a ligação entre cidades e regiões na área mediterrânica através de ações piloto que abordam três grandes desafios para a mobilidade elétrica: o transporte intermodal marítimo-rodoviário, a mobilidade partilhada e a logística urbana.

No âmbito deste projeto, a ação piloto da ENA incide na logística urbana, disponibilizando viaturas elétricas que permitirão aos serviços municipais e a aicep Global Parques testar, nas suas deslocações, as vantagens de modos sustentáveis de mobilidade. Ainda integrados nesta ação piloto, a ENA irá instalar três postos de carregamento rápido, distribuídos pelos três municípios, que permitirão carregar veículos elétricos em menos de 30 minutos, promovendo o transporte urbano sustentável e contribuindo assim para a transição energética e a descarbonização do território.

Os resultados do projeto EnerNETMob promovem, junto das autoridades públicas, estratégias de transporte de baixas emissões de carbono, de forma a incluir, a nível regional e nacional, futuros investimentos na mobilidade elétrica.