ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida
Notícias

Curtas mobilidade 2016

Portugal é dos países que mais energias renováveis consome na Europa

Seminário - Recursos Pedagógicos aplicados à Educação para a Sustentabilidade

Programa:
14:00  Receção ao Participante
14:30  Sessão de boas-vindas
14:45  Educação para a Sustentabilidade 
15:30  Maletas da Sustentabilidade
16:15  Arrábida - Património Natural
            Reserva da Biosfera UNESCO
16:30  Intervalo para café
            Exposição “Maletas da Sustentabilidade”
17:00  “O homem que queria ser água”
18:00  Fim da sessão

A participação no seminário é gratuita, sendo necessária a inscrição formalizada através do seguinte contacto: geral@ena.com.pt.

ENAE2017 - Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente

O Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente, evento de 2017 subordinado ao tema “Cooperação Territorial: As Agências de Energia e Ambiente enquanto promotoras de projetos junto das comunidades locais”, é resultado da organização conjunta da RNAE e da ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, com o apoio da Câmara Municipal de Sesimbra.

Este evento, que terá lugar no dia 06 de dezembro, em Sesimbra, no Cineteatro Municipal João Mota, tem como objetivo principal debater e divulgar o papel das Agências de Energia e Ambiente na promoção da participação ativa dos diversos agentes da comunidade, nomeadamente enquanto catalisadores do desenvolvimento e aumento da competitividade através da implementação de projetos de cooperação territorial, contribuindo para a sustentabilidade das regiões.

No programa serão abordados os temas da cooperação local e global na mitigação e adaptação às alterações climáticas, participação das Agências de Energia e Ambiente em Projetos de Cooperação Territorial e Programas Comunitários que incentivam a cooperação entre as comunidades locais, por um riquíssimo leque de oradores, sendo alguns destes oriundos da Eslovénia e Grécia.

No exterior do Cineteatro haverá uma exposição e test-drive de viaturas elétricas e plug-in de diversas marcas, contando ainda com a presença expositiva da ARQUILED, WELLGREEN e QART.

Sessão de apresentação das Maletas da Sustentabilidade

A Ena - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida e a Câmara Municipal de Setúbal vêm por este meio convidá-lo(a) a estar presente no evento de apresentação das Maletas da Sustentabilidade, que terá lugar no dia 5 de fevereiro de 2018, pelas 14h00, na Biblioteca Municipal de Setúbal.

As Maletas da Sustentabilidade são um recurso pedagógico que visa sensibilizar e preparar as crianças e jovens para uma viagem de transição entre o atual modelo de exploração dos recursos da Terra e novos modos de atuação e interação com o meio.

As maletas são dirigidas à população escolar (pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos) e abordam diferenciadamente temáticas relacionadas com o clima e as alterações climáticas, a eficiência energética, a mobilidade sustentável, o consumo, a economia circular, o oceano e o património natural. São tratados três temas distintos, cada um numa maleta: «Desperdício Zero», «Pegada de Carbono» e «Arrábida Serra e Mar».

Os conteúdos das maletas estão alinhados com os currículos dos vários graus de ensino e foram preparados para ser usados em ambiente de sala de aula, no exterior e em casa.


Programa
14h00 - Receção aos participantes
14h30 - Sessão de boas-vindas - Dr.ª Carla Guerreiro, Vereadora do Ambiente da Camara Municipal de Setúbal e Vice-Presidente da ENA
14h45 - A Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020: Um compromisso colaborativo, estratégico e de coesão na construção da literacia ambiental em Portugal, Dr. Jorge Neves - Agência Portuguesa do Ambiente
15h00 - As Maletas da Sustentabilidade, Dr.ª Cátia Cavaco e Eng. º Orlando Paraíba - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida
15h45 - As Maletas da Sustentabilidade e a Rede Interconcelhia de Bibliotecas, Dr.ª Elisabete Carvalho e Dr.ª Margarida Chaves - Coordenadoras Interconcelhias das Bibliotecas Escolares de Setúbal, Palmela e Sesimbra 16h00 - A relevância das Maletas da Sustentabilidade nos currículos escolares - Professor Carlos Cunha, Escola Secundária Dom Manuel Martins
16h15 - Sessão de Encerramento - Dr. Ricardo Oliveira, Vereador da Educação da Câmara Municipal de Setúbal

Inscrições para geral@ena.com.pt

Concurso "Tree of the Year" 2018 - vote no Sobreiro Português

13 países participam este ano na 8ª edição do concurso europeu Tree of the Year. Durante o mês de fevereiro, todos podem escolher a sua árvore preferida através de um sistema de votação on-line em https://www.treeoftheyear.org.

O Tree of the Year realça a ligação emocional que as pessoas e as próprias comunidades mantêm com as árvores, bem como a sua importância para o património natural e cultural da Europa. Entre as histórias partilhadas este ano, destaca-se a árvore portuguesa, o Sobreiro Assobiador, o maior sobreiro de Portugal.

Vote no Sobreiro Assobiador em: https://www.treeoftheyear.org/Portugal

Os vencedores serão homenageados na Cerimónia de Entrega de Prémios, a 21 de março, organizada pelo eurodeputado Pavel POC, no Parlamento Europeu em Bruxelas. A UNAC - União da Floresta Mediterrânica (link) foi o parceiro escolhido para organizar o concurso a nível nacional.

XXIV Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental

Maletas da Sustentabilidade e Jogo “Metas do Planeta” nas Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental - Oficina Pedagógica II - Escola Secundária "du Bocage"

As Maletas da Sustentabilidade são um recurso pedagógico que visa sensibilizar e preparar as crianças e jovens para uma viagem de transição entre o atual modelo de exploração dos recursos da Terra e novos modos de atuação e interação com a natureza, cultivando-se assim novas competências e comportamentos que contribuem para a preservação do ambiente e para uma atitude sustentável.

A sessão foi composta por dois momentos:

  1. A apresentação do recurso pedagógico "Maletas da Sustentabilidade";
  2. Dinamização do jogo gigante "As metas do Planeta" (jogo sobre os objetivos de Desenvolvimento Sustentável) onde os participantes foram convidados a participar.

Para mais informações contacte: geral@ena.com.pt

Projectos ESMARTCITY e EnerNetMob

Esmartcity (Enabling Smart Cities in the MED Area Through Networking)

O projecto Esmartcity (Enabling Smart Cities in the MED Area Through Networking), financiado pelo programa de Cooperação Territorial Interreg Med, apresenta um consórcio de dezasseis parceiros de dez países da região mediterrânica, consistindo na articulação de planos de sustentabilidade energética de entidades a nível local, de modo a identificar medidas e implementar soluções que poderão abranger, entre outras tecnologias, equipamentos de monitorização e gestão de consumos de energia em edifícios e iluminação. Alguns parceiros irão adquirir, instalar e monitorizar equipamentos.

Para mais informações contacte: geral@ena.com.pt


EnerNETMob (Mediterranean Interregional Electromobility Networks for intermodal and interurban low carbon transport systems)

O projecto EnerNETMob (Mediterranean Interregional Electromobility Networks for intermodal and interurban low carbon transport systems), financiado pelo programa de Cooperação Territorial Interreg Med, apresenta um consórcio de quinze parceiros de onze países Europeus. No âmbito deste projeto, a ENA irá trabalhar, em conjunto com os restantes parceiros, na concretização dos seguintes objetivos:

  1. Estabelecer uma política inter-regional conjunta MED para os meios de transporte elétricos, implementando um modelo comum de "Plano de Mobilidade Elétrica Sustentável" integrado com os Planos de Ação para a Energia Sustentável (PAES) e seguindo os critérios do Pacto de Autarcas.
  2. Implementar redes "Mediterrânicas de Mobilidade Elétrica Inter-regional" paralelas e interligadas, unindo cidades, ilhas e terminais intermodais a nível regional e inter-regional.
  3. Desenvolver projetos-piloto em serviços públicos para partilha de soluções ao nível da mobilidade elétrica (como “e-car sharing”, “e-car pooling”,”e-bike”).
  4. Capitalizar e partilhar políticas e estratégias inter-regionais para o transporte elétrico, bem como normas comuns e orientações de conceção para sistemas de mobilidade elétrica.

Para mais informações contacte: geral@ena.com.pt

Participação da ENA na reunião de arranque do projeto BundleUP

O projeto BundleUP(Novas metodologias de agrupamento de investimento para dinamizar os projectos públicos e privados europeus de eficiência energética), financiado no âmbito do programa Horizonte 2020, apresenta um consórcio de nove entidades portuguesas.

Nos últimos 5 a 10 anos foram identificados diversos projetos de elevado potencial de poupança de energia, tanto nos setores privado como público, ao nível de associaçõescomerciais, autoridades públicas e empresas de serviços energéticos. Um grandenúmero destes projetos nem sempre consegue atingir a fase de implementação, poiscolidem com duas barreiras muito fortes (ao lado de outras menos relevantes) quecomprometem a implementação de modelos de negócios baseados em ESE(Empresas de Serviços Energéticos):

  1. Falta de dimensão para atrair investidores profissionais neste tipo de projeto e/ ou;
  2. Procedimentos de Contratação Pública restritivos com custos elevados depreparação e adaptação a cada caso de projeto.

Em ambos os casos, apesar de os projetos poderem ter retorno muito interessante -como iluminação LED em edifícios públicos, energia solar em piscinas municipais,substituição de sistemas de aquecimento/arrefecimento em hospitais – sãocomprometidos pela falta de escala para atrair investidores profissionais (Por exemplo, fundos de investimento, ESE, etc.) e pelos custos de preparação dos concursospúblicos.

O BundleUP promoverá o agrupamento de projetos de eficiência energética nossetores público e privado, proporcionando-lhes assim a dimensão necessária paraatingir o interesse dos investidores.

Ao colocar as Agências de Energia e as Autoridades Locais num papel central, no quediz respeito à identificação, disseminação e relacionamento potencial de projetos comas autoridades locais, empresas e partes interessadas, o BundleUP colocará em práticao objetivo das Agências de Energia de "atuar como intermediário entre olocal/Regionais e locais/regionais no mercado da energia ".

O principal objetivo deste projeto é desenvolver e implementar um conjunto deinvestimentos baseados na eficiência energética, tanto no setor privado como no setor público,através da agregação de projetos de pequena e média dimensão,proporcionando-lhes assim a dimensão necessária para serem financiáveis edespertarem o interesse dos investidores.

Na reunião de arranqueforam apresentados os parceiros que fazem parte do consórcio e abordadas as questões administrativas e técnicas de todo o processo de implementação do projeto.

Para mais informações contacte: geral@ena.com.pt

Participação da ENA na 4ª reunião do Consórcio do projeto COMPOSE

O projeto COMPOSE tem como objetivo principal fomentar a utilização de fontes de energia renováveis e de equipamentos energicamente eficientes em zonas rurais e de cariz misto rural e urbano.

Este projeto finaliza em 2019, tendo a quarta reunião do Consórcio, que teve lugar nos dia 14 e 15 de Maio em Sutomore, Montenegro, abordado questões técnicas e administrativas de gestão e implementação do projeto, abordando os trabalhos desenvolvidos na implementação e evolução dos projetos-piloto.

A ENA está a implementar dois projetos-piloto:

Sesimbra Natura Park

 O Sesimbra Natura Park é um projecto integrado numa área de exploração rural, que visa o desenvolvimento do ecoturismo e pedagógico de acordo com os princípios de sustentabilidade dos recursos locais. Este projeto já possui um centro de interpretação ambiental, atingindo um público diversificado: escolas, empresas e cidadãos.

Este piloto tem como objetivo criar a independência energética e a sustentabilidade a longo prazo dos edifícios do parque Natura, um “laboratório vivo” que envolve diretamente diferentes tipos de atores e público-alvo. A implementação deste projecto permitirá testar e avaliar um conjunto de soluções e procedimentos tecnológicos, pedagógicos e económicos / empresariais.

Espera-se aumentar a consciencialização, conhecimento e motivação das comunidades rurais para os aspectos inovadores dos procedimentos de eficiência energética, além dos benefícios das mudanças comportamentais no dia-a-dia, demonstrando a viabilidade de algumas medidas, o consequente impacto ambiental, benefícios e promoção de negócios verdes.

Biovilla

A Biovilla é uma cooperativa de sustentabilidade sem fins lucrativos com um grupo de casas de madeira para eco-turismo e apoio às actividades de bio-agricultura e organização de eventos de formação (cursos de gastronomia mediterrânica, ecologia, etc.), ecoturismo e pedagogia para escolas, empresas e cidadãos.É um projeto integrado numa área rural, que visa o desenvolvimento social, económico e ambiental da sua região.

Este piloto visa criar a independência energética e a sustentabilidade a longo prazo dos edifícios da Biovilla. Será criada uma plataforma digital que irá divulgar, através de um monitor exibido no salão principal, o consumo de energia nos edifícios do projeto. Essa plataforma, ligada a equipamentos de monitorização de energia, mostrará dados de consumo de energia em tempo real aos usuários dos edifícios intervencionados, contribuindo para a disseminação de dados que permitirão melhor planeamento e mudança de comportamento para a utilização das instalações e equipamentos do projeto.

A visão e os motivos do operador-piloto / beneficiário são o estabelecimento de um laboratório vivo que será usado para demonstrar a viabilidade e sucesso de FER e EE em áreas rurais entre a comunidade local, contribuindo para a valorização dos recursos energéticos locais, a energia independência e desenvolvimento de novos negócios verdes.

Para mais informações contacte: geral@ena.com.pt

Diretiva (UE) 2018/844 do Parlamento Europeu e do Conselho

Link da publicação: http://data.europa.eu/eli/dir/2018/844/oj 

Participação da ENA em Workshop e Conferência do projeto ESMARTCITY

Esmartcity (Enabling Smart Cities in the MED Area Through Networking)

O projecto Esmartcity (Enabling Smart Cities in the MED Area Through Networking), financiado pelo programa de Cooperação Territorial Interreg Med, apresenta um consórcio de dezasseis parceiros de dez países da região mediterrânica, consistindo na articulação de planos de sustentabilidade energética de entidades a nível local, de modo a identificar medidas e implementar soluções que poderão abranger, entre outras tecnologias, equipamentos de monitorização e gestão de consumos de energia em edifícios e iluminação. Alguns parceiros irão adquirir, instalar e monitorizar equipamentos.

Para mais informações contacte: geral@ena.com.pt

Advocacy Bootcamp

Workshop ENA

No âmbito deste Workshop realizou-se uma dinâmica participativa sobre a implementação local dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da agenda 2030.

A Câmara Municipal de Setúbal e a ASPEA irão promover três ações de formação no âmbito da Sustentabilidade

A agenda é a seguinte:

 

22 de Outubro, 9h00 às 13h00  - Educação Ambiental para a Sustentabilidade: aprender fora de portas, em ecossistemas fluviais. Dedicado a docentes e técnicos da autarquia (ação com acreditação de curta duração para docentes).

30 de Outubro, 9h00 às 13h00 – Sustentabilidade e Responsabilidade Social. Dedicado a técnicos da autarquia e empresas.

9 de Novembro, todo o dia - sessões de uma hora dirigidas às eco-escolas do Município (necessário marcação) – Apresentação do Projeto Europeu “Vamos Cuidar do Nosso Planeta”

Seminário “Educar para o Uso Eficiente da Água” e apresentação pública da nova Maleta “Água para Todos”

Esta é uma maleta que aborda temáticas relacionadas com o uso eficiente da água e com o papel central deste recurso na agenda do desenvolvimento sustentável.

A Maleta “Água para Todos” integrará o conjunto das Maletas da Sustentabilidade, recurso pedagógico pensado para auxiliar os professores na abordagem dos temas relacionamos com os objetivos do desenvolvimento sustentável.

Convidamo-los a estar presentes!
Inscrições através do email: geral@ena.com.pt

Participação da ENA na 5ª reunião do Consórcio do projeto COMPOSE

ENA contribui a melhorar a qualidade da iluminação das salas de aulas através do projeto EduLUX

ENA contribui a melhorar a qualidade da iluminação das salas de aulas através do projeto EduLUX, que permitirá uma maior eficiência energética na iluminação interior de escolas básicas do 1º ciclo.

Esta medida, resultado de uma candidatura ao PPEC da ERSE, permite não só reduzir substancialmente os consumos de energia nas escolas, como também melhorar a qualidade da iluminação das salas de aulas de Palmela, Setúbal e Sesimbra, municípios que integram a ENA, mas também Barreiro, Moita, Montijo, Alcochete, Seixal e Loures, municípios que integram as Agências de Energia parceiras desta candidatura: S.ENERGIA (lider do projeto), AMESEIXAL e AMEAL.

A Presidente da ENA, Fernanda Manuela Pésinho, recebeu as lâmpadas que vão ser distribuídas pelas escolas junto a vereadores da CM de Palmela.

ENA protagoniza uma cerimónia simbólica de entrega de lâmpadas LED no âmbito do projeto EDULUX

A sede da ENA foi o ponto de encontro esta manhã para uma cerimónia simbólica de entrega de lâmpadas LED no âmbito do projeto EDULUX, que promove a Eficiência Energética na iluminação interior de Escolas Básicas (1º ciclo) e que vai permitir substituir 27.478 lâmpadas convencionais em cerca de 200 escolas de Palmela, Setúbal e Sesimbra (municípios que integram a ENA), mas também Barreiro, Moita, Montijo, Alcochete, Seixal e Loures, municípios que integram as Agências de Energia parceiras desta candidatura: S.Energia (líder do projeto), AMESEIXAL e AMEAL.

Este ato contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Francisco Jesus, o vereador municipal Sérgio Marcelino, assim como a vereadora da Câmara Municipal de Setúbal, Carla Guerreiro, o vice-presidente da Câmara Municipal de Palmela, Adilo Costa, e a Presidente do  Conselho de Administração da ENA, Fernanda Pésinho, quem apresentou o projeto aos sócios da ENA no âmbito da realização da sua Assembleia Geral ordinária.

O projeto “EduLUX”, cujo objetivo é melhorar a eficiência energética na área da iluminação interior nas Escolas Básicas do 1º Ciclo, contribui para a melhoria das condições de conforto e visibilidade dos utentes nos locais das intervenções.

Resultando de uma candidatura ao PPEC da ERSE, esta medida permite não só reduzir substancialmente os consumos de energia nas escolas como também melhorar a qualidade da iluminação das salas de aulas.

A implementação desta medida prevê a troca de lâmpadas tubulares fluorescentes de tecnologia T8 por lâmpadas tubulares LED e conta com um orçamento de 359.780 euros. Como resultado previsto, estima-se uma redução total de consumo de energia elétrica de 1.635.930 kWh/ano, o que se prevê que represente uma poupança anual de cerca de 200.000 €.

A ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) financia cerca do 70% dos custos do projeto. Este cofinanciamento permitirá que o investimento realizado pelos municípios tenha um período de retorno financeiro inferior a 6 meses.

Mobilidade sustentável e economia circular debatidas pela ENA e municípios no Chipre

A Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA) participou, juntamente com representantes dos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra, na Conferência Internacional CirClE2019 "Desafios para as Ilhas na era da Economia Circular" + SMile 2019 "6ª Conferência sobre Mobilidade Sustentável e Transporte Inteligente", organizada pelo Ministério dos Transportes, Comunicações e Obras do Chipre, sob os auspícios da DGENV e da DGMOVE, da Comissão Europeia.

Com base nos princípios do novo Quadro da Economia Circular e do Quadro de Política de Mobilidade da UE, a conferência centrou-se no reforço da cooperação regional em tópicos como a Mobilidade ecológica, desafios e oportunidades da economia circular, fontes de energia renováveis, gestão de recursos hídricos, resíduos e estratégia de utilização de plásticos, crescimento azul, cofinanciamento da UE e sistemas de transporte inteligentes e sustentáveis.

Mobilidade elétrica e energia renovável nas áreas rurais

No âmbito desta conferência internacional realizada no Chipre, decorreram as reuniões transnacionais de dois dos projetos em que a ENA participa como parceira: EnerNetMob e Compose, ambos financiados pelo Programa de Cooperação Territorial Europeia: Interreg MED, através do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).

No primeiro destes encontros, foi analisado o ponto de situação das ações do projeto EnerNetMob, uma iniciativa que conta com 15 parceiros de onze países europeus (Portugal, Itália, Espanha, Chipre, Grécia, Albânia, Eslovénia, Montenegro, Croácia, Malta e França), estando em curso a definição de uma política inter-regional conjunta para os meios de transporte elétricos do Mediterrâneo, através da implementação de um modelo comum de "Plano de Mobilidade Elétrica Sustentável". O projeto EnerNetMob também prevê o desenvolvimento de uma Rede Mediterrânica de Mobilidade Elétrica e projetos-piloto em serviços públicos, para partilha de soluções ao nível da eletromobilidade (como “e-car sharing”, “e-car pooling” e ”e-bike”).

O segundo encontro em que a ENA marcou presença no Chipre, correspondeu à reunião técnica de outro projeto de abrangência europeia em que esta Agência participa enquanto parceira, através do qual envolve as comunidades rurais em estratégias de sustentabilidade: COMPOSE. Este projeto, que conta com onze entidades de onze países europeus (Portugal, Eslovénia, Grécia, França, Itália, Espanha, Croácia, Chipre, Albânia, Bósnia-Herzegovina e Montenegro), contempla a implementação em zonas rurais de medidas baseadas em energias renováveis, eficiência energética e sustentabilidade, como princípios horizontais da sua estratégia de desenvolvimento através da concretização de projetos-piloto.

No âmbito do COMPOSE, a ENA implementou dois projetos-piloto nos Concelhos de Sesimbra e Palmela, dotando um conjunto de edifícios rurais com sistemas capazes de os tornar energeticamente sustentáveis, sendo utilizados em ações de demonstração, formação e sensibilização.

Durante a reunião deste projeto, foram analisados os resultados e impactos das ações piloto na área mediterrânica, tendo sido debatida a melhor forma de partilhar e transferir os conhecimentos adquiridos no projeto, nomeadamente através do estabelecimento de ligações e novas parcerias e a manutenção das redes já criadas com as comunidades rurais. Ainda no âmbito desta reunião, foi possível visitar o Laboratório de Tecnologia Fotovoltaica da Universidade do Chipre, onde são desenvolvidos testes e investigação na área da energia solar fotovoltaica.

Estes encontros contribuíram para que a ENA dê continuidade ao seu trabalho de divulgação e implementação de tecnologias inovadoras, de sensibilização, formação e intercâmbio de conhecimentos e experiências, em benefício do território onde se insere.

ENA e Gaia Education coorganizaram formação sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA) co-organizou, em parceria com a Gaia Education, a Formação “Multiplicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, um workshop de capacitação de agentes locais para criarem de forma integrada estratégias e planos de implementação, a nível local, destas metas de sustentabilidade, em linha com a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.

A formação, certificada pela UNESCO-GAP, foi desenvolvida pela May East, CEO da Gaia Education, uma organização internacional ativa em 54 países de cinco continentes e baseada na educação para o desenvolvimento sustentável.

A formação pretendeu equipar agentes locais (representantes de câmaras municipais, professores, estudantes, representantes de ONG´s, associações de educação ambiental, etc.) com os conhecimentos, competências e ferramentas de pensamento crítico necessários para projetar uma sociedade que usa energia e recursos com maior eficiência, distribui a riqueza de forma equitativa e torna a qualidade de vida o foco do pensamento futuro. Em definitiva, torná-los agentes de mudança capazes de desempenhar papéis ativos na transição das suas comunidades, bairros, cidades e regiões para práticas, estilos de vida e infraestruturas sustentáveis ​​e regenerativas, com uma distribuição mais justa dos recursos através da colaboração.

Esta formação foi desenvolvida para aumentar a capacidade de implementar os 17 ODS e os seus 169 objetivos à escala local e regional, facilitando debates que podem conduzir a mudanças comportamentais e permitindo que os cidadãos criem soluções em sintonia com os seus ecossistemas e cultura.

Os participantes na formação trabalharam com os ODS Flashcards, um material que contém mais de 200 questões relevantes para as quatro dimensões da abordagem de sistemas da Gaia Education para a sustentabilidade: Social, Ecológica, Econômica e Visão de Mundo. 

Os intervenientes exploraram estas quatro dimensões de cada um dos 17 ODS em conversas em pequenos grupos, com foco em perguntas, para identificar de forma colaborativa ações e soluções voltadas para a implementação das metas globais de forma que sejam relevantes para as suas vidas e comunidades.

Já disponível a Newsletter Nº5 do Projeto COMPOSE

Os novos órgãos sociais da ENA tomam posse para o período 2019-2022

Os novos órgãos sociais da ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida tomaram posse hoje numa cerimónia que decorreu na Fortaleza de Santiago de Sesimbra e que contou com a presença de numerosas entidades e associados da Agência.

Num evento muito participado, com intervenções de diversas entidades, foi formalizada a Tomada de Posse de Sérgio Manuel Nobre Marcelino como Presidente do Conselho de Administração da ENA, António Leal Sanches como Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Ana Bela Teixeira como Presidente do Conselho Fiscal, assim como os demais elementos que agora integram os diferentes Órgãos Sociais eleitos (ver em anexo).

O vereador da Câmara Municipal de Sesimbra, Sérgio Marcelino, substitui assim no cargo Fernanda Pésinho, quem teve a presidência desde o ano 2016. Pésinho partilhou algumas palavras com os presentes, agradeceu o trabalho da equipa anterior e destacou a importância das ações da agência para a região nestes três anos. A vereadora da câmara de Palmela aproveitou ainda para apelar ao espirito do 25 de abril e lutar nos nossos dias pela literacia ambiental e energética.

No seu primeiro discurso, Marcelino relembrou a importância do setor do ambiente e a energia e anunciou como objetivo principal que irá defender no seu mandato o crescimento da Agência em termos de número de associados assim como de alcance das suas atividades.

O novo Presidente da ENA assegurou que, embora a agência tenha sido desde a sua criação uma referência para a região, ainda há muito por fazer e os órgãos sociais agora empossados, trabalharão para continuar as atuações de sensibilização, educação ambiental, assim como as parcerias tanto nacionais como europeias na defesa da eficiência energética, as energias renováveis e a sustentabilidade no território.

Os novos órgãos sociais foram eleitos no passado dia 12 de abril após a celebração da Assembleia Geral Eleitoral da ENA e assumiram hoje funções para o período 2019-2022.

 A ENA é associação sem fins lucrativos, criada em 2006, que desenvolve atividades nas áreas do ambiente e da energia e que visa o desenvolvimento sustentável da comunidade onde se insere, atuando enquanto promotora da alteração de comportamentos e hábitos de utilização dos recursos e envolvendo os diversos agentes locais de modo a criar uma cultura energética e ambiental verdadeiramente eficiente.

Localizada na Península de Setúbal, a sua área de intervenção integra os municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra. Através de atividades técnicas, projetos de investigação e cooperação, campanhas de sensibilização, informação e formação, a ENA disponibiliza conhecimento e assessoria aos municípios, entidades públicas e privadas, associações, indústria, centros tecnológicos, universidades, população escolar e cidadãos.

ÓRGAOS SOCIAIS ENA 2019-2022

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente

EDP Distribuição Energia, S.A., representada pelo Sr. Eng.º António Leal Sanches.

Vice-Presidente

EGEO, representada pelo Sr. Eng.º Rui José Martins Pinheiro.

Secretário

Fertagus, Travessia do Tejo Transportes, S.A., representada pelo Sr. Dr. Nuno Manuel Alves Dias Soares Lopes.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente

Câmara Municipal de Sesimbra, representada pelo Sr. Vereador Sérgio Manuel Nobre Marcelino

Vice-Presidente

Câmara Municipal de Palmela, representada pela Sra. Vereadora Fernanda Manuela Almeida Pésinho

Vogais

Câmara Municipal de Setúbal, representada pela Sra. Vereadora Carla Alexandra Potrica Guerreiro

Instituto Politécnico de Setúbal, representado pelo Sr. Prof. João Carlos Vinagre Nascimento dos Santos

AICEP - Global Parques, representada pelo Sr. Arq. Silvino Rosa Malho Rodrigues

Maria Cristina de Araújo Torres Daniel (sócio individual)

CONSELHO FISCAL

Presidente

Ana Bela de Sousa Delicado Teixeira (sócio individual)

Vogais

TST - Transportes Sul do Tejo, S.A. representada pelo Sr. Eng.º Francisco Sabino

José Henrique Peralta Polido (sócio individual)

Os municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra unem-se a mais de 200 câmaras municipais europeias para exigir ao Conselho Europeu metas climáticas mais ambiciosas até 2050

Os municípios de Setúbal, Sesimbra e Palmela, através da ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, uniram-se aos presidentes de câmara de mais de 200 cidades da Europa, representando 62 milhões de cidadãos, para exortar o Conselho Europeu e os Estados-Membros a reforçar os compromissos climáticos da UE, a mostrar liderança global e a impulsionar a ambição de progredir rapidamente na implementação do Acordo de Paris. Os seus pedidos incluem:

  • Desenvolver uma estratégia climática europeia justa e inclusiva a longo prazo que melhore a resiliência e garanta as emissões máximas da UE até 2020, reduzindo-as para metade até 2030 e atingindo a sua neutralidade até 2050;
  • Reforçar as metas climáticas e energéticas da UE para 2030 e a Contribuição Nacional Determinada (NDC) para garantir uma transição energética resiliente, rápida e justa, em consonância com os objetivos antes mencionados;
  • Alinhar o próximo orçamento a longo prazo da UE com esta estratégia, eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis e integrar a ação climática como uma prioridade em todos os programas de financiamento; e
  • Comprometer todos os Estados-Membros a vincular-se com metas de redução e neutralidade de emissões.

Os autarcas de Setúbal, Maria das Dores Meira, de Palmela, Álvaro Amaro, e de Sesimbra, Francisco Jesus, concordaram com a importância de juntar os nomes destes municípios a esta Carta subscrita por líderes de toda a Europa. Esta participação demonstra o alinhamento dos cidadãos da região com as preocupações de outros milhões de cidadãos europeus relativas ao futuro dos seus filhos. Os líderes locais coincidiram na necessidade de contar com o apoio dos governos, assim como de todos o níveis da UE, para alcançar estes ambiciosos mas necessários objetivos.

A Carta Aberta, assinada por líderes de cidades de 21 Estados-Membros da UE e 7 países vizinhos, foi publicada antes da Conferência sobre o Futuro da Europa, que vai ter lugar em Sibiu, na Roménia, em 9 de maio de 2019.

Notas. Esta Carta Aberta é uma iniciativa liderada pelas seguintes instituições:

Sobre o Grupo de Liderança Climática das Cidades C40

Em todo o mundo, o C40 Cities conecta 94 das maiores cidades do mundo para realizar uma ação climática ambiciosa, abrindo caminho para um futuro mais saudável e sustentável. Representando mais de 700 milhões de cidadãos e um quarto da economia global, os presidentes de câmara das cidades C40 estão comprometidos em cumprir as metas mais ambiciosas do Acordo de Paris em nível local, bem como em limpar o ar que respiramos. www.c40.org

Sobre o CEMR

O Conselho dos Municípios e Regiões da Europa (CMRE) é a voz unida de 130.000 cidades e regiões federadas através de 61 associações em 41 países. www.ccre.eu

Sobre a EUROCITIES

EUROCITIES é a plataforma política para as principais cidades europeias. Conectam os governos locais de mais de 140 das maiores cidades da Europa e mais de 40 cidades parceiras que, entre elas, governam cerca de 130 milhões de cidadãos em 39 países. www.eurocities.eu

Sobre Energy Cities

A Energy Cities é uma rede de 1.000 autoridades locais e agências de energia localizadas em 30 países. São o elo entre os líderes da cidade e as instituições da UE e nacionais para acelerar a transição energética na Europa. www.energy-cities.eu/

Sobre FEDARENE

A FEDARENE é a principal rede europeia de agências de energia locais e regionais. FEDARENE organiza intercâmbios de experiências e parcerias entre os seus membros e promove a dimensão local e regional para as instituições da UE. Conta com 80 membros em 21 países da União Europeia. www.fedarene.org

Sobre o ICLEI

O ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade é uma rede global de mais de 1.750 governos locais e regionais comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável. Ativos em mais de 100 países, influenciam a política de sustentabilidade e impulsionam a ação local para o desenvolvimento circular, de baixas emissôes, baseado na natureza, equitativo e resiliente. www.iclei-europe.org

Leia aqui a Carta Aberta ao Conselho Europeu: 

O Agrupamento de Escolas Lima de Freitas de Setúbal, premiado na segunda edição da Medida GaME

O Presidente da Câmara Municipal de Moita, Rui Garcia, e o Presidente do Conselho de Administração da S.energia - Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, Miguel Canudo, entregaram hoje no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, o Prémio GaME – Ganha a Melhor Escola ao grupo de alunos do Agrupamento de Escolas Lima de Freitas de Setúbal, pelo 4º lugar nesta competição que visa envolver os alunos do Ensino Secundário e Profissional na gestão de energia da sua escola.

A medida GaME fornece ferramentas aos alunos das escolas concorrentes que lhes permitem realizar uma auditoria energética simplificada e acompanhar em tempo real os consumos energéticos do seu estabelecimento de ensino, criando e implementando medidas de melhoria no uso da energia da escola. No GaME, um software com elementos lúdicos/didáticos envolve os alunos e mantem-nos motivados na realização de tarefas que conduzirão a um uso mais racional da energia na escola.

Paralelamente, as escolas participam numa competição que funciona por sistema de pontos, atribuídos a cada tarefa desenvolvida, premiando no final as melhor classificadas. As escolas vencedoras (ver anexo) foram escolhidas pelo Júri da Competição, que avaliou a quantidade e qualidade do trabalho efetuado pelas equipas representantes de cada escola.

No total, participaram, nesta segunda edição da Competição GaME, 36 equipas de todo o país, sendo um total de 223 alunos e 43 professores envolvidos. Cada um dos primeiros classificados recebeu um prémio que se traduz em medidas de eficiência energética para a sua escola.

Financiada pelo Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC), da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta competição é promovida pela S.Energia - Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete em colaboração com as Agências de Energia Nacional (ADENE), de Almada (AGENEAL), de Loures (AMEAL), de Seixal (AMESeixal), do Norte Alentejano e Tejo (AREANATejo), do Centro (AREAC), do Interior (ENERAREA), e da Arrábida (ENA), assim como as empresas Cascais Ambiente e EDIGMA, na qualidade de parceiros.

Evento final GAME

Esta entrega de prémios da competição GaME teve lugar no âmbito da celebração do evento final da Medida, que proporcionou no Parque José Afonso um dia interativo para os mais de 300 alunos e professores participantes, partilhando os resultados do projeto e disponibilizando diversos jogos interativos sobre a temática da energia e do ambiente (Quiz do GaME, Energy GaME, e Aqua Challenge), e jogos exteriores organizados pelas Agências Parceiras.

Assim, a ENA disponibilizou as Maletas da Sustentabilidade e dinamizou o jogo gigante "As metas do Planeta", um recurso lúdico e didático sobre os objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas onde os alunos foram convidados a participar ativamente.

Este evento integra-se nas atividades da Semana Europeia da Sustentabilidade organizada pela Comissão Europeia (EUSEW 2019).

Vencedores da 2ª edição GaME:

01º

Escola Profissional Bento de Jesus Caraça

AMESEIXAL

02º

Agrupamento de Escolas da Lousã

AREAC

03º

Agrupamento de Escolas Nº 3 de Elvas

AREANATEJO

04º

Agrupamento de Escolas Lima de Freitas

ENA

05º

Escola Secundária José Afonso

AMEAL

06º

Escola básica José Afonso, Alhos Vedros

S.ENERGIA

A ENA é signatária do Pacto Intersetorial para a Energia Sustentável

A Portugal Smart Cities Summit, maior evento nacional dedicado às cidades inteligentes, que está a decorrer na FIL foi hoje palco da assinatura do Pacto Intersectorial para a Energia Sustentável (PIES). A ENA foi convidada a ser fundadora deste nobre compromisso, que pretende promover junto dos seus stakeholders, maior adesão a soluções energéticas limpas e sustentáveis.

A definição do Pacto Intersectorial para a Energia Sustentável, enquadrado no contexto nacional e internacional de criação de objetivos para a eficiência energética, energias renováveis, alterações climáticas e descarbonização da economia e sociedade, tem como objetivos fundamentais combater o desperdício de energia e promover a adoção de soluções e tecnologias mais eficientes e sustentáveis. Pretende-se ainda o estabelecimento de um acordo intersetorial – Público e Privado - permanentemente aberto e de adesão livre, que promova a energia sustentável.

A revisão e aprovação do presente Pacto ficou a cabo da Direção Geral de Energia da Comissão Europeia, a Secretaria de Estado de Energia, a ADENE (Agência para a Energia) e da Fundação AIP, numa iniciativa promovida pela GoParity.com.

Dando voz a este compromisso rumo a uma transição energética eficiente, é com naturalidade que se apresentarão iniciativas de suporte e acompanhamento a todos os que connosco que irão partilhar deste desígnio universal de criar condições mais justas e equilibradas para o planeta e para as gerações vindouras.

A versão do PIES assinada esta manhã pode ser consultada no seguinte link: www.pontoenergia.pt

A ENA celebra o Dia Nacional da Energia com ações de sensibilização e jogos didáticos numa escola de Poceirão

A Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA), em colaboração com a Câmara Municipal de Palmela, comemorou hoje o Dia Nacional da Energia com várias ações de sensibilização na Escola Básica José Saramago de Poceirão (Palmela) com alunos do 3º ciclo.

A celebração desta data surgiu a partir de uma iniciativa da Direção Geral de Energia de Portugal em 1981, e visa alertar a população para a necessidade de poupar energia, diminuir o impacto ambiental, preservar os recursos naturais e desenvolver estratégias de eficiência energética.

Assim, a equipa da ENA dinamizou durante este dia atividades alusivas à energia, envolvendo aos jovens na realização de dois jogos didáticos: “As Metas do Planeta” e “Missão Sustentabilidade - Desafio Energia”.

As Metas do Planeta é um jogo de chão dirigido a crianças e jovens sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo principal é ajudar a perceber, de uma forma divertida e simples, o impacto que os ODS’s podem ter nas suas vidas e como podem contribuir para a sua concretização até 2030. O jogo potencia o debate sobre os grandes temas mundiais, contribuindo assim para aumentar a consciência global sobre os temas prioritários da atualidade.

Por outro lado, o jogo Missão Sustentabilidade – Desafio Energia, também dirigido a crianças e jovens, aborda a energia, a eficiência energética e as fontes renováveis. Este jogo realça a importância da utilização consciente da energia, da alteração de comportamentos e do papel da energia verde na descarbonização da sociedade. O jogo realça ainda o papel dos jovens na transição energética, tão necessária no combate às alterações climáticas e à insustentabilidade do planeta, respondendo à questão “que significa viver numa sociedade com zero emissões e quais os benefícios para o ambiente?”.

Estes jogos com os quais a Agência comemora o Dia Nacional da Energia, fazem parte do seu projeto “Maletas da Sustentabilidade”, cujo objetivo é sensibilizar e preparar as crianças e jovens para uma viagem de transição entre o atual modelo de exploração dos recursos da Terra e novos modos de atuação e interação com a natureza, cultivando-se assim novas competências e comportamentos que contribuem para a preservação do ambiente e para uma atitude sustentável.

A comemoração deste dia, junto do estabelecimento de ensino, tem como finalidade sensibilizar e motivar os alunos familiarizando-os com temáticas relacionadas com o clima, a eficiência energética, a mobilidade sustentável, o consumo, a economia circular, o oceano e o património natural, além de servir para alertar sobre os impactos ambientais advindos das alterações climáticas e a importância de preservar os recursos naturais.

Neste dia participaram grupos de alunos do Agrupamento de Escolas de Poceirão que, no final de cada sessão de jogos, receberam da Câmara Municipal, representada pelo vereador Pedro Taleço, uma lembrança alusiva ao Dia Nacional da Energia.  

A ENA acredita nos jogos como uma ferramenta fulcral da educação ambiental, na certeza de que o conhecimento conduz à sensibilização e de que a sensibilização conduz à ação e à transformação da sociedade.

A Câmara Municipal de Setúbal reedita o Guia de Boas Práticas Ambientais

A Câmara Municipal de Setúbal reedita o Guia de Boas Práticas Ambientais após o sucesso da primeira edição. Esta publicação constitui uma importante ferramenta para romover um melhor ambiente e poupar recursos preciosos e finitos que cabe a todos preservar. 

Ao longo deste guia são dados conselhos simples para um melhor ambiente. Tão simples, tão obvios que, por vezes, nem nos lembramos de como é fácil popupar e proteger o planeta que é a nossa casa comum. 

1ª Conferência Internacional de Setúbal: Energia e Sustentabilidade reúnem investigadores europeus no IPS

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), através do seu Centro de Investigação em Energia e Ambiente (CINEA - IPS) e em parceria a com Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA), recebe, já no próximo dia 17 de setembro, a 1ª Conferência Internacional de Setúbal sobre Energia e Sustentabilidade.

O evento, com sessão de abertura marcada para as 9h30, decorrerá na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) e promete ser um ponto de encontro privilegiado entre todos os profissionais e entidades com interesse e trabalho no setor, das agências de energia aos municípios e suas associações, passando pela indústria, empresas, organismos europeus, instituições de ensino superior e associações ambientais

Nesta primeira edição, a conferência internacional propõe uma reflexão sobre a importância estratégica das novas soluções e tecnologias relacionadas com a conversão de energia, eficiência e responsabilidade dos utilizadores, tendo em vista, não só a otimização dos recursos locais, como também o desenvolvimento de um tecido industrial e empresarial com elevado potencial de competitividade e inovação. 

Ao longo do dia serão apresentados vários projetos nacionais de Investigação e Desenvolvimento (I&D) desenvolvidos no CINEA - IPS, como são os casos do CGF4Cheese, Ostraqual, RFGAS e FURNACE, bem como os projetos de financiamento europeu TESSE2be e SCORES, que darão conta dos progressos alcançados pelo IPS no conhecimento em matéria de sistemas de produção e de armazenamento híbrido e térmico de energia.

Este primeiro fórum de discussão sobre Energia e Sustentabilidade trará também a Setúbal investigadores de vários países europeus envolvidos em projetos sobretudo relacionados com a energia geotérmica, mas também outros temas de sustentabilidade energética dinamizados por agências de energia da Península de Setúbal, sendo igualmente uma oportunidade de conhecer o que, à escala regional e local, está a ser implementado neste domínio.

A ENA apresentará dois dos projetos que atualmente está a desenvolver relativos a eficiência energética e sustentabilidade: Esmartcity (Interreg MED) e Por um Turismo Sustentável (PPEC). 

A ENA e a Câmara Municipal de Sesimbra apresentam a Maleta da Água e o Livro Infantil Aguarela

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, e a Câmara Municipal de Sesimbra apresentam no próximo dia 3 de outubro, às 14h30, na Biblioteca Municipal de Sesimbra – CineTeatro João Mota, a Maleta da Água, uma ferramenta de educação ambiental integrada no projeto das Maletas da Sustentabilidade. Este é um novo recurso pedagógico que visa preparar crianças e jovens para a transição do atual modelo de exploração do recurso água para novos modos de atuação e interação com o meio. O programa incluirá também a apresentação do Concurso Escolar “Água para todos”, assim como do Livro Infantil “Aguarela”, acompanhado de um espetáculo de fantoches realizado pelos alunos da EB1/JI de Sesimbra. A Biblioteca Municipal de Sesimbra é a entidade responsável pela coordenação da rotatividade das maletas entre os vários agrupamentos escolares do município através da Rede de Bibliotecas Escolares com o apoio dos Professores Bibliotecários. Todos juntos tornam este projeto real e possível junto das escolas.

A ENA apresenta em Sesimbra a sua nova estratégia pedagógica para valorizar o recurso água entre crianças

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, apresentou ontem na Biblioteca Municipal de Sesimbra – CineTeatro João Mota, a sua nova estratégia pedagógicas para valorizar o recurso água entre crianças e jovens com o objetivo de prepará-las para a transição do atual modelo de exploração deste valioso recurso para novos modos de atuação e interação com o meio.

Com a colaboração da Câmara Municipal de Sesimbra e da Biblioteca Municipal e a Rede de Bibliotecas Escolares, a ENA mostrou à comunidade educativa novas ferramentas de educação ambiental como a Maleta da Água, o livro infantil “Aguarela” e o concurso escolar “Água para Todos”.

A Maleta Água para Todos pretende contribuir para a promoção da eficiência hídrica e para a adoção de práticas mais sustentáveis no uso eficiente da água, com especial enfoque para a redução dos consumos. Os seus conteúdos pretendem dotar a população escolar e a comunidade em geral de novos conhecimentos que visem a mudança de comportamentos, promovendo um diálogo aberto, crítico e reflexivo sobre os novos desafios associados à valorização do recurso água. Esta maleta permite aos professores trabalhar com os alunos temáticas como A Água no Planeta, os Desafios relacionados com a Água e o Uso Eficiente da Água, eixos temáticos orientadores da Estratégia Nacional de Educação Ambiental para o período 2017-2020, contribuindo para a prossecução dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

A Maleta da Água está integrada no projeto das Maletas da Sustentabilidade desenvolvido pela ENA e apoiado pelo Fundo Ambiental, com foco na educação e promoção de valores e atitudes responsáveis com o ambiente e para o desenvolvimento sustentável. Assim, este recurso vem juntar-se -se às outras três Maletas da Sustentabilidade, adaptadas a três faixas etárias (pré-escolar, 1º ciclo, 2º e 3º ciclo): Maleta Pegada de Carbono (eficiência energética, mobilidade sustentável e alterações climáticas), Maleta Desperdício Zero (consumo sustentável, uso eficiente de recursos e valorização dos resíduos), Maleta Arrábida Serra e Mar (oceano, biodiversidade, ecossistemas e património natural da Arrábida).

Por outro lado, também foi apresentado o concurso escolar “Água para Todos”, destinado ao 2º e 3º Ciclo, que visa premiar a organização de uma Campanha de Promoção do Uso Eficiente da Água na escola que envolva professores, alunos e famílias e que se traduza na alteração de comportamentos e na redução do desperdício e/ou consumo.

Outro dos materiais educativos apresentados foi “Aguarela”, um livro infantil que fala sobre a importância de poupar água, através da história de uma menina muito esquecida, que gasta muita água no seu dia-a-dia. Ela adora pintar e a sua cor favorita é o azul. Mas um dia descobre que o céu e o mar perderam a cor… O texto é da responsabilidade do autor Pedro Seromenho e a ilustração do ilustrador Sebastião Peixoto. Acompanha o livro um teatro de fantoches com as personagens da história, que permite às crianças a recriação deste conto, bem como a criação de novas histórias ligadas ao tema “uso consciente da água”. Durante o evento, os alunos da EB1/JI de Sesimbra foram os responsáveis pela realização deste espetáculo de fantoches.

A partir de agora, estes novos recursos pedagógicos serão entregues aos docentes e educadores interessados, através da ENA e da Rede de Bibliotecas Escolares, que irão promover a sua utilização nas escolas de ensino básico pré-escolar, de 1º, 2º e 3º ciclos. A Biblioteca Municipal de Sesimbra é a entidade responsável pela coordenação da rotatividade das maletas entre os vários agrupamentos escolares do município através da Rede de Bibliotecas Escolares com o apoio dos Professores Bibliotecários. As maletas virtuais estão disponíveis em www.maletas.ena.com.pt.

Estes materiais adicionam-se a outros recursos pedagógicos já disponibilizados pela ENA como o Jogo Gigante “As Metas do Planeta”, sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da  ONU e o Jogo Gigante “Missão Sustentabilidade”, com uma abordagem a dois temas distintos: água e energia.

O evento contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração da ENA e Vereador da Câmara Municipal de Sesimbra, Sergio Marcelino, que destacou que as questões ambientais “não são nem podem ser uma moda” e sublinhou a importância do papel da ENA na divulgação destes temas na região da Arrábida. Neste sentido, Marcelino salientou que as Maletas da Sustentabilidade “são um exemplo para todo o país”.

Também marcou presença no ato a Vereadora do Pelouro de Educação da Câmara Municipal de Sesimbra, Felícia Costa, que se dirigiu às crianças presentes no Cine Teatro como “verdadeiros agentes de mudança e transformação” para um uso racional dos recursos e para atingir a economia circular e destacou o papel das bibliotecas na promoção da literacia ambiental. Felícia Costa ainda salientou a necessidade de juntar o trabalho técnico, a vontade política e o envolvimento dos educadores e as crianças.

Como Coordenadora Interconcelhia das Bibliotecas Escolares do Município de Sesimbra, Margarida Chaves destacou a inovação destes materiais e o seu carater transversal e sublinhou a o papel fulcral dos professores bibliotecários e da Rede de Bibliotecas Escolares na circulação e disseminação das Maletas.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      

A ENA envolve PMEs, Academia e municípios na partilha de conhecimentos sobre edifícios inteligentes

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, pretende contribuir para a melhoria da capacidade de inovação dos Municípios da sua área de intervenção, através da criação de um ecossistema de inovação que envolva empresas, centros de investigação, academia e autoridades públicas, criando neste território as condições necessárias a implementação do conceito Smart City. Aqui, os municípios não serão meros recetores da inovação tecnológica, mas sim elementos ativos de um ecossistema onde a tecnologia é colocada ao serviço dos cidadãos.

A implementação deste ecossistema de inovação baseia-se na partilha de informação e conhecimento sobre edifícios inteligentes e pretende possibilitar novos produtos/aplicações, aumentar a capacidade de gestão da energia, abrir oportunidades para investigação, tornar os edifícios mais eficientes, comunicar os valores da eficiência energética e estabelecer políticas mais informadas.

Com o propósito de criar uma rede de parceiros para a implementação deste ecossistema, a ENA realizou no dia 10 de outubro, um Workshop de Capacitação no âmbito do ESMARTCITY, um projeto financiado pelo programa Interreg Mediterranean, que envolve 10 parceiros de 6 países mediterrânicos da EU.

O projeto ESMARTCITY considera o desenvolvimento de projetos-piloto ao nível do desempenho energético de edifícios e iluminação pública, com o objetivo de implementar e testar soluções tecnológicas que permitam aos municípios melhorar as condições de funcionamento e aumentar a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.

Para alcançar este objetivo, a ENA está a desenvolver um projeto piloto que abrange 29 edifícios públicos dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra, no âmbito do qual contabiliza e controla os respetivos consumos energéticos através de sistemas inteligentes de monitorização.

Estes edifícios, abertos ao público, incluem 4 mercados municipais, 5 espaços culturais, 3 paços de concelho, 3 escritórios, 7 escolas e bibliotecas e 7 recintos desportivos.   

Através do projeto piloto desenvolvido pela ENA, será possível aos municípios intervir no sentido de tornar estes edifícios energeticamente mais eficientes, melhorando a prestação de serviços aos cidadãos, com menor impacto no ambiente. Ao monitorizar, analisar e sistematizar em tempo real os dados de consumo de energia dos edifícios, a ENA desenvolve informação essencial à gestão e coordenação energética por parte dos serviços municipais, permitindo o planeamento de intervenções e investimentos com base nas necessidades reais.

O projeto piloto permite ainda elaborar perfis de consumo que irão contribuir para a otimização das soluções energéticas, as quais são escaláveis e replicáveis nos mais diversos edifícios municipais, de outros parceiros e de outras entidades públicas, em Portugal e na UE.

Neste contexto, o workshop de capacitação realizado, permitiu iniciar um grupo de debate no âmbito do qual serão partilhadas lições aprendidas e conhecimentos adquiridos com o desenvolvimento dos projetos-piloto de todos os parceiros do consórcio ESMARTCITY, bem como abordar as evoluções tecnológicas como Open Data, Internet das Coisas e Serviços, Inteligência Artificial.

O encontro serviu ainda para refletir sobre o tratamento da informação recolhida e a sua disponibilização de forma a contribuir para o ecossistema de inovação através do qual os municípios, as PMEs e a Academia poderão beneficiar deste e de outos projetos piloto como banco de testes para tecnologia/ serviços inovadores, melhorando o seu desempenho e os serviços prestados à comunidade.

BROCHURA FINAL DO PROJETO COMPOSE

As Maletas da Sustentabilidade chegam às Escolas

As maletas da Sustentabilidade já chegaram às Escolas!!! E este ano chegam com novo look e cheias de novidades e propostas divertidas para os alunos. 

Entre estas novidades, a Maleta do Desperdício Zero foi atualizada e conta agora com novas atividades sobre o consumo e a valorização dos resíduos.

As Maletas contam também este ano com o Teatro de Fantoches "Aguarela", uma atividade de expressão dramática sobre o uso eficiente da água onde as crianças serão as protagonistas. 

Descubra as novidades em http://www.maletas.ena.com.pt/

O próximo Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente (ENAEA2019) será o dia 4 de dezembro em Espinho.

O Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente é subordinado ao tema “Agências de Energia e Ambiente: Agentes de Intervenção nos Territórios”, cuja organização é promovida pela RNAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), em parceria com a Energaia - Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto e com o apoio da Câmara Municipal de Espinho.

Este evento, que terá lugar no dia 04 de Dezembro, em Espinho, no FACE - Fórum de Arte e Cultura de Espinho, tem como objetivo principal discutir temas cada vez mais emergentes para os territórios municipais, como os Contratos de Gestão de Eficiência Energética nos Municípios, as Comunidades de Energia Renovável e Modelos de Financiamento para os Municípios a partir de 2020.

O evento contará com presença do Secretário de Estado Adjunto e da Energia, Dr. João Galamba, na Sessão de Abertura.

Um dos momentos altos do ENAEA2019 será a Cerimónia de Atribuição do Energy Globe Award Portugal 2019 à RNAE. A “Energy Globe 2019” é uma iniciativa internacional, em Portugal representada pela Advantage Austria, agência austríaca de internacionalização, a qual visa reconhecer os melhores projetos mundiais na área ambiental com maior impacto social e sustentável.

No âmbito do ENAEA2019 existirá uma área dedicada a exposição/mostra de tecnologias, soluções e atividades de empresas e outras organizações, na qual marcarão presença, entre outros, a QART, SONERES, CARRIER, HELEXIA, OPENPLUS, WEEECYCLE, GRAU MAQUINARIA e LTX, bem como uma área exterior de exposição e test-drive de viaturas elétricas e híbridas de várias marcas automóveis.

As inscrições estão abertas em: https://bit.ly/2OlwaFA

A mobilidade elétrica em Portugal conta com um novo regulamento

A mobilidade elétrica em Portugal conta com um novo regulamento desde o 4 de novembro, dia em que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) publicou o novo Regulamento da Mobilidade Elétrica (RME) que revoga o publicado em dezembro de 2015.

Entre as novidades, este novo RME prevê contratos de adesão à rede entre comercializadores e utilizadores, para evitar múltiplos relacionamentos comerciais para diferentes postos de carregamento. Além disso, obriga a criação da figura de contrato de adesão à rede de mobilidade elétrica, tal como os contratos de luz, água ou gás com uma entidade comercializadora.

A partir de agora, o utilizador de veículo elétrico (UVE) tem de celebrar um contrato com um comercializador de eletricidade para a mobilidade elétrica, que, por sua vez, deve assegurar que o UVE tem possibilidade de utilizar qualquer ponto de carregamento em qualquer ponto do território português.

Das principais alterações, destacam-se ainda a previsão de tarifas de acesso às redes elétricas para pontos de carregamento ligados em média tensão, a simplificação da estrutura das tarifas a aplicar pela entidade gestora, a densificação das regras de medição, leitura e disponibilização de dados e a clarificação e simplificação da figura de detentor de ponto de carregamento.

O novo RME prevê também a existência de vários intermediários no processo de fornecimento de eletricidade para a mobilidade elétrica, como por exemplo o “comercializador de eletricidade para a mobilidade elétrica” (CEME), o “comercializador do setor elétrico” (CSE), a “entidade gestora da rede de mobilidade elétrica” (EGME), o “operador de ponto(s) de carregamento” (OPC) ou o “operador da rede de distribuição de eletricidade”.

Atualmente há quatro comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME) a atuar nesta área: EDP Comercial, Galp Power, PRIO.E e GRCAPP. Os condutores têm acesso a um cartão de carregamento, sendo que os preços são definidos “livremente”, segundo a ERSE.

O novo Regulamento garante que os utilizadores só precisam de ter um contrato com uma empresa para acederem a toda a rede de carregadores.

Até 31 de outubro do ano passado, os carregamentos na rede de mobilidade elétrica – um projeto ainda em fase piloto — não tinham custos para os utilizadores. A partir dessa data começaram a ser pagos os carregamentos rápidos, mas só em 1 de abril deste ano passou a ser possível cobrar os custos em pontos de carregamentos localizados em espaços privados de utilização pública, como espaços comerciais com parque de estacionamento, mas apenas por decisão voluntária do operador do ponto de carregamento.

Mas o objetivo do novo modelo da ERSE é de no futuro todos os utilizadores de carros elétricos pagarem pelo carregamento, embora a decisão caiba ainda ao Governo.

4ª REUNIÃO TRANSNACIONAL DO PROJETO ENERNETMOB EM MALTA

A ENA marcou presença nos dias 30 e 31 de Outubro de 2019, no "4º Encontro Transnacional e Comité Directivo do PROJECTO EnerNETMob" realizado em Qawra, Malta.

O Director da Unidade de Mobilidade Sustentável do Ministério dos Transportes de Malta, Peter Barbara, e o Gestor de Projecto do Chefe de Fila da EnerNETMob (Região do Peloponeso), Sr. Fifas, deram as boas-vindas aos parceiros.

O Sr. Barbara analisou o progresso da electromobilidade em Malta. Os projetos da UE são combinados com fundos nacionais, a fim de transmitir o forte compromisso do país em entrar na "era da eletromobilidade". Em Malta cada ano estão a ser instaladas mais estações de carregamento e, num futuro próximo, circularão nas estradas 5.000 veículos eléctricos. O país prevê também utilizar ferries eléctricos (para fins de transporte público), de modo a ligar diferentes cidades. Existem bicicletas e motoretas elétricas disponibilizadas através de serviços de partilha de bicicletas/scooters, são desenvolvidas pistas especiais para bicicletas e um novo plano director no porto proporcionará avanços de mobilidade de alta qualidade. 

No que diz respeito ao progresso do projeto, os parceiros concluíram com sucesso a "Análise de Início", relativa à política e ao quadro jurídico em cada país sobre transporte elétrico e mobilidade sustentável.

As Diretrizes para o desenvolvimento de Planos de Eletromobilidade Sustentável, as Melhores Tecnologias Disponíveis e as Normas Técnicas foram entregues a tempo e são utilizadas pelos parceiros para projetar as suas infraestruturas e TIC usando os mesmos protocolos de comunicação e normas técnicas.

O "Enquadramento de Conhecimento Estrutural" que afecta a Análise Local das Regiões e/ou Nações envolvidas nas ações-piloto é entregue em grande medida e inclui a recolha de dados e o estudo da oferta/procura local seguindo as orientações previamente desenvolvidas e aprovadas.

No que diz respeito ao "Planeamento da Eletromobilidade Sustentável", os parceiros avançaram para a elaboração dos "Planos de Eletromobilidade Sustentável" (SEMPs), a fim de serem implementados na fase de ação piloto e capitalizá-los para além da conclusão do projeto como uma estratégia de longo prazo. Cada SEMP será realizado através da implementação de uma "Rede de Infra-estruturas de Pequena Escala" local constituída por pontos de carregamento públicos e ferramentas TIC que podem ser utilizadas por todos os condutores de veículos eléctricos a bateria (VEB) privados. Os "Projetos Preliminares de carregamento de VE e infraestruturas de transporte" são em grande medida desenvolvidos pela maioria dos parceiros com o objetivo de especificar todos os requisitos técnicos e administrativos assim como as autorizações para a realização das ações-piloto.

Quanto à fase piloto do projecto, existem 3 tipos de pilotos na fase inicial do seu desenvolvimento. Os concursos para o equipamento necessário e os investimentos de pequena escala estão em curso e 13 redes de estações de carregamento eléctrico estão em desenvolvimento.

Ainda será desenvolvida uma rede transnacional de TIC para permitir a interoperabilidade e a partilha de informações de todos os projectos-piloto implementados pelos parceiros. "Não estamos a reinventar a roda, estamos a integrar a nossa plataforma TIC com os pilotos nas redes já disponíveis e vamos cumprir com as suas orientações e com as normas e regulamentos comuns", afirmou o Sr. Priegue (CIMNE) na sua apresentação em Malta. O objectivo da Plataforma TIC é monitorizar todos os pilotos locais/regionais, incluindo as estações de carregamento e e-bikes, e-carros que serão interligados. O desenvolvimento das TIC e a colaboração transnacional constituem o factor-chave para o êxito do projecto. Os países que já operam uma plataforma de Sistema de Transporte Inteligente (ou seja, Malta, Chipre) irão interligar a plataforma TIC EnerNETMob nos sistemas em desenvolvimento. Para os novos pequenos pilotos autónomos, a EnerNETMob fornecerá micro-soluções baseadas em hardware que lhes permitirão ligar-se à plataforma TIC.  

As melhores práticas dos projectos da Comunidade de Transportes Urbanos MED, reunidas no Manual sobre Mobilidade Sustentável

As melhores práticas dos projectos modulares da Comunidade de Transportes Urbanos MED estão reunidas no Manual sobre Mobilidade Sustentável na Zona Mediterrânica, recentemente publicado. Agir de forma sustentável em prol de cidades melhores é a proposta do Manual sobre mobilidade sustentável na região do Mediterrâneo, que representa o culminar do projecto MOBILITAS e combina os resultados e as melhores práticas dos 7 projectos modulares da Comunidade dos Transportes Urbanos. Esta comunidade inclui os projectos CAMPsUmp, EnerNETMob, LOCALATIONS, MOBILITAS, MOTIVATE, REMEDIO e SUMPORT - e é coordenada pelo projecto horizontal GO SUMP.

As políticas e açoes de mobilidade deste manual combinam os aspectos teóricos dos projectos-piloto com os resultados práticos das medidas implementadas com sucesso na região do Mediterrâneo. Por conseguinte, o presente manual fornece orientações para a gestão da mobilidade sustentável que podem ser reproduzidas noutras áreas. Destina-se a todos os tipos de pessoas e entidades interessadas, tais como cidadãos, autoridades locais, peritos, decisores políticos e profissionais.

Problemas de mobilidade urbana, planos de mobilidade urbana sustentável, desafios à mobilidade sustentável nas cidades MED, inovação, investigação, futuro do sistema de transportes são apenas algumas das questões abordadas neste manual muito completo, juntamente com as externalidades do sistema de transportes nas zonas urbanas, como o congestionamento do tráfego, os acidentes rodoviários, a poluição atmosférica e sonora.

O manual promove o envolvimento dos cidadãos através da promoção e da comunicação. Considerando os impactos que tanto os habitantes locais como os turistas geram nos sistemas de transporte das cidades, é essencial envolver as pessoas no processo de mudança de hábitos no sentido de uma mobilidade mais sustentável. 

Ferramentas de ação são fornecidas ao longo deste manual que destaca diferentes tipos de medidas que, em última análise, levam a uma mobilidade urbana melhor e mais sustentável. Vão desde orientações, planeamento e políticas de mobilidade até planos de ação e cenários de mobilidade turística. Múltiplos tipos de propostas são feitas com base nas experiências dos projetos modulares, tais como planos de mobilidade urbana sustentável (PMUSs), ferramentas de crowd-sourcing, desenvolvimento de ferramentas de TI, aplicações, estabelecimento de ciclovias, sistemas de compartilhamento de carros e bicicletas eletrônicas, sistema de controle de estacionamento e até mesmo centros de informação de tráfego.

O manual também olha para o futuro, analisando a transição para o desenvolvimento da mobilidade conectada e automatizada, destacando o trabalho da Comissão Europeia em pesquisa e inovação para aumentar o investimento, aumentar a competitividade, promover o envolvimento dos usuários e a adesão da sociedade no campo da mobilidade urbana sustentável.

A ENA apresentou o Projeto EnerNetMob no I Simpósio Luso-Alemão de Smart Cities

A ENA apresentou o Projeto EnerNetMob no I Simpósio Luso-Alemão de Smart Cities - Digitalização, Mobilidade e Desenvolvimento Urbano Sustentável, que decorreu em Lisboa no passado dia 26 de novembro.

Organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA) e com apoio do Ministério Federal Alemão da Economia e Energia, o simpósio abordou questões como as Redes Digitais, a Mobilidade, a Administração Digital e a TI Pública, assim como os desenvolvimentos mais recentes em matéria de Smart Cities na Alemanha e em Portugal.

A presença dos 107 participantes portugueses e alemães, que se mostraram muito satisfeitos com a qualidade dos especialistas presentes e a respetiva troca de experiências, confirma a importância da criação de parcerias internacionais no sentido de melhorar a oferta nas áreas de Digitalização, Mobilidade e Desenvolvimento Urbano Sustentável em Portugal.

Além do seu caráter informativo, o simpósio promoveu ainda o estabelecimento de contactos comerciais bilaterais entre as cinco empresas alemãs e os participantes. 

Delegação alemã
Markus Brandmaier, Brandmaier Informative Leuchtanzeigen
Mario Lippoldt, DataCollect Traffic Systems GmbH
Mandy Koritz, Fraunhofer-Institut IVI
Daniel Moz, vialytics GmbH
Juliana Stenzel, Zertificon Solutions GmbH

Oradores convidados
Willi Wendt, Fraunhofer IAO
Cristina Daniel, ENA-Agência de Energia e Ambiente da Arrábida
Paulo Marques, Cascais Próxima
Luís Goes Pinheiro, ex-Secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa

RNAE galardoada com o prémio “Energy Globe Award Portugal 2019” pelo projeto Energy OFF

A RNAE foi galardoada com o prémio "Energy Globe Award 2019", uma iniciativa internacional, em Portugal representada pela Advantage Austria, agência austríaca de internacionalização, a qual visa reconhecer os melhores projetos mundiais na área da sustentabilidade ambiental com maior impacto social.

A cerimónia de entrega do prémio ocorreu no dia 4 de Dezembro de 2019, na cidade de Espinho, no decurso do Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente (ENAEA2019) e Orlando Paraíba, Diretor Técnico da ENA, foi o encarregado de receber o galardão em representação da RNAE. 

O projeto vencedor é o "Energy OFF - Plataforma de Gestão de Energia para Edifícios", financiada pelo PPEC2013-2014 e adaptada no âmbito do PPEC2017-2018 para utilização por edifícios do setor do comércio e serviços, designadamente Municípios, Juntas de Freguesia e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS´s).

Trata-se de uma ferramenta de gestão de consumos que permite os seguintes benefícios:


· Informação sobre os consumos de energia, através de uma ferramenta de autodiagnóstico e segmentada por equipamentos;
· Recomendações através de medidas concretas e quantificadas que permitem a redução dos custos na fatura mensal;
· Medidas comuns a todos os utilizadores (como a política energética, identificação de um gestor de energia, etc.;
· Indicação das soluções específicas mais adequadas às necessidades, incluindo a análise da substituição de equipamentos e/ou alteração de comportamentos.

O prémio “Energy Globe World” tem o apoio da UN Environment (Programa das Nações Unidas para o Ambiente) e foi criado em 1999 pelo austríaco Wolfgang Neumann, especialista em assuntos de energia, que quis apresentar ao mundo alguns dos exemplos de boas práticas ambientais. Entre as personalidades que já foram convidadas para apresentar e dar a cara pelos prémios encontram-se nome como Mikhail Gorbachev, Kofi Annan e os presidentes da União Europeia em exercício.

A distinção do Energy OFF aqui: https://www.energyglobe.info/portugal2019?cl=en&id=338238

Três Freguesias do concelho de Setúbal, vencedoras no Concurso Freguesias + Eficientes promovido pela RNAE. 

Três Freguesias do concelho de Setúbal, vencedoras no Concurso Freguesias + Eficientes promovido pela RNAE

As Juntas de Freguesia de Azeitão, Sado e Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra encontram-se entre as vencedoras do Concurso Freguesias Mais Eficientes – Freguesias pela Eficiência Energética, promovido pela RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), com o apoio da BSD Consulting e financiado pelo Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC), aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

O concurso enquadra-se no projeto com o mesmo nome, que visa capacitar as Juntas/Uniões de Freguesia portuguesas a serem mais eficientes do ponto de vista energético e alcançar reduções nos seus consumos. Esta melhoria de desempenho deverá traduzir-se em vantagens ambientais (menores emissões de CO2) e vantagens económicas (poupança com os custos da fatura da eletricidade).

Nesta competição estavam inscritas 60 Juntas de Freguesia de Portugal Continental e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, sendo que o concurso está dividido em 3 escalões diferentes, consoante a dimensão demográfica de cada freguesia. Os prémios (três por escalão) atribuídos pelo júri com base numa análise quantitativa da informação dos últimos 6 meses, apresentam um valor global de aproximadamente 30.000 euros. Do Concelho de Setúbal, as três Freguesias inscritas no Concurso foram premiadas: Junta de Freguesia de Azeitão (São Lourenço e São Simão) com prémio de 6.000 €, Junta de Freguesia do Sado com prémio de 3.000 € e Junta de Freguesia Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra com 2.000 €.

O contributo da ENA no projeto foi a realização de ações de formação dos técnicos das Juntas de Freguesia na área da eficiência energética, assim como a identificação de medidas de redução de consumo de energia e a implementação de um planeamento mais eficiente. Os prémios serão aplicados em medidas e equipamentos de eficiência energética a identificar em conjunto com a ENA.

Este concurso contou ainda com a parceria institucional da Abae Fee Portugal – Associação Bandeira Azul da Europa (Projeto EcoFreguesiasxxi), ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias, a Associação Nacional de Municípios Portugueses -ANMP e DREn – Direção Regional da Energia (Governo dos Açores).

A avaliação do desempenho energético das Freguesias, foi realizada com recurso a uma plataforma online de diagnóstico e gestão energética designada por Energyoff, desenvolvida pela RNAE no âmbito de projeto Smart Offices, também financiado pela ERSE. Esta plataforma online é gratuita e oferece às Juntas/Uniões de Freguesia um conjunto de funcionalidades que facilitam a gestão energética das suas instalações, tendo como referencial a ISO 50001-Sistemas de Gestão de Energia.

As Juntas de Freguesia receberam os seus galardões no decurso do Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente (ENAEA2019) realizado em Espinho no dia 4 de dezembro de 2019. 
 

Mais informação do concurso em http://www.freguesiasmaiseficientes.pt/

A ENA acompanha o lançamento do Pacto Ecológico Europeu "Green Deal"

A ENA acompanhou o lançamento do Pacto Ecológico Europeu "Green Deal", na Representação da Comissão Europeia em Portugal, sediada em Lisboa. Esta ambiciosa iniciativa da Comissão Europeia tem como objetivo ser o "fio verde" para todas as futuras atividades na Europa e propõe 50 medidas para que a Europa se torne neutra em carbono até 2050, unindo a todos os países da Comsissão Europeia em ação conjunta. 

Tornar-se o primeiro continente neutro em termos de clima até 2050 é o maior desafio e a maior oportunidade do nosso tempo. Para tal, a Comissão Europeia apresentou o Pacto Ecológico Europeu, um ambicioso pacote de medidas que deverá permitir que os cidadãos e as empresas europeias beneficiem de uma transição ecológica sustentável. As medidas, acompanhadas de um roteiro de políticas fundamentais, vão desde a redução das emissões até ao investimento em investigação e inovação e a preservação do ambiente da Europa.

Apoiado por investimentos em tecnologias verdes, soluções sustentáveis e novas empresas, o "Green Deal" pode ser uma nova estratégia de crescimento da UE. A participação e o empenho dos cidadãos de todos os países são cruciais para o seu sucesso.

Acima de tudo, o Green Deal Europeu estabelece um caminho para uma transição socialmente justa, de forma a não deixar nenhum indivíduo ou região para trás na grande transformação que se avizinha.

"Os europeus vão mudar o seu estilo de vida para ajudar a proteger o Ambiente", anuncia Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

Conheça aqui em detalhe o Pacto Ecológico Europeu "GreenDeal" que visa transformar a economia da UE e tornar a Europa o primeiro território a alcançar a neutralidade carbónica em 2050: https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/european-green-deal_en

A Área Metropolitana de Lisboa apresenta o Plano de Adaptação às Alterações Climáticas

A Área Metropolitana de Lisboa apresentou o passado dia 6 de dezembro o Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas numa cerimónia que decorreu no Museu dos Coches. O evento começou com a apresentação do PMAAC, documento que avalia os impactos climáticos e as vulnerabilidades dos territórios, e aponta medidas e ações de adaptação para cada um dos principais riscos e vulnerabilidades climáticas sinalizadas na região de Lisboa: subida do nível das águas do mar, secas, cheias e calor extremo.

A questão da subida do nível das águas do mar afeta todos os municípios estuarinos e, no caso costeiro, particularmente Mafra, Sintra, Almada, Sesimbra e Setúbal. No caso das cheias, a principal área de incidência são os municípios da AML Norte, com maior preocupação para os concelhos onde as bacias hidrográficas têm maior impacto, como Cascais, em Oeiras, Sintra, Loures e Odivelas.

O plano chama a atenção para um aumento crescente, nas últimas quatro décadas, quer na duração, quer na regularidade de ondas de calor, com implicações sobre os sistemas ecológicos, mas sobretudo com implicações muito críticas sobre a saúde humana. Os municípios que menos serão prejudicados serão Mafra e Sintra, porque “o ar da sua frente atlântica tem um efeito de mitigação dos extremos térmicos”.

A regularidade cada vez maior de secas coloca problemas sobre os recursos hídricos, sobre os sistemas ecológicos e sobre os sistemas agroflorestais, defendendo a necessidade de maior eficiência hídrica nas áreas urbanas, no processo industrial e no processo agrícola. As secas serão sobretudo um problema crítico na Lezíria de Vila Franca de Xira, mas também no interior da Península de Setúbal.

O PMAAC resulta “da colaboração das 18 autarquias, de inúmeras entidades da administração central relacionadas com os setores estratégicos de adaptação, de organizações não governamentais, e de representantes dos setores privado, associativo e cooperativo”.

Após a apresentação, os 18 municípios que compõem a AML assinaram um documento, através do qual se comprometem a tomar medidas políticas, de acordo com as especificidades identificadas para os respetivos concelhos.

A equipa da ENA deseja-lhe Feliz Natal e um Sustentável 2020!

Mais de 1.500 alunos de Setúbal, Palmela e Sesimbra participam no Concurso Água para Todos! promovido pela ENA

Mais de 1.500 alunos de 15 escolas de 2º e 3º ciclo dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra e uma centena de professores estão inscritos no Concurso Escolar Água para Todos! promovido pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida.

Este Concurso Escolar visa promover a eficiência hídrica na escola bem como a sensibilização da comunidade escolar para a adoção de práticas mais sustentáveis no uso eficiente da água. Para isso, o Concurso premiará a organização de uma Campanha de Sensibilização para a adoção de medidas de redução dos consumos que envolva professores, alunos e famílias e que se traduza na alteração de comportamentos e na redução do desperdício e/ou consumo.

O Concurso Água para Todos! está enquadrado no Projeto Pedagógico Maletas da Sustentabilidade, existindo uma maleta pedagógica intitulada “Água para Todos” com uma série de atividades e jogos destinados a trabalhar o tema em sala de aula, e que poderá ser utilizada como suporte às atividades.

As campanhas a concurso devem sensibilizar para a adoção de medidas de redução dos consumos de água na escola e em casa, bem como promover a utilização de uma ferramenta para o cálculo da pegada hídrica (desenvolvida no âmbito do projeto “Maleta Água para Todos”) como forma de consciencialização à proteção deste recurso e de modo a associar o consumo de água não só à utilização direta que fazemos da mesma, como aos produtos e bens que consumimos.

A forma como é organizada, implementada e comunicada a campanha fica ao critério de cada escola, sendo as mensagens transmitidas de forma criativa e com impacto na comunidade escolar as mais valorizadas.

As campanhas a concurso são coletivas, realizadas por um grupo de alunos e professores, e são apresentadas em nome da Escola.

A entrega dos registos da campanha decorrerá até o próximo 21 de fevereiro e as escolas vencedoras serão comunicadas no mês de março em cerimónia pública. Serão premiadas três campanhas por município (Palmela, Sesimbra e Setúbal). As escolas vencedoras terão direito a um conjunto de redutores de caudal para instalação nas torneiras das instalações sanitárias da Escola e a um espetáculo de sensibilização sobre a água, “O Homem que queria ser Água”, a ser apresentado na escola.

Escolas participantes

As Escolas que participam no Concurso Água para Todos! são, em Setúbal, a Escola Secundária du Bocage, a Escola Lima de Freitas, a Escola Secundária Sebastião da Gama, a Escola Básica Luísa Todi, a Área de Jovens do LATI -Centro Comunitário do Bocage, e a Escola Básica e Secundária Ordem de Sant'Iago. Em Sesimbra participam a Escola Básica 2,3 Navegador Rodrigues Soromenho, a Escola Básica e Secundária Michel Giacometti, a Escola Básica do Castelo, a Escola Básica Integrada da Quinta do Conde e a Escola Secundária de Sampaio. Finalmente, em Palmela participam a Escola Básica José Saramago, a Escola Secundária do Pinhal Novo, a Escola Hermenegildo Capelo e a Escola Secundária de Palmela.

A ENA promove a eficiência energética e o uso de renováveis na Administração Pública Local

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida realizou na sua sede uma sessão de capacitação dirigida aos técnicos e decisores municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra sobre os Contratos de Gestão de Eficiência Energética (CGEE), que visam a promoção da melhoria da eficiência energética nos edifícios e equipamentos afetos à prestação de serviços públicos.

Este contrato de gestão de eficiência energética estabelece uma parceria entre os serviços e organismos da Administração Pública e as empresas de serviços energéticos (ESEs) com o objetivo de impulsionar a implementação de medidas de eficiência energética. Assim, as entidades públicas podem contratar economias de energia a empresas especialistas no setor, sendo os investimentos pagos por contrapartida das economias efetivamente alcançadas, através de um modelo “garantia de poupanças”, onde o risco de desempenho é transferido integralmente para a empresa de serviços energéticos.

A sessão abordou o regime jurídico aplicável à formação e execução destes contratos, o procedimento específico existente de contratação pública que, sendo mais ágil, permite a celebração de CGEE com as ESE que estejam devidamente registadas e qualificadas para o efeito; assim como o caderno de encargos tipo, para o lançamento de procedimentos tendentes à celebração destes contratos e a contabilização para efeitos de dívida pública e das autarquias.

O objetivo deste workshop promovido pela ENA é capacitar aos técnicos dos municípios de Setúbal, Sesimbra e Palmela com um conjunto de conhecimentos que lhes permitam contribuir eficazmente para a preparação do Caderno de Encargos e do Programa de Procedimentos e acompanhar, quer as diversas fases dos procedimentos concursais para a formação de CGEE, quer a execução dos CGEE celebrados.

A ENA promove o uso deste instrumento financeiro na administração pública local para incrementar a relação custo-benefício na utilização de energia, contribuindo para a concretização dos objetivos estabelecidos no Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (Eco.AP), o Programa Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE), o Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER) e o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC).

Esta sessão de capacitação enquadra-se num Projeto em que a ENA participa junto com outras 7 entidades portuguesas: Ponto Energia, uma iniciativa financiada pela Comissão Europeia através do Programa H2020 que visa o apoio ao desenvolvimento e financiamento de projetos promovendo a ligação entre investidores, promotores e especialistas que querem participar em projetos de eficiência energética.

A ENA abre uma vaga para Engenharia do Ambiente

OFERTA DE EMPREGO:

ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida

Zona:   Península de Setúbal
Entidade: ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida
Categoria: Engenharia de Ambiente
Tipo de trabalho: Tempo Inteiro
Data Limite para envio de Candidatura: 24/01/2020
Documentos a enviar: Curriculum vitae detalhado e Carta de Apresentação

Contato para envio de Candidatura:
ENA - Energia e Ambiente da Arrábida
Avenida Belo Horizonte
Edifício Escarpas Santos Nicolau
2910-422 Setúbal
Email: geral@ena.com.pt

Descrição da entidade:
A ENA é uma associação sem fins lucrativos que atua nos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, nas áreas da Energia e do Ambiente, nomeadamente ao nível das Tecnologias e Sistemas Energéticos e Ambientais, gestão da eficiência dos processos, implementação de sistemas energéticos com base em fontes renováveis, auditorias e certificação, conceção, desenvolvimento e monitorização de estudos e projetos a nível nacional e internacional, sensibilização e formação. Para reforçar a sua equipa técnica, pretende admitir: Engenheiro(a)

Perfil:
• Licenciatura em engenharia de ambiente.
• Preferencialmente com mais de três anos de experiência no desenvolvimento de trabalhos e projetos na área do ambiente, nomeadamente:
- Quantificação de emissões de gases com efeito de estufa (GEE);
- Sistemas de indicadores e medidas de mitigação de emissões de GEE;
- Reporte e comunicação ambiental;
- Legislação ambiental;
- Sensibilização e educação ambiental;
- Formação técnica;
- Elaboração de candidaturas a programas de apoio nacionais e internacionais.
• Muito bons conhecimentos de Word e Excel.
• Bons conhecimentos de inglês.
• Boa capacidade de comunicação.
• Dinamismo e espírito de equipa.
• Boa expressão escrita.
• Autonomia e capacidade de organização.
• Carta de condução.
• Disponibilidade a curto prazo.

Principais Funções
• Realização de ações técnicas e de acompanhamento, nomeadamente nas áreas do reporte e comunicação ambiental, quantificação de emissões de gases com efeito de estufa, identificação, implementação e monitorização de sistemas de indicadores e medidas de mitigação, entre outras.
• Gestão de resíduos, nomeadamente acompanhamento de rede de recolha de Óleos Alimentares Usados.
• Gestão ambiental.
• Conceção, implementação e monitorização de ações de sensibilização e de formação técnica dirigidas a diferentes públicos-alvo.
• Apoio na elaboração de candidaturas a programas de apoio nacionais e internacionais.
• Apoio no desenvolvimento e monitorização de projetos nacionais e internacionais.

Oferta:
• Integração em equipa dinâmica e multidisciplinar.
• Contrato de trabalho.
• Grande enriquecimento técnico e curricular.

ENA e AHP apresentam as conclusões do projeto Por Um Turismo Sustentável à comunidade hoteleira

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida e a AHP – Associação da Hotelaria de Portugal apresentaram, no dia 29 de janeiro, no Hotel The Vintage Lisbon, as conclusões do Projeto “Por um Turismo Sustentável”, iniciativa conjunta das duas entidades enquadrada no Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC), e financiada pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. 

Este projeto, em desenvolvimento desde 2018 e cujas conclusões são agora apresentadas, visa melhorar a eficiência energética no consumo de eletricidade em unidades hoteleiras. O projeto realizou um diagnóstico energético junto de 20 empreendimentos turísticos que avaliou as atividades desenvolvidas no hotel e o seu consumo energético. Assim, no espaço de um ano, as 20 unidades hoteleiras que integram o piloto registaram mais de um milhão de dormidas nos seus 1614 quartos. No total, o consumo de energia registado foi de 31,8 Gigawatts-hora (GWh) e o consumo de electricidade foi de 20,2 GWh, o que equivale a um custo energético de 2,7 milhões de euros.

Depois de monitorizados os consumos e traçados planos de ação, estima-se que a poupança alcançável possa traduzir-se numa redução do custo com energia de aproximadamente 413 mil euros anuais para o conjunto dos hotéis analisados.

A implementação destes planos de acção representa um custo total de 986 mil euros e originariam uma redução do consumo de energia de 4 GWh, 12% do total de energia consumida, com um retorno do investimento de 4,2 anos.

Para capacitar a hotelaria portuguesa para as questões da eficiência energética, foi desenvolvida uma plataforma de monitorização energética que permite aos hoteleiros controlar os seus consumos energéticos. Durante o projeto apenas os 20 hotéis participantes tinham acesso à plataforma. A partir do dia 29 de janeiro de 2020, qualquer empreendimento turístico a nível nacional pode requisitar o acesso à plataforma, através da AHP.

O livro da ENA “Aguarela”, selecionado para a fase municipal do Concurso Nacional de Leitura em Palmela

A fase municipal da 14ª edição do Concurso Nacional de Leitura 2020 decorreu ontem na Biblioteca Municipal de Palmela e contou com a participação de alunos do 1º, 2º e 3º ciclo dos vários Agrupamentos de Escolas do Município, e com o apoio do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares e professores bibliotecários de Palmela.

Nesta prova municipal os recursos bibliográficos escolhidos tiveram como elemento comum a água, opção que se integra no âmbito do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Bibliotecas Escolares do Concelho de Palmela em torno das questões da sustentabilidade ambiental e da exploração da maleta da água, recurso pedagógico da ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida.

Assim, o livro “Aguarela”, do escritor Pedro Seromenho, promovido pela ENA como material didático incluído na Maleta “Água para todos”, foi a obra escolhida para concurso para o 1º Ciclo do Ensino Básico. As restantes leituras são: “A menina do mar”, de Sophia de Melo Breyner (2º Ciclo do Ensino Básico), “O rapaz que prendeu o vento”, de William Kamkwamba (3º Ciclo do Ensino Básico) e “Os pescadores”, de Raul Brandão (Ensino Secundário).

A ENA foi ainda selecionada pelo município de Palmela para fazer parte do júri encarregado de fazer a avaliação e apuramento dos vencedores de cada ciclo de ensino nas duas partes da prova (escrita e momento de leitura em palco) para competirem na fase seguinte.

No percurso da fase municipal do concurso de leitura, foram apurados três alunos de cada nível de ensino como representantes do município de Palmela na fase intermunicipal da Área Metropolitana de Lisboa, que terá lugar na Biblioteca Municipal de Loures, a 15 de abril. A todos os participantes foi entregue um livro como prémio.

O Concurso Nacional de Leitura pretende estimular esta prática, avaliar a leitura de obras literárias entre os alunos e melhorar o domínio da língua portuguesa e a compreensão escrita.

Este concurso é organizado pelo Plano Nacional de Leitura, em articulação com a Rede Bibliotecas Escolares, a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e Bibliotecas, Instituto CAMÕES, Instituto da Cooperação e da Língua, Direção Geral da Administração Escolar e RTP- Rádio e Televisão de Portugal.

O QUE HÁ DE NOVO NAS REDES DE MOBILIDADE ELÉTRICA NA REGIÃO DO MEDITERRÂNEO?

Conheça aqui as notícias mais recentes sobre as Redes de Mobilidade Elétrica na Região do Mediterrâneo e o que a ENA e os seus parceiros estão a fazer através do projeto Interreg MED EnerNETMob. 

JÁ DISPONÍVEL O LIVRO VERDE PARA A ALTERAÇÃO DAS POLITICAS DE INOVAÇÃO DO PROJETO ESMARTCITY!

O concurso escolar “Água para todos!” já tem vencedores

O Concurso Escolar “Água para Todos”, lançado no último trimestre de 2019 pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida para fomentar o uso responsável da água, já tem vencedores.

Este concurso está enquadrado no Projeto Pedagógico Maletas da Sustentabilidade, com o intuito de promover a eficiência hídrica na escola através de campanhas de sensibilização realizadas pelos alunos, bem como motivar a comunidade escolar, envolvendo professores, alunos e famílias, para a adoção de medidas de redução dos consumos que se traduzam na alteração de comportamentos e na redução do desperdício e/ou consumo.

O concurso, dirigido a escolas do 2.º e 3.º Ciclos dos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal, contou com a participação de 12 escolas e cerca de 1300 alunos, cujos trabalhos incidiram na necessidade de adotar medidas de poupança na utilização do recurso água, na escola e em casa.

Alunos e professores utilizaram uma ferramenta para o cálculo da pegada hídrica como forma de consciencialização, associando o consumo de água não só à utilização direta que fazemos da mesma, como aos produtos e bens que consumimos. Em sala de aula, e como suporte às atividades, foram utilizados os recursos pedagógicos da Maleta “Água para Todos” disponibilizada pela ENA.

O júri, formado por representantes das Câmaras Municipais e da ENA, destacou a criatividade dos trabalhos apresentados, assim como o grande envolvimento dos participantes e impacto na comunidade escolar. A identificação de medidas para a utilização da água de forma mais eficiente numa região como a Arrábida, vulnerável aos impactos das alterações climáticas, particularmente de escassez de água e desertificação, foi ainda sublinhada pelo júri como um dos aspetos mais relevantes da iniciativa.

Em cada município foram premiadas três campanhas de sensibilização com o espetáculo “O Homem que queria ser Água”. Todas as escolas participantes receberão redutores de caudal a instalar nas suas torneiras.

As escolas vencedoras, por concelho, foram:

  • Setúbal: Escola Básica Luísa Todi, Área de Jovens – LATI – Centro Comunitário du Bocage, Escola Básica e Secundária Ordem de Sant’Iago;
  • Sesimbra: Escola Básica do Castelo, Escola Básica Integrada da Quinta do Conde, Escola Secundária de Sampaio;
  • Palmela: Escola Secundária de Palmela, Escola Hermenegildo Capelo, Escola Secundária de Pinhal Novo.

Dada a situação atual de pandemia e o encerramento das escolas, o evento público para entrega dos prémios será agendado assim que for possível regressar ao normal funcionamento.

Vídeo resumo dos trabalhos apresentados ao Concurso Escolar "Água para Todos!

Será a mobilidade elétrica o futuro da mobilidade? Qual é a opinião dos cidadãos?

Será a mobilidade elétrica o futuro da mobilidade? Qual é a opinião dos cidadãos?

No âmbito do projeto EnerNETMob criamos um inquérito online relativo à Mobilidade Elétrica.
O inquérito foi aberto a todos os que quiseram participar e a sua duração foi de
19/03/2020 a 28/04/2020. Conheça aqui os seus resultados. 

Recomendações do Livro Verde para a Mudança na Política de Inovação

A qualidade de vida dos cidadãos depende em grande parte do desenvolvimento sustentável do seu território. O nosso projeto Esmartcity Interreg MED Programme visa melhorar a capacidade de inovação dos concelhos de Setúbal, Sesimbra e Palmela através do conceito #SmartCity: utilizando a tecnologia para poupar energia e fornecer assim mehores serviços ao cidadão e com menos impacto no ambiente.

Iniciamos hoje a divulgação de uma série de recomendações incluidas no nosso Livro Verde para a Mudança na Política de Inovação. A 1ª: plataformas abertas de inovação Alguma vez as implementou? Para quê servem?

Leia mais sobre o nosso projecto ESMARTCITY 👉 https://bit.ly/3g8jONS

“Smart Cities e inovação no momento atual: oportunidades para decisores políticos”

A atual pandemia COVID-19 obriga a repensar o modo em que gerimos os nossos recursos e coloca grandes desafios socio-económicos para os municípios nos próximos anos. Tornar as cidades mais inteligentes e sustentáveis usando a inovação tecnológica disponível, converte-se num fator chave para enfrentar a recuperação post-Covid.

Através deste workshop de capacitação, a ENA partilha o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto ESMARTCITY, com exemplos de monitorização de consumos energéticos em edifícios públicos de Palmela, Sesimbra e Setúbal. Os participantes aprenderão sobre o paradigma Smart City e as soluções tecnológicas disponíveis para edifícios e iluminação pública que podem contribuir para a inovação, o empreendedorismo e a qualidade de vida nos seus territórios.

AGENDA

1- Smarter Cities na Europa: novas tecnologias ao serviço do cidadão (Dinâmica de Grupo), por Orlando Paraíba, Diretor Técnico da ENA.

2- Abordagem às políticas de financiamento (Quadro da Política de Coesão 2021-2027, oportunidades de financiamento e recomendações políticas), por Cristina Daniel, Diretora Executiva da ENA

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE 2020

Mobilidade nas cidades é o projeto da ENA que se segue

Mobilidade elétrica na região do Mediterrâneo: destaques, ações piloto e eventos

Conheça aqui as notícias mais recentes sobre as Redes de Mobilidade Elétrica na Região do Mediterrâneo e o que a ENA e os seus parceiros estão a fazer através do projeto Interreg MED EnerNETMob. 

Oeste Sustentável recebeu a nível nacional 12 candidaturas para o projeto Living Streets

Sendo promovida em Portugal pela OesteSustentável - Agência Regional de Energia do Oeste, as candidaturas para o projeto Living Streets fecharam no passado dia 9 de outubro, tendo recebido 12 candidaturas.


As 12 candidaturas portuguesas recebidas distribuem-se pelas seguintes regiões: Açores (1), Centro (6), Algarve (1), Área Metropolitana do Porto (1) e Área Metropolitana de Lisboa (3).
As Living Streets são um conceito, que visa a recuperação do espaço público, redefinindo o seu uso, fechando temporariamente uma rua (parcial ou completamente) e proibindo a passagem de veículos. Paralelamente, são desenvolvidas atividades de forma a fomentar o envolvimento dos cidadãos, criando redes de ação e reflexão, para capitalizar as ideias da experiência Living Streets.


Os municípios apresentaram ideias bastante criativas que passam por decoração de ruas, atividades culturais e desportivas, mercados de rua, hortas comunitárias, workshops de diversas temáticas, concurso de fotografia e projeção de filmes, aluguer de bicicletas, plantação de árvores, piqueniques e almoços comunitários, oficinas artísticas e criação de mascote para o projeto.


Todas as atividades que serão desenvolvidas no âmbito do projeto, têm como objetivo principal uma melhoria da utilização do espaço público do ponto de vista social e económico, melhoria da qualidade de vida e do ambiente para moradores, visitantes e população em geral.
Em Portugal, as Living Streets deverão ser implementadas entre dezembro de 2020 e outubro de 2021 e as duas candidaturas vencedoras têm acesso a um financiamento, para o desenvolvimento do seu projeto, no valor de vinte mil euros cada uma.


As duas candidaturas vencedoras serão anunciadas no website da OesteSustentável (www.oestesustentavel.pt) no dia 6 de novembro de 2020.


Após o anúncio dos resultados será organizado pela Oeste Sustentável um workshop de capacitação aos vencedores do projeto sobre como organizar, promover e reportar as Living Streets.

A eficiência energética e as energias renováveis em edifiícios em Portugal marcam o XXII Simpósio Luso-Alemão de Energia

A ENA participou no passado dia 20 de outubro em Lisboa no XXII Simpósio Luso-Alemão de Energia subordinado ao tema “Eficiência Energética, incl. Energias Renováveis, em Edifícios”. O simpósio híbrido, com um público limitado no Hotel Olissippo Oriente em Lisboa, foi adicionalmente transmitido online. O evento contou com a presença de 12 especialistas alemães e portugueses que abordaram, entre outros, os desenvolvimentos mais recentes em matéria de eficiência energética e energias renováveis para os edifícios em Portugal e na Alemanha. Mais de 80 participantes portugueses e alemães marcaram presença, confirmando a importância do fomento de parcerias internacionais para o aumento do melhoramento da eficiência energética bem como da utilização de energias renováveis no respetivo segmento de edifícios.

A ENA, através do seu Diretor Técnico, Orlando Paraíba, apresentou a sua experiência na gestão energética de edifícios utilizando as TIC, através de três projetos desenvolvidos no seu território: EnergyOFF, Esmartcity e Por um Turismo Sustentável. 

Um dos momentos altos do Simpósio foi a sessão de encerramento presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, que falou sobre a relevância da energia e da eficiência energética, incluindo os edifícios, as oportunidades resultantes daí, bem como os objetivos energéticos ambiciosos de Portugal até ao ano 2030. O Business Drink Luso-Alemão possibilitou o estabelecimento de contactos comerciais bilaterais e trocas de impressões entre todos os participantes presenciais.

Além do seu caráter informativo, o XXII Simpósio Luso-Alemão de Energia deu particular destaque ao estabelecimento de contactos comerciais bilaterais entre 8 empresas alemãs que procuram parcerias com empresas portuguesas com atividade tanto nas áreas da eficiência energética e das energias renováveis. Com vista à realização de parcerias futuras, nos dias a seguir ao Simpósio realizaram-se cerca de 50 reuniões bilaterais pré-agendadas entre as empresas alemãs e empresas e instituições portuguesas, contribuindo para reforçar os laços comerciais entre ambos os países.

Este evento sublinha o interesse de ambos os países de dar continuidade a uma colaboração bilateral em prol dos objetivos para os edifícios eficientes do ponto de vista energético em Portugal.

Azeitão, Sado e Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra instalam painéis solares fotovoltaicos para autoconsumo

As Juntas de Freguesia de Azeitão, Sado e Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra instalaram esta semana nas suas sedes sistemas fotovoltaicos para autoconsumo que vão desde os 1,95 kW aos 3,51 kW de potência com o intuito de minimizar o consumo de energia e com isto reduzir as faturas de eletricidade, em média, em mais de 700,00 €/ano, bem como dotar as instalações públicas com fontes renováveis de energia evitando assim a emissão anual de 5,3 toneladas de CO2.  

Estes equipamentos foram instalados no âmbito do projeto Freguesias mais Eficientes, onde o bom desempenho energético destas Juntas de Freguesia as fez vencedoras de um concurso onde estavam inscritas 60 Juntas de Freguesia de Portugal Continental e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

O projeto Freguesias mais Eficientes é promovido pela RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), com o apoio da BSD Consulting e financiado pelo Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC). A iniciativa visa capacitar as Juntas/Uniões de Freguesia portuguesas para serem mais eficientes do ponto de vista energético e alcançar reduções nos seus consumos.

Os prémios atribuídos às três freguesias do concelho de Setúbal (Azeitão - 6.000 €, Sado - 3.000 € e  Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra - 2.000 €) foram aplicados em medidas de redução de consumo de energia e equipamentos de eficiência energética identificados em conjunto com a ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, que realizou ações de formação com os técnicos, acompanhou e suportou as Juntas no desenvolvimento deste processo de sustentabilidade local e melhoria da performance energética.

ENERNETMOB E UTC DEBATEM O PAPEL DAS CIDADES E REGIÕES NA ADOÇÃO DE SOLUCÕES DE ELECTROMOBILIDADE NA ÁREA MEDITERRÂNICA

No âmbito do evento Circle the Med Forum, que decorrerá de forma online entre os dias 9 e 13 de Novembro de 2020, o projeto EnerNETMob em que a ENA é parceira, e a Urban Transport Community (UTC) organizam um evento paralelo no dia 12 de Novembro centrado na mobilidade sustentável. 

Esta sessão (ver agenda em anexo). Esta sessão irá abordar o papel das cidades e regiões na adopção de soluções de electromobilidade na área Mediterrânica, sublinhando os benefícios de uma mudança em direcção à mobilidade eléctrica e de uma economia mais circular. Durante o evento será apresentado o estado da arte das soluções de electromobilidade na zona MED, bem como um conjunto de boas práticas, e irá debatir-se sobre os desafios e as oportunidades dos veículos elétricos sob o prisma do EU Green Deal.

Mais informação: https://circlethemed.com/agenda/session/electromobility-trends-in-the-mediterranean

Regime de apoio extraordinário ao consumo de energia elétrica

O Governo aprovou um apoio extraordinário ao consumo de energia elétrica, destinado a consumidores domésticos, com potência contratada até 6,9 kVA, e a clientes beneficiários da tarifa social de energia elétrica. O apoio extraordinário será incluído nas faturas dos clientes elegíveis a partir do dia 15 de fevereiro. As regras de aplicação do apoio extraordinário ao consumo de energia são iguais para todos os consumidores, quer estejam no mercado regulado, quer já se encontrem no mercado liberalizado.

Conheça todos os detalhes consultando o folheto da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e aceda à instrução nº1/2021. 

Setúbal, Sesimbra e Palmela preparam os seus territórios para enfrentar os desafios das alterações climáticas

O território Arrábida, que engloba os concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal, é extremamente vulnerável aos impactes das alterações climáticas devido às suas características geográficas e socioeconómicas. Com o intuito de preparar os seus territórios para enfrentar este desafio, as três Câmaras municipais participam num projeto, coordenado pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, no âmbito do qual serão elaborados planos de adaptação climática à escala local, contribuindo para aumentar a resiliência e a capacidade de resposta destes municípios.

Este projeto PLAAC – Arrábida (Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas) é financiado através do Programa Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono do Mecanismo Financeiro EEA Grants 2014-2021, que promove a economia circular, a descarbonização da sociedade e a valorização do território e é operado em Portugal pela Secretaria Geral do Ambiente, do Ministério do Ambiente e Ação Climática.

Os três planos locais que resultarão deste projeto assumem-se como instrumentos fundamentais para preparar a comunidade a enfrentar os desafios das alterações climáticas. Com estes instrumentos, o território Arrábida criará condições para reduzir o risco climático, diminuir os eventuais impactos e promover a sua adaptação, identificando e caracterizando vulnerabilidades recentes, atuais e futuras do território, dos setores e da população.

Para o desenvolvimento destes Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas, a ENA, na qualidade de promotor do projeto, conta com a parceria das Câmaras Municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, que beneficiarão destes planos, bem como o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT, Universidade de Lisboa) e a Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT, Universidade Nova de Lisboa), que contribuirão com a sua experiência na análise e avaliação dos riscos climáticos e na capacitação das partes interessadas. O projeto contará ainda com a participação de atores-chave, públicos e privados, e da comunidade local para elaboração dos planos.

A 15 de fevereiro realizou-se a reunião de início do Projeto PLAAC através de um encontro virtual onde estiveram presentes os parceiros do projeto e o Operador do Programa EEA Grants, Secretaria Geral do Ambiente. Nos próximos meses, o projeto será apresentado à sociedade civil e partes interessadas no âmbito de uma Conferência sobre Adaptação às Alterações Climáticas.

O PLAAC – Arrábida definirá e priorizará medidas de adaptação às alterações climáticas a curto, médio e longo prazo, criando ferramentas de apoio para a assistência à população e o ordenamento do território. Irá ainda sensibilizar e capacitar os técnicos municipais e a comunidade local e os atores com relevância estratégica, para os respetivos fenómenos e para a necessidade de promover os processos de adaptação locais.

O PLAAC – Arrábida encontra-se alinhado com as vulnerabilidades e medidas identificadas no Programa de Ação para Adaptação às Alterações Climáticas (P-3AC) e a Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas 2020 (ENAAC 2020), e segue as orientações metodológicas do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC-AML), um estado da arte atual realizado à escala metropolitana, sendo necessário focá-lo para a escala municipal e integrá-lo no planeamento e ordenamento do território.

Com um orçamento global de 165 289 € e financiado em 90% pelo EEA Grants, o PLAAC – Arrábida será desenvolvido ao longo de 18 meses (até agosto de 2022).

Que são os EEA Grants?

Através do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (EEE), a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega são parceiros no mercado interno com os Estados-Membros da União Europeia. Como forma de promover um contínuo e equilibrado reforço das relações económicas e comerciais, as partes do Acordo do EEE estabeleceram um Mecanismo Financeiro plurianual, conhecido como EEA Grants, através do qual a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega apoiam financeiramente os Estados-Membros da União Europeia com maiores desvios da média europeia do PIB per capita, onde se inclui Portugal.

Os EEA Grants têm como objetivos reduzir as disparidades sociais e económicas na Europa e reforçar as relações bilaterais entre estes três países e os países beneficiários.

Para o período 2014-2021, foi acordada uma contribuição total de 2,8 mil milhões de euros para 15 países beneficiários. Portugal beneficiará de uma verba de 102,7 milhões de euros.

Saiba mais em eeagrants.gov.pt

No dia 1 de março de 2021, a eficiência energética tem uma nova etiqueta energética

Nos últimos 25 anos, a etiqueta energética da UE tem sido um instrumento essencial de apoio ao consumidor na compra de produtos energeticamente mais eficientes. Segundo um estudo conduzido a nível europeu, Special Eurobarometer 492, 93% dos consumidores reconhecem a etiqueta energética e 79% toma a mesma em consideração aquando da decisão de aquisição de novos produtos.

Ao mesmo tempo, a etiqueta energética impulsiona a indústria, motivando os fabricantes a inovar e desenvolver produtos mais eficientes, que se apresentem nas classes superiores da escala energética.

Fruto dos avanços tecnológicos, a escala de eficiência energética foi sofrendo adições de classes “+” e são já várias as categorias de produtos que apresentam somente produtos de classe “+” no mercado.

O que vai mudar na nova etiqueta energética?
A escala da etiqueta utilizada atualmente, de A+++ a G, tornou-se menos eficaz. O facto de as etiquetas envolverem muitos “+“ torna mais difícil a diferenciação entre as classes de produtos, para além de que a grande maioria dos produtos no mercado se situa já nas classes superiores da escala, A, A+, A++ ou A+++, dificultando a distinção entre os produtos mais eficientes.

Atendendo a este facto, a Comissão Europeia publicou o Regulamento (UE) 2017/1369, reviu e atualizou vários dos procedimentos de ensaio para determinação do desempenho energético dos produtos etiquetados, o que resultou numa nova etiqueta energética, com um novo grafismo e uma nova escala energética, comum para todos os produtos entre A a G. Para além disso, as novas etiquetas energéticas apresentam também um código QR que permite o acesso direto à base de dados de produtos da Comissão Europeia, EPREL, facilitando o acesso à informação sobre todos os produtos comercializados no Espaço Económico Europeu. Adicionalmente, a etiqueta apresenta ainda novos pictogramas que complementam a informação ao consumidor.

A nova etiqueta será introduzida nas lojas físicas e online a partir de 1 de março de 2021, inicialmente apenas para quatro grupos de produtos: aparelhos de refrigeração, máquinas de lavar roupa e máquinas combinadas de lavar e secar roupa, máquinas de lavar louça e televisores e ecrãs eletrónicos. Para as fontes de luz a nova etiqueta energética entra em vigor partir de 1 de setembro de 2021.

Para garantir a boa implementação do novo regulamento e apoiar o mercado português na introdução da nova etiqueta energética, a ADENE lançou o site https://www.novaetiquetaenergetica.pt/, disponibilizando informação para consumidores e profissionais.

Esta iniciativa enquadra-se no projeto europeu Label 2020, financiado pelo programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia, que envolve 16 países europeus e no qual a ADENE é a entidade parceira nacional. O Label 2020 conta com o apoio da Direção Geral de Energia e Geologia, bem como a
colaboração do projeto BELT, também financiado pelo programa Horizonte 2020, contrato n.º 847043, no qual participam a DECO PROTESTE, a SONAE e a Worten.

O projeto Label 2020 é financiado pelo programa de investigação e inovação Horizonte 2020 da União Europeia, no âmbito do contrato nº 847062.

Sobre a ADENE
A ADENE - Agência para a Energia é a Agência Nacional de Energia, associação de direito privado, sem fins lucrativos e de utilidade pública, que tem como missão o desenvolvimento de atividades de interesse público na área da energia, do uso eficiente da água e da eficiência energética na mobilidade.

Mais detalhes em www.adene.pt

European City Facility aprova primeiro projeto em Portugal

Promovida em Portugal pela OesteSustentável - Agência Regional de Energia do Oeste, e RNAE - Rede Nacional de Agências de Energia e Ambiente, a iniciativa European City Facility (EUCF) teve o primeiro período de candidaturas, tendo sido o Município de Cascais uma das candidaturas selecionadas para o programa, entre centenas de candidaturas de cidades da União Europeia. Neste sentido, a candidatura irá receber um financiamento de 60 mil euros para desenvolver um conceito de investimento para um programa inovador de comunidades de energia para todo o Concelho de Cascais.

Em Portugal, a OesteSustentável foi a entidade convidada pelo consórcio coordenador da iniciativa, para representar a iniciativa enquanto ‘Country Expert’, promovendo, prestando apoio e esclarecimentos técnicos a nível nacional, considerando a sua vasta experiência em processos de investimentos em sustentabilidade energética, interagindo com a RNAE, selecionada para representar a rede nacional (National Network).
O consórcio da EUCF é constituído pela FEDARENE - Federação Europeia de Agências e Regiões para a Energia e o Ambiente, a Energy Cities, a Climate Alliance, a Adelphi e a Enviros.

A EUCF trata-se de uma iniciativa financiada pela União Europeia, através do programa Horizonte 2020, e que consiste num instrumento ágil e simplificado de apoio à consultoria técnica, jurídica e financeira que está disponível para cerca de 200 Municípios europeus até 2022. Dentro desta iniciativa, o “Conceito de Investimento” representa um primeiro passo para o financiamento de projetos em eficiência energética e energias renováveis, através de um apoio financeiro, no valor de 60 mil euros, para suportar os custos associados à consultoria a desenvolver.

A segunda call da EUCF abrirá em final de Março de 2021 e irá financiar a nível europeu 66 projetos, mais 33 projetos que a primeira call. Para a região do sul da Europa serão 18 os projetos a apoiar.

A Oeste Sustentável irá continuar a trabalhar para mobilizar mais candidaturas de Municípios portugueses, organizando brevemente um webinar de esclarecimento sobre a abertura da segunda fase de candidaturas.

Sobre a OesteSustentável: A OesteSustentável, Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que tem como missão a promoção de acções integradas que contribuam para uma maior eficiência energética, para um uso racional da energia, bem como o aproveitamento e promoção da utilização de recursos renováveis, de forma a contribuir para a Sustentabilidade da Região Oeste num âmbito local, assim como para um Desenvolvimento Sustentável num âmbito global.

Mobilidade elétrica na região do Mediterrâneo: destaques, ações piloto e eventos

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European CIty Facility: segunda call com candidaturas abertas de 29 de março a 31 de maio

Promovida em Portugal pela OesteSustentável - Agência Regional de Energia do Oeste, e RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), a iniciativa European City Facility (EUCF) abre o segundo período de candidaturas de 29 de Março a 31 de Maio (2021).
Portugal está inserido na região do sul da Europa, que nesta segunda call irá financiar mais 10 projetos que a call anterior, num total de 18 projetos para esta região, e que abrange ainda Grécia, Itália, Espanha, Malta e Chipre.

Podem candidatar-se a este projeto Municípios/autoridades locais isoladamente ou em agrupamentos de Municípios, neste caso indicando um dos Municípios como líder da candidatura. O Município-líder ou o agrupamento tem que possuir um Plano de Ação para a Energia Sustentável e Clima (PAES/PAESC) ou equivalente, formalmente aprovado pelos órgãos autárquicos, sendo também aceites planos anteriormente aprovados com metas de 2020. Um dos critérios de elegibilidade é o compromisso político com o projeto, que deve ser devidamente demonstrado, entre outros.

A European City Facility consiste num instrumento ágil e simplificado de apoio à consultoria financeira, técnica e administrativa, a ser concedido a cerca de 200 entidades candidatas. Dentro desta iniciativa o “conceito de investimento” representa um primeiro passo para o financiamento de projetos em eficiência energética e energias renováveis, através de um apoio que poderá ser no valor de 60 mil euros para suportar custos associados à consultoria. Trata-se de uma iniciativa, cujo objetivo final é o de facilitar a subsequente mobilização de investimentos locais em ações de eficiência energética e energias renováveis.

Mais informações sobre as candidaturas no site do projeto: https://www.eucityfacility.eu/home.html

Já abriu a segunda call EUCF com candidaturas abertas até 31 de Maio

A OesteSustentável e RNAE, apresentaram no passado dia 26 de Março, em formato de Webinar, a abertura deste segundo período de candidaturas em Portugal, iniciativa que contou com mais de 200 inscrições, entre os quais Municípios, Comunidades Intermunicipais (CIMs), Áreas Metropolitanas (AM), Agências de Energia, Empresas e outros Stakeholders.
No evento, para além do destaque da abertura da fase de candidaturas desta iniciativa, foi também apresentada a rede de investidores EUCF assim com uma explicação mais detalhada acerca das medidas de apoio, calls, fases da candidatura, conceito de investimento, elaboração do plano de candidatura e critérios de elegibilidade, que nesta segunda chamada possibilita a elegibilidade de candidaturas por parte de CIMs e AM.
O programa de trabalhos encerrou com a apresentação do projeto “procuRE: Soluções inovadoras para fornecimento de energia 100% renovável em edifícios”, por parte da ENERGAIA - Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto.
A gravação do webinar pode ser consultada nas páginas Youtube da OesteSustentável: https://youtu.be/aTBVcFUlnZw e RNAE: https://youtu.be/BqTzK4F420U
Mais informações sobre as candidaturas no site do projeto: https://www.eucityfacility.eu/home.html

Os municípios da Arrábida começam a construir um futuro mais seguro e resiliente aos impactes das alterações climáticas

Sob o nome "A Arrábida face ao desafio climático", a ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, organizou ontem, dia 14 de abril, um seminário online onde várias personalidades académicas, institucionais e empresariais partilharam a sua visão e experiência sobre os efeitos das alterações climáticas no território, a sua análise e soluções. Este evento serviu de enquadramento para a ENA apresentar o seu projeto PLAAC – Arrábida, que visa a elaboração de planos locais de adaptação climática para os municípios de Setúbal, Sesimbra e Palmela, no âmbito do Programa Ambiente do Mecanismo de Financiamento EEA Grants.

O Presidente do Conselho de Administração da ENA, Sérgio Marcelino, a quem coube coordenar este seminário, salientou a importância de criar, quando ainda é possível, soluções de adaptação às alterações climáticas e garantir a sua implementação no território, sublinhando que o tempo de agir é agora.

A abertura do evento contou também com a presença de Susana Escária, Diretora dos Serviços de Prospetiva e Planeamento da Secretaria-Geral do Ambiente, entidade que opera o Programa "Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono", dos EEA Grants, que apoia atualmente 56 projetos em Portugal (incluindo o PLAAC – Arrábida), 19 dos quais visam dotar as autoridades locais de ferramentas e instrumentos essenciais para o combate e adaptação às alterações climáticas. Susana Escária sublinhou a importância deste programa, financiado em 85% pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEE) e 15% pela Secretaria-Geral do Ambiente.

Iniciando as apresentações deste Seminário, Filipe Duarte Santos, Professor Catedrático da Universidade de Lisboa, analisou segundo uma perspetiva científica, as alterações e impactes climáticos globais e com enfoque em Portugal, destacando o aumento da temperatura média anual, as variações no padrão das precipitações, a transformação de climas, as ameaças da erosão e a subida do nível médio do mar nas povoações costeiras, debruçando-se igualmente nos caminhos de adaptação seguidos a nível nacional. Para Filipe Duarte Santos, a atual pandemia COVID-19 veio mostrar que o ambiente tem uma importância crítica na construção de um futuro mais sustentável e de bem-estar para a humanidade.

Esta visão foi complementada pela apresentação de Julia Seixas, Professora Catedrática da Universidade NOVA de Lisboa, que abordou questões da mitigação climática a nível global e nacional, chamando a atenção para os grandes desafios que nos coloca, como a intensificação no uso de recursos (matérias-primas, solo, água, etc.), o preço do carbono, os subsídios da energia fóssil, a perda da biodiversidade e o impacto potencial nas desigualdades sociais e na sustentabilidade dos sistemas nacionais. Julia Seixas sublinhou a importância da valorização do papel da regeneração de ecossistemas e de um quadro legal para avaliação ex-ante de políticas, planos e instrumentos. Por fim, apontou caminhos de mitigação climática nacional através de políticas locais e segundo uma abordagem bottom-up.

O Seminário contou também com uma abordagem à adaptação climática na perspetiva metropolitana, tendo João Telha, Coordenador de Projetos no Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano (CEDRU), apresentado o trabalho desenvolvido no PMAAC-AML (Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas da Área Metropolitana de Lisboa) e os potenciais contributos para os planos municipais como o PLAAC – Arrábida, que segue as suas orientações metodológicas.

A segunda parte do seminário teve início com a apresentação do PLAAC – Arrábida que, coordenado pela ENA, dotará os concelhos de Setúbal, Sesimbra e Palmela de planos locais de adaptação às alterações climáticas. Cristina Daniel, Diretora Executiva da ENA, salientou que estes planos irão contribuir para um território menos vulnerável, mais seguro e mais resiliente aos impactes e riscos das alterações climáticas, capaz de antecipar, responder e adaptar-se a um contexto climático em mudança. Por seu lado, Fábio Cardona, Técnico da ENA, detalhou as diferentes fases que guiarão a elaboração dos planos e identificou os principais riscos climáticos para os três concelhos.

No PLAAC Arrábida, a ENA conta com a parceria das Câmaras Municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT, Universidade de Lisboa) e da NOVA School of Science and Technology (FCT NOVA). O projeto contará ainda com a fundamental participação de atores-chave, públicos e privados, e da comunidade local para elaboração dos planos.

O Seminário contou ainda com a partilha de diferentes experiências locais de adaptação às alterações climáticas, em painel iniciado por Carlos Bernardes, Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, que explicou as principais estratégias e iniciativas alavancadas por este município para aumentar a resiliência do seu território, detalhando algumas das medidas de adaptação implementadas (reabilitação e proteção costeira, requalificação ambiental e paisagística, construção de zonas verdes, prevenção de fogos florestais, silvicultura preventiva e sensibilização, entre outras).

A Câmara Municipal de Loulé, representada por Lídia Terra, da Direção Municipal de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, expôs as diversas ferramentas de ação climática com as quais conta para reduzir a vulnerabilidade do seu território a eventos climáticos extremos e aumentar a sua capacidade adaptativa (planos, estudos, estratégias, parcerias e laboratórios vivos), que incluem dinâmicas de envolvimento dos agentes sociais e económicos, ações de informação, educação e sensibilização.

Apresentando o exemplo da Câmara Municipal de Cascais, João Dinis, Coordenador da Divisão de Aceleração da Transição Urbana de Cascais Ambiente, partilhou a elaboração e implementação do Plano de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas deste município, um trabalho transversal coordenado, com medidas centradas na preservação do património natural, na resiliência de abastecimento de água, na proteção civil, no ordenamento do território, bem como iniciativas de informação e capacitação que envolvem a toda a comunidade civil.

Em conclusão, o município de Leiria, representado por Daniela Dias, responsável pela Divisão de Ambiente e Saúde, George Silva, responsável pela Divisão de Desporto e Juventude e Carla Faustino, pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Leiria detalhou os objetivos estratégicos e as ações prioritárias contempladas no seu plano local de adaptação climática, exemplificando algumas medidas como a melhoria das condições de eficiência energética do complexo municipal de piscinas e as ações de sensibilização da população sobre o consumo racional da água.

O seminário “A Arrábida face ao desafio climático" reuniu mais de uma centena de participantes interessados na temática das alterações climáticas. As apresentações e o vídeo da sessão estão disponíveis na web da ENA (http://www.ena.com.pt/?cix=projetos119135&curr=790&lang=1).

 Que são os EEA Grants?

Através do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (EEE), a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega são parceiros no mercado interno com os Estados-Membros da União Europeia. Como forma de promover um contínuo e equilibrado reforço das relações económicas e comerciais, as partes do Acordo do EEE estabeleceram um Mecanismo Financeiro plurianual, conhecido como EEA Grants, através do qual a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega apoiam financeiramente os Estados-Membros da União Europeia com maiores desvios da média europeia do PIB per capita, onde se inclui Portugal.

Os EEA Grants têm como objetivos reduzir as disparidades sociais e económicas na Europa e reforçar as relações bilaterais entre estes três países e os países beneficiários.

Para o período 2014-2021, foi acordada uma contribuição total de 2,8 mil milhões de euros para 15 países beneficiários. Portugal beneficiará de uma verba de 102,7 milhões de euros.

Saiba mais em eeagrants.gov.pt

Já disponível o Kit de Mitigação das Alterações Climáticas do projeto BEACON!

O Kit de Mitigação das Alterações Climáticas (MAC) é composto por três partes, um Roteiro para a Mitigação das Alterações Climáticas local, um Menu de Indicadores, e um documento de Diretrizes. Estas três partes ajudam-vos a inspirarem-se para novas ações e aprender sobre a amplitude das opções de mitigação das alterações climáticas e a sua ligação à sustentabilidade (Roteiro), ligar métricas a estas ações para ajudar a acompanhar o progresso e encontrar oportunidades de financiamento (Menu de Indicadores), e por último fornecer um plano para ajudar a implementar tudo (Diretrizes). A ideia por detrás do Kit MAC é colmatar a lacuna entre a teoria e a prática e ajudar-vos, atores municipais, nos vossos processos de planeamento. 

O Kit MAC está disponível em todas as línguas do BEACON e foi adaptado aos contextos nacionais. Analisou-se um conjunto selecionado de indicadores para medir e acompanhar o progresso da mitigação das alterações climáticas e identificou-se oportunidades de financiamento e fontes de dados relacionadas com esses indicadores.

Arranca o projeto "100 dias sem plástico" no Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

O Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde organizou no dia 20 de abril a cerimónia de lançamento do projeto "100 dias sem plástico" no âmbito dos programas Eco-Escolas e Escola Azul.

Esta iniciativa pretende promover a mudança de atitudes e de comportamentos face ao ambiente, criando valores ligados à sustentabilidade, bem como preparar os jovens para o exercício de uma cidadania consciente, dinâmica e informada face às problemáticas ambientais atuais.

A ENA participou nesta cerimónia, que contou com a presença do Presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Vítor Antunes, das representantes da Associação de Pais e Encarregados de Educação da E.B.I. Ana Oliveira e Joana Sousa, da Rádio da Quinta do Conde, Luís Brás, para além da Presidente da Assembleia Municipal de Sesimbra, Odete Graça e do Diretor deste Agrupamento de Escolas, Professor Luís Pacheco.

Os alunos assumiram o compromisso de não utilização de plástico durante 100 dias visando a preservação do planeta, em geral, e a sustentabilidade dos oceanos em particular. O delegado do Ambiente de cada turma recebeu uma camisola, enquanto três alunos de cada turma foram presenteados com um cantil de alumínio, como forma simbólica da não utilização de plástico descartável ou de utilização única.

Pretende-se com este desafio que todos os colegas de turma e comunidade em geral, abracem igualmente o projeto.

VÍDEO DO EVENTO

O projeto PLAAC - Arrábida organiza uma sessão de capacitação para técnicos municipais

No dia 27 de maio a ENA organizou, no âmbito do projeto PLAAC – Arrábida (Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas), a primeira ação de capacitação e sensibilização de organizações locais. 

O projeto PLAAC – Arrábida, financiado pelo Programa Ambiente dos EEA Grants, visa preparar os concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra para enfrentar os desafios das alterações climáticas através da elaboração de três planos locais de adaptação, contribuindo para aumentar a resiliência e a capacidade de resposta destes municípios.

A conceção dos planos é um processo participativo, que envolve os atores chave da comunidade local, dirigindo-se este primeiro encontro aos técnicos municipais diretamente envolvidos nesta temática, bem como aqueles cujas áreas de intervenção possam de alguma forma ser afetadas pelos impactes das alterações climáticas. Com esta ação pretende-se trabalhar com os técnicos, de forma integrada, no desenvolvimento e implementação dos planos no território, adquirindo metodologias, coordenando tarefas e identificando os agentes locais a envolver no processo.

A sessão, dinamizada pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-NOVA), parceira do projeto, decorreu na Biblioteca Municipal de Palmela e contou com a participação de cerca de trinta técnicos dos três concelhos. 

Coincidindo com este encontro, a ENA, coordenadora do projeto, apresentou o vídeo promocional do PLAAC – Arrábida, disponível no link: https://youtu.be/QqzJ68lP6PQ.

Setúbal, Palmela e Sesimbra apresentam a sua estratégia de mobilidade elétrica para o território Arrábida

Os municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra apresentaram no dia 17 de junho no Jardim Multissensorial das Energias (Setúbal) a sua estratégia conjunta de mobilidade elétrica para o Território Arrábida. O documento expõe uma proposta de soluções que visam a promoção e suporte ao veículo elétrico, respondendo às necessidades de mobilidade dos cidadãos e municípios em termos de logística de proximidade, deslocações quotidianas, serviços, turismo, comércio e acesso a áreas protegidas.

O Plano de Mobilidade Elétrica da Arrábida ambiciona, para o seu território, uma mobilidade elétrica que melhore a qualidade de vida dos cidadãos, que estimule a recuperação de espaços públicos para as pessoas, que fomente o desenvolvimento urbano e rural, contribuindo para um meio ambiente mais seguro, limpo e agradável, promovendo a coesão social e o crescimento económico no território.

Desta forma, o Plano desenha toda uma estratégia geral de mobilidade elétrica para o Território Arrábida com propostas de medidas específicas (distribuição e localização de postos públicos de carregamento elétrico, sistema de bicicletas elétricas partilhadas, transporte público elétrico, zonas de baixas emissões, micro mobilidade elétrica, políticas de estacionamento, logística de proximidade, plano de comunicação e plataforma online de mobilidade elétrica). Em relação às infraestruturas, esta estratégia para uma mobilidade elétrica inclusiva, participada e integradora pretende potenciar uma rede pública de postos de carregamento elétrico capaz de responder eficazmente ao universo de veículos atual e futuro, implantada e distribuída territorialmente em locais de acesso público.

Sendo a previsão de crescimento anual do número de pontos de carregamento na EU de 12%, o plano localiza e dimensiona as infraestruturas de carregamento elétrico e a sua distribuição no território segundo cenários de 1-2, 5 e 10 anos. Estima-se assim para o Território Arrábida uma rede composta por 209 pontos de carregamento normais – semirrápidos e por 76 pontos de carregamento rápido para 2030.

O documento identifica modelos de exploração e oportunidades de intervenção segundo as características territoriais, os padrões de mobilidade e crescimento dos três municípios. Sugere ainda instrumentos financeiros e de planeamento a ativar para criação das infraestruturas de veículos elétricos, avalia requisitos técnicos, de interoperabilidade e recursos de TIC aplicáveis à rede de postos de carregamento. Além disso, estabelecem-se planos de estacionamento e serviços complementares de mobilidade sustentável para o território.

No Plano abordam-se também os potenciais impactos da mobilidade elétrica nas redes de transporte, assim como as oportunidades de ligação entre as infraestruturas existentes, os modos de deslocação suaves e os transportes públicos.

Este Plano pretende ser parte integrante dos planos de mobilidade sustentável dos respetivos municípios e é coerente com os conteúdos dos Planos de Mobilidade e dos Planos de Qualidade do Ar adotados a nível europeu, nacional e regional, bem como com o Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável da Área Metropolitana de Lisboa.

Constituindo-se como um instrumento de planeamento, este documento deverá ser complementado com os recursos materiais, financeiros e humanos adequados à sua implementação.

Viaturas elétricas e carregadores rápidos para os municípios

O Plano de Mobilidade Elétrica da Arrábida é fruto do trabalho conjunto da ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida e dos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra e enquadrado no projeto “EnerNetMob: Mediterranean Interregional Electromobility Networks for intermodal and interurban low carbon transport systems”. Este projeto está cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) no âmbito do Interreg MED, Programa Operacional de Cooperação Territorial Europeia (CTE).

O projeto EnerNETMob desenha, testa e melhora "Planos de Mobilidade Elétrica Sustentáveis" nos territórios envolvidos (16 parceiros de 12 países europeus) de acordo com normas comuns e políticas de baixo carbono. O objetivo é criar uma rede inter-regional de mobilidade elétrica garantindo a ligação entre cidades e regiões na área mediterrânica através de ações piloto que abordam três grandes desafios para a mobilidade elétrica: o transporte intermodal marítimo-rodoviário, a mobilidade partilhada e a logística urbana.

No âmbito deste projeto, a ação piloto da ENA incide na logística urbana, disponibilizando viaturas elétricas que permitirão aos serviços municipais e a aicep Global Parques testar, nas suas deslocações, as vantagens de modos sustentáveis de mobilidade. Ainda integrados nesta ação piloto, a ENA irá instalar três postos de carregamento rápido, distribuídos pelos três municípios, que permitirão carregar veículos elétricos em menos de 30 minutos, promovendo o transporte urbano sustentável e contribuindo assim para a transição energética e a descarbonização do território.

Os resultados do projeto EnerNETMob promovem, junto das autoridades públicas, estratégias de transporte de baixas emissões de carbono, de forma a incluir, a nível regional e nacional, futuros investimentos na mobilidade elétrica.

ABERTAS AS CANDIDATURAS PARA A SEGUNDA FASE DO PROGRAMA DE APOIO A EDIFÍCIOS MAIS SUSTENTÁVEIS

A segunda fase do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis foi aprovada. Esta fase, que conta com uma dotação global de 30 milhões de euros, visa ajudar os portugueses a melhorar a eficiência energética das suas casas. 

O prazo para apresentação das candidaturas ao incentivo decorre desde hoje, 22 de junho, até às 23h:59, do dia 30 de novembro de 2021, ou até à “data em que seja previsível esgotar a dotação prevista”, refere o Governo.

De acordo com o despacho publicado o dia 21 de junho em Diário da República pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, cada beneficiário está limitado a um incentivo total máximo de  7500 euros, por edifício unifamiliar ou fração autónoma, e de 15 mil euros, no caso particular de edifício multifamiliar (prédio) em propriedade total, considerando-se para o efeito os montantes apoiados desde 7 de setembro de 2020.

Esta segunda fase insere-se no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que identifica a aposta na eficiência energética dos edifícios como uma prioridade para a recuperação económica alinhada com a transição climática, de acordo com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu.

As candidaturas devem ser submetidas no site do Fundo Ambiental através do preenchimento do formulário disponível, dedicado ao presente programa.

MOBILIDADE ELÉTRICA NA REGIÃO DO MEDITERRÂNEO: DESTAQUES, AÇÕES PILOTO E EVENTOS

Conheça aqui as notícias mais recentes sobre as Redes de Mobilidade Elétrica na Região do Mediterrâneo e o que a ENA e os seus parceiros estão a fazer através do projeto Interreg MED EnerNETMob. 

Setúbal, Sesimbra e Palmela unidos pela Arrábida

Com Setúbal, Sesimbra e Palmela como áreas de atuação, a ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida começou a caminhada para o desenvolvimento sustentável do território Arrábida em 2006, criando e implementando projetos que visam a neutralidade carbónica dos três municípios que a integram e fazer frente às alterações climáticas. Para Isabel Rodríguez, responsável de comunicação e projetos europeus e nacionais da associação sem fins lucrativos, “as alterações climáticas são uma realidade que já está a acontecer e com impactos visíveis a nível global”. Contudo, alerta, “não só nos icebergs na Gronelândia, mas também na quantidade de choco. Tem uma presença muito física e real no nosso território, que tem de estar preparado para fazer face a estes desafios”. Na Arrábida, o impacto das alterações climáticas avaliado pelo IGOT – Instituição Geográfica de Ornamento do Território, traça dois cenários, utilizando o RCP (Representative Concentration Pathway), uma trajetória de concentração de gases de efeito estufa do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) da Organização das Nações Unidas. No primeiro, com base no RCP 4.5 - que avalia o impacto futuro caso sejam tomadas medidas -, o cenário mais positivo e pressupõe uma trajetória de aumento da concentração de CO2 atmosférico até 520 ppm em 2070, com incremento menor até 2100. Já no segundo, baseado no RCP 8.5, a trajetória é semelhante ao cenário RCP 4.5 até 2050, mas com posterior aumento intensificado, atingindo uma concentração de CO2 de 950 ppm em 2100.

ESTRATÉGIA VISA ELABORAÇÃO DE UM PLANO PARA CADA CONCELHO

É da necessidade de estabilizar esses valores e da realidade das alterações climáticas, que os projetos da ENA ganham vida. O PLAAC Arrábida, por exemplo, “acrónimo de Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas”, prevê a elaboração de três planos, um para cada município. Iniciado em fevereiro de 2021 e com duração de 19 meses, o projeto está agora no “processo de caracterização climática e sinalização socioeconómica dos municípios. Segue-se a “elaboração do plano”, e o levantamento dos “agentes locais que devem ser envolvidos”.

Outro dos projetos que a ENA integra é o ENERNETMOB. De génese europeia, “desenha, testa e tenta melhorar planos de mobilidade elétrica sustentáveis nos territórios da área mediterrânica com normas comuns e políticas de baixo carbono”. Tem como foco “três grandes desafios para a mobilidade sustentável: o transporte intermodal marítimo-rodoviário, a mobilidade partilhada, e a logística urbana”. No âmbito deste projeto, no qual a associação se encontra a desenvolver a logística urbana, Setúbal, Sesimbra e Palmela, vão ter pontos de carregamento rápido para veículos elétricos e já foram disponibilizadas às autarquias viaturas elétricas, como uma carrinha e bicicletas. Em marcha estão também o SISMA PLUS e o PRIORITEE PLUS, projetos que visam munir os municípios de ferramentas que permitam “desenvolver esquemas de investimento que levem à reabilitação e eficiência energética de edifícios públicos”.

O território Arrábida aceitou ainda o desafiou de ser piloto do projeto EU CITY CALC, “ferramenta da Comissão Europeia para cálculo de emissões de CO2”, que “apoia as entidades públicas a atingirem a neutralidade carbónica”, aspeto de grande relevância para a região que, entre outros impactos das alterações climáticas, o RCP 8.5 estima que, se não houver atuação relativamente a esta problemática, Setúbal, Sesimbra e Setúbal podem ter, em 2100, 18 dias de calor extremo, acima dos 35 graus celsius.

Toda a informação sobre a mobilidade elétrica na região do Mediterrâneo

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O trabalho das Agências de Energia e Ambiente

Passado

Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de competências na abordagem dos desafios da implementação da política energética a nível local e regional, a Comissão Europeia contribuiu para a criação de mais de 350 Agências de Energia locais e regionais na União Europeia, primeiro, em 1989, através de uma ação-piloto no domínio da energia a favor das regiões, das ilhas e das cidades. No âmbito desta ação-piloto a favor do controlo da energia a nível regional ou urbano foram criadas 28 novas Agências da Energia regionais e urbanas até 19951.

Tendo a pertinência desta ação sido reconhecida, a Comissão Europeia, numa preocupação de transparência, decidiu integrá-la no programa SAVE II, publicando, em 1996, um convite à apresentação de propostas para a criação de agências regionais e urbanas de energia, com o objetivo de promover uma utilização mais racional da energia através do desenvolvimento de políticas integradas de poupança de energia.

O programa SAVE II decorreu de 1996 a 2002, e depois seguiram-se-lhe os programas IEE - Energia Inteligente Europa (I e II), que decorreram de 2003 a 2013 (tendo 2008 sido o último ano em que os convites à apresentação de propostas incluíram uma prioridade para a criação de novas Agências de Energia locais e regionais).

Em Portugal, a AREAM - Agência Regional de Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira, foi a primeira Agência de Energia a ser constituída, decorria o ano de 1993, com a particularidade de ter sido criada sem recorrer a qualquer programa de financiamento.

Fruto do financiamento adveniente do programa SAVE II, surgiram-lhe, posteriormente, em 1996, a AREVDN - Agência Regional de Energia do Vale Douro Norte2, em 1997, a AMES - Agência Municipal de Energia de Sintra3, em 1998, a ARECBA - Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo4, a AEAVE - Agência de Energia e Ambiente do Vale do Ave5, a AMERLIS - Agência Municipal de Energia de Lisboae a AREALIMA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Vale do Lima7. Fechando a década de 90, em 1999, surgiram a AGENEAL - Agência Municipal de Energia de Almada e a ENERGAIA - Agência Municipal de Energia de Gaia8.

Encerrando o século XX, surgiram, em 2000, a AREAL - Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve e a ENERDURA - Agência Regional de Energia da Alta Estremadura.

Com o início do século XXI, em 2001 surgiram a AMESEIXAL - Agência Municipal de Energia do Seixal, a ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior e a AREANATejo - Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo. Em 2003, e ao abrigo do IEE - Energia Inteligente Europa (I e II), foram criadas a EDV ENERGIA - Agência de Energia do Entre Douro e Vouga9, a OEINERGE - Agência Municipal de Energia e Ambiente de Oeiras10 e a AREAC - Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro, e, em 2004, a ARENA - Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma dos Açores11.

Já em 2006, surgiram a ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida e a AME CASCAIS - Agência Municipal de Energia de Cascais12, e em 2007, a AdEPorto - Agência de Energia do Porto13 e a SENERGIA - Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.

Já fora do período de financiamento, não tendo recorrido a qualquer programa de apoio financeiro, foram criadas, em 2009, a ARENABAT - Agência Regional de Energia e Ambiente do Barroso e Alto Tâmega e a MédioTejo21 - Agência Regional de Energia e Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul. Em 2010, surgiu ainda a Oeste Sustentável - Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste14.

Em 2009, no âmbito da política nacional de energia e ao abrigo do QREN, foi enquadrado no Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte), no Eixo Prioritário I – Competitividade, Inovação e Conhecimento, uma linha de financiamento como vista à Promoção e Desenvolvimento da Rede Territorial de Agências de Energia, com o objetivo de se constituir uma rede de centros de recursos partilhados ao nível intermunicipal para a promoção, o acompanhamento e a monitorização da utilização racional e eficiente da energia.

Ao abrigo desta linha de financiamento foram criadas, em 2010, 3 novas Agências de Energia: AEC - Agência de Energia do Cávado (NORTE-07-0765-FEDER-000067), AE-TM - Agência de Energia de Trás-os-Montes (NORTE-07-0765-FEDER-000092) e a AEdoAVE - Agência de Energia do Ave (ver nota de rodapé), bem como o alargamento da área territorial de duas já existentes: AdEPorto - Agência de Energia do Porto e ENERGAIA - Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto (ver notas de rodapé).

Com a criação destas Agências de Energia e Ambiente uma grande parte do território nacional ficou dotado de instituições com capacidade técnica e operativa para desenvolver ações e estratégias territoriais nas áreas da energia e ambiente, permitindo tirar partido dos recursos endógenos de cada Município e região e adotando estratégias de utilização racional de energia, com vista à melhoria da eficiência energética e sustentabilidade ambiental do território.

Presente

Atualmente, existem em Portugal 22 Agências de Energia e Ambiente, sendo 21 destas Associadas da RNAE, abrangendo 204 Municípios15 e uma população residente superior a 7 milhões de habitantes, cuja média de idades ronda os 17,5 anos.

A realidade de cada Agência de Energia e Ambiente portuguesa é muito díspar, dispondo, por um lado, de diferentes valências (umas vocacionadas apenas para o tema da energia e outras vocacionadas para os temas da energia e do ambiente), adaptadas às circunstâncias que levaram à sua criação (tendo evoluído em função das necessidades que os seus associados lhes foram também transmitindo), e por outro lado, de um quadro de pessoal não definido, variando entre Agências com apenas 2 colaboradores até Agências com mais de 6 colaboradores permanentes.

A generalidade das Agências de Energia e Ambiente tem desenvolvido projetos e iniciativas muito relevantes para os territórios que abrangem, entre os quais, a participação, enquanto promotores e parceiros, em candidaturas ao Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), iniciativa da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Desde a primeira edição do PPEC, em 2008, as Agências de Energia e Ambiente (incluindo a RNAE) têm sido as entidades que mais candidaturas têm apresentado, tendo implementado, desde então, mais de 16 milhões de euros em medidas intangíveis e tangíveis em todo o seu território de intervenção. Estas medidas têm sido dirigidas quer para a Administração Pública Local, designadamente, os seus Municípios associados e respetivas Freguesias, quer para outras entidades tais como, Escolas dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e outras Instituições do Terceiro Setor (Associações Humanitárias de Bombeiros), Pequenas e Médias Empresas (PME) e Munícipes (público em geral). Das medidas tangíveis destacam-se as ligadas à melhoria da eficiência energética dos edifícios municipais (como a substituição de iluminação e a melhoria dos sistemas de climatização).

Por outro lado, têm procurado ter uma participação ativa no Pacto de Autarcas, iniciativa comunitária lançada em 2008, tendo sensibilizado e apoiado a adesão dos seus Municípios a este, que é o maior, movimento mundial de cidades/municípios para a ação climática e de energia local e que surgiu com o objetivo de ajudar a preparar planos no sentido de atingir as metas climáticas e de energia da União Europeia (UE) para 2020, entretanto reforçado em 2015, no compromisso inicial de redução de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e passando a incluir a adaptação às alterações climáticas.

No âmbito do anterior Pacto de Autarcas e do atual Pacto de Autarcas para o Clima e Energia, as Agências de Energia e Ambiente elaboraram, para os seus Municípios, os Planos de Ação para a Energia Sustentável (PAES) para 2020, em matéria de energia sustentável nas áreas de atividade que relevam das suas competências, e, posteriormente, atualizados para os Planos de Ação para o Clima e Energia Sustentável (PAESC) para 2030, com a implementação de atividades locais de mitigação e adaptação às alterações climáticas. O trabalho das Agências de Energia e Ambiente vai muito além da elaboração destes documentos, tendo procurado apoiar a sua monitorização a cada dois anos e a atualização do inventário das emissões de GEE a cada quatro anos, de modo a ser possível analisar os progressos relacionados com a mitigação das emissões e o consumo de energia.

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Um outro importante trabalho desenvolvido tem sido ao nível da Iluminação Pública (IP). As Agências elaboraram o cadastro da rede de Iluminação Pública dos seus Municípios, elaboraram Planos Diretores Municipais de Iluminação Pública (PDMIP) e monitorizam/analisam os consumos das faturas de energia elétrica das instalações municipais (incluindo as da rede de Iluminação Pública). Além disso, têm vindo a preparar as peças dos procedimentos concursais para o fornecimento de energia elétrica em Média Tensão, Baixa Tensão Especial e Baixa Tensão Normal para as instalações dos seus Municípios (incluindo a rede de Iluminação Pública). Todo este trabalho tem resultado na redução dos custos e consumos anuais com energia elétrica destes Municípios.

As Agências de Energia e Ambiente têm tido igualmente uma participação ativa ao nível da formação, capacitação e sensibilização, tendo vindo a desenvolver ações dirigidas aos técnicos dos Municípios e Freguesias, Professores e alunos das escolas dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, Técnicos e Diretores de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e de outras Instituições do Terceiro Setor, como as Associações Humanitárias de Bombeiros, Gerentes e Diretores de Pequenas e Médias Empresas (PME) e Munícipes (público em geral), em temas relacionados com a eficiência energética, energias renováveis, alterações climáticas e comportamentos eficientes.

Por fim, não deixaríamos de referir um outro importante trabalho desenvolvido pelas Agências de Energia e Ambiente para os seus Municípios: a elaboração e acompanhamento de candidaturas aos avisos dos Programas Operacionais Regionais, Fundo de Eficiência Energética e Fundo Ambiental, nos avisos ao nível da eficiência energética em edifícios e rede de iluminação pública e, também, ao nível da capacitação e sensibilização ambiental e da mitigação das alterações climáticas.

As Agências de Energia e Ambiente têm contribuído, assim, para o desenvolvimento sustentável ao desenvolverem soluções com menor impacte ambiental e ao introduzirem conceitos de eficiência energética e ambientais nos processos de planeamento e ordenamento do território, no sentido de tornarem as suas regiões de atuação energeticamente mais eficientes e ambientalmente mais sustentáveis. 

Pese embora todo este trabalho desenvolvido desde a sua constituição, a generalidade das Agências de Energia e Ambiente têm atravessado vários desafios e dificuldades:

  • o apoio político é fundamental e crucial para a sustentabilidade das suas atividades no médio e longo prazo;
  • a sustentabilidade financeira é fundamental para o seu funcionamento e para a estabilidade dos seus Técnicos e Diretores;
  • a falta de reconhecimento do papel das Agências de Energia e Ambiente na legislação nacional tem sido uma barreira que se releva, mais profundamente, a nível local na relação das Agências com os Municípios;
  • a falta de reconhecimento do papel das Agências de Energia e Ambiente na legislação nacional poderá fazer com que outras instituições (de natureza pública) ocupem o seu lugar nas áreas de atividade (energia e ambiente) que desenvolvem desde a sua constituição.

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Nuno Ferreira, da RNAE, traça o histórico das agências portuguesas de energia e ambiente.

Futuro

Embora sendo evidenciados os desafios e dificuldades que a generalidade das Agências de Energia e Ambiente atravessa presentemente, tem-se assistido, desde o ano passado, ao seu enquadramento em importantes instrumentos nacionais de política pública ao nível da Energia e do Clima.

O Plano Nacional de Energia e Clima, para o horizonte 2021-2030 (PNEC 2030), publicado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2020, de 10 de Julho de 2020, no seu Objetivo 8 - Garantir uma transição justa, democrática e coesa, mais concretamente na Linha de Atuação 8.5: Promover plataformas de diálogo para o desenvolvimento sustentável e alavancar a capacidade de intervenção a nível nacional e local, pretende, através da medida de ação 8.5.2: Alavancar o papel das Agências Locais de Energia e Clima.

Nesta medida de ação, o Governo reconhece que as “agências locais de energia e clima, face à sua proximidade com os agentes locais e os cidadãos, afiguram-se como entidades fundamentais para promover, numa lógica local, o desenvolvimento sustentável da(s) área(s) onde se inserem, assumindo-se como atores chave ao nível local para a prossecução dos objetivos nacionais”.

Anteriormente, na Linha de Atuação 8.2: Combater a pobreza energética e aperfeiçoar os instrumentos de proteção a clientes vulneráveis, as Agências de Energia e Ambiente (incluindo a RNAE), são umas das entidades responsáveis pela implementação das suas 6 medidas de ação:

8.2.1. Promover uma estratégia de longo prazo para o combate à pobreza energética;

8.2.2. Estabelecer um sistema nacional de avaliação e monitorização da pobreza energética, incluindo o número de agregados familiares em pobreza energética;

8.2.3. Prosseguir com os mecanismos de proteção de consumidores vulneráveis e estudar a introdução de novos mecanismos;

8.2.4. Desenvolver programas de promoção e de apoio à eficiência energética e integração de energias renováveis para mitigação da pobreza energética;

8.2.5. Promover e apoiar estratégias locais de combate à pobreza energética;

8.2.6. Disseminar informação para mitigar a pobreza energética.

O combate à pobreza energética passa, assim, a ser mais uma área de atividade/competência das Agências de Energia e Ambiente, reforçada através da proposta de Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2021-2050 (versão colocada em Consulta Pública em Abril e concluída em Maio do corrente ano). A proposta de Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2021-2050 engloba as Agências de Energia e Ambiente (incluindo a RNAE) em várias medidas de ação, enquadradas em três áreas de atuação prioritárias (1. Eficiência energética; 3. Proteção do consumidor, e, 4. Informação, conhecimento e educação):

1.3. Certificação energética;

1.6. Transição energética inclusiva;

1.7. Habitação Social;

1.8. Ações locais;

1.9. Inovação social;

3.3. Autoconsumo e partilha de energia;

3.4. Estratégias locais de combate à pobreza energética;

3.7. Rede de apoio;

4.1. Programa de literacia energética nas escolas;

4.2. Comunidade escolar;

4.4. Formação profissional e capacitação;

4.5. Caracterização e monitorização;

4.7. Ações de Informação e sensibilização.

Ainda no âmbito do PNEC 2030, verifica-se também uma nova área de atividade/competência a atribuir às Agências de Energia e Ambiente: as Comunidades de Energia Renovável.

As Agências de Energia surgem como umas das entidades responsáveis pela implementação da medida de ação 3.2.3.: Promover programas de apoio ao estabelecimento de comunidades de energia em parceria com os municípios, da Linha de Atuação 3.2: Promover a disseminação da produção distribuída e o autoconsumo de energia e as comunidades de energia, do Objetivo 3 - Reforçar a aposta nas energias renováveis e reduzir a dependência energética do País.

Efetivamente esta nova atribuição de atividades/competências às Agências de Energia e Ambiente é de saudar, assim como o reconhecimento do seu papel a nível local. Não obstante, é fundamental que o Governo crie um quadro normativo que efetivamente reconheça estas atribuições e competências e que elimine as atuais dificuldades que a generalidade das Agências de Energia e Ambiente atravessam. É fundamental e crucial que as Agências de Energia e Ambiente se constituam como atores energéticos oficiais a nível local e regional e somente com a intervenção do Governo, enquanto legislador, é que se conseguirá atingir esse desígnio.

Consulte o artigo integramente aqui.

1A AMEL - Agência Municipal de Energia de Loures foi criada em 1995 ao abrigo desta ação-piloto. Contudo, como não chegou a ser formalmente constituída, durante a década de 2000 deixou de desenvolver projetos e cessou a sua atividade. Em seu lugar foi constituída, em 2014, a AMEAL - Agência Municipal de Energia e Ambiente de Loures.

2Extinta em 2010.

3Extinta em 2014.

4Inativa desde 2017.

5Extinta. No seu lugar, foi criada, em 2010, a AEdoAVE - Agência de Energia do Ave, tendo recebido financiamento do ON.2 - O Novo Norte (NORTE-07-0765-FEDER-000081).

6Sucedeu-lhe, em 2004, a LISBOA E-NOVA - Agência Municipal de Energia e Ambiente de Lisboa. Atualmente designa-se LISBOA E-NOVA - Agência de Energia e Ambiente de Lisboa, tendo alargado a sua atividade a outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML).

7Deu origem à AREA Alto Minho - Agência Regional de Energia e Ambiente do Alto Minho fruto de uma revisão estatutária realizada em 2009. A AREA Alto Minho recebeu financiamento do ON.2 - O Novo Norte em 2010 (NORTE-07-0765-FEDER-000047).

8Em 2010 recebeu financiamento do ON.2 - O Novo Norte (NORTE-07-0765-FEDER-000093), tendo passado a designar-se ENERGAIA - Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto, passando a abranger a área territorial do sul da Área Metropolitana do Porto (AMP) e, também, o território anteriormente abrangido pela extinta EDV ENERGIA.

9Extinta em 2011.

10Extinta em 2015.

11Extinta em 2012.

12Extinta em 2013.

13 Em 2010 recebeu financiamento do ON.2 - O Novo Norte (NORTE-07-0765-FEDER-000094), passando a abranger a área territorial do norte da Área Metropolitana do Porto (AMP) - Agência de Energia Intermunicipal da Área Metropolitana do Porto Norte.

14O projeto de criação da Oeste Sustentável teve início no ano de 2007, quando a AMO - Associação de Municípios do Oeste o candidatou ao IEE - Energia Inteligente Europa, mas ficou em lista de espera devido a constrangimentos orçamentais da Comissão Europeia. A candidatura acabou por ser pré-aprovada em 2008, desencadeando um processo de negociação durante o ano de 2009, que culminou com a constituição da Agência em 2010.

15Correspondente a 66,2% dos Municípios de Portugal (incluindo as RAA e RAM).

RNAE alia-se aos consumidores contra o aumento do preço da luz

Negociar os preços das faturas

O mercado ibérico de eletricidade (Mibel) tem-se mostrado profundamente instável e os preços de eletricidade têm atingido recordes históricos praticamente todas as semanas. Aliás, a prova disso mesmo é que o preço do MWh no mercado regulado para o consumidor final, está comparativamente 10 euros mais caro que em janeiro, devido à segunda alteração tarifária da ERSE para este ano.

No entanto, e embora a tendência do preço grossista de eletricidade seja de aumento, existem algumas formas de negociar o preço das faturas de energia e contornar as atualizações que as comercializadoras  têm imposto aos seus clientes.

É exatamente este o propósito da RNAE -Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional)- que se juntou à Selectra- empresa especializada na comparação de tarifas- para lançar uma compra coletiva com o objetivo de negociar melhores tarifas de luz e gás para todos os consumidores.

Como posso aderir?

Todos os consumidores, Micro e Pequenas Empresas (pequenos negócios) e entidades do Terceiro Setor (IPSS, Associações, entre outras) podem-se inscrever de forma totalmente gratuita e sem compromisso. Para o fazerem, basta acederem ao formulário, e preencherem os dados pedidos (designadamente do consumo energético atual).

Terminado este processo, os inscritos só terão de aguardar pelo email com a melhor oferta negociada que a RNAE, juntamente com a Selectra, acordaram junto das comercializadoras de energia.

Quanto mais inscritos, maior a poupança!

Até ao último dia de negociação qualquer pessoa/entidade interessada pode-se inscrever nesta Iniciativa e, caso aceite a troca de comercializador, sendo esta livre de qualquer fidelização, poderá escolher ficar com a nova tarifa ou continuar com o comercializador que tem atualmente.

Por fim, é importante frisar que, quantas mais pessoas/entidades aderirem, melhor será a poupança que se conseguirá alcançar, uma vez que demonstrará o crescente interesse dos consumidores neste tema e dará assim, maior visibilidade à RNAE para conseguir negociar os preços junto das comercializadoras.

Contacto de imprensa

Ana Margarida Mendonça Fidalgo

Departamento de Comunicação, Selectra

tel. 962 485 595 - e. ana.fidalgo@selectra.com

Um périplo pelas Agências de Energia e Ambiente em Portugal

AREAL

Leopoldino Gomez | Diretor-Geral da AREAL

AREAL - Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve surgiu em 2000 para dar apoio aos Municípios e aos atores locais da região do Algarve, seus associados, quer no suporte técnico na área da eficiência hídrica, energética, energias renováveis e ambiente, assim como no desenvolvimento de ações transversais e de parcerias na apresentação de inúmeras candidaturas, de modo a disponibilizar informação acessível à população, fomentando a sua sensibilização para a mudança de mentalidades e comportamentos, garantindo sempre o rigor técnico.

Para além dos inúmeros projetos executados ao longo de 20 anos de existência, a AREAL tem demonstrado o apoio técnico aos seus associados, considerando existir ainda espaço para reflexão acerca de novos temas e desafios importantes para a região, no âmbito da eficiência energética, como as cidades inteligentes, as comunidades de energia, a mobilidade elétrica ou a neutralidade carbónica, promovendo a transição energética por via do apoio às energias renováveis, com enfoque na produção de hidrogénio e outros gases de origem renovável. Saiba mais: https://www.areal-energia.pt.

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Leopoldino de Sousa Gomez.

AREAM

Filipe Oliveira | Presidente do Conselho de Administração da AREAM

AREAM - Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira é uma associação de direito privado sem fins lucrativos de utilidade pública, constituída em 1993 (a primeira Agência de Energia e Ambiente criada em Portugal), que tem por finalidade a investigação, desenvolvimento, demonstração, inovação e cooperação, bem como a sensibilização e divulgação de informação, novas tecnologias e soluções, nos domínios da energia sustentável, mobilidade e alterações climáticas.

Tem por missão contribuir para melhorar o conhecimento, promover a inovação e dinamizar a participação ativa dos cidadãos e empresas no processo de desenvolvimento sustentável da Região Autónoma da Madeira, através do estudo de soluções e da cooperação com instituições regionais, nacionais e comunitárias.

A AREAM desenvolveu vários instrumentos de planeamento regionais e municipais na área da energia sustentável e do clima, promoveu diversas campanhas de sensibilização e participou em mais de uma centena de projetos de cooperação e investigação, envolvendo centenas de parceiros de vários países, regiões, ilhas e cidades. Saiba mais: aream.pt

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Filipe Oliveira.

AREANATejo

Diamantino Conceição | Diretor-Técnico da AREANATejo e Vice-Presidente da Direção da RNAE

Constituída a 22 de novembro de 2001 por vontade dos Municípios pertencentes ao distrito de Portalegre e com o apoio da então AMNA – Associação de Municípios do Norte Alentejano (atual CIMAA – Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo), a AREANATejo - Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo - teve e tem por objetivo primordial promover a utilização dos recursos endógenos e das energias renováveis, garantindo o desenvolvimento sustentável da sub-região do Alto Alentejo.

Ao longo dos anos, a estratégia de atuação da AREANATejo manteve-se dividida em áreas temáticas, que integram distintos e complementares vetores estratégicos: (1) Energia (melhoria da eficiência energética, fomento do uso de FER e planeamento estratégico); (2) Ambiente (gestão de recursos e mitigação e adaptação às alterações climáticas); (4) Mobilidade, (5) Sensibilização e Educação Ambiental.

Volvidos 20 anos e a implementação de mais de 40 projetos nacionais e europeus, é intenção da AREANATejo, no futuro próximo, dar continuidade ao trabalho de proximidade junto dos Municípios e demais beneficiários, apoiando na implementação de medidas que promovam a neutralidade carbónica, a economia circular e sustentabilidade, no horizonte 2050. Saiba mais: www.areanatejo.pt

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Diamantino Conceição.

ENA

Sérgio Marcelino | Presidente do Conselho de Administração da ENA e Vogal-Efetivo da Direção da RNAE

ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, constituída em 2006, desenvolve a sua atividade no Território Arrábida (Palmela, Sesimbra e Setúbal), promovendo a sustentabilidade em áreas como:

  • Planeamento, elaborando o Plano de Mobilidade Elétrica, os Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas e os Planos de Ação para a Energia Sustentável  (PAES) e, mais recentemente, os Planos de Ação para o Clima e Energia Sustentável (PAESC), no âmbito do Pacto de Autarcas;
  • Economia circular, gerindo a reciclagem de óleo alimentar usado para a produção de biodiesel;
  • Capacitação, das famílias para melhorar o desempenho energético das suas habitações mitigando a pobreza energética; das cidades na conceção de roteiros para a neutralidade climática, e das autarquias através de ferramentas de apoio à tomada de decisão em relação à eficiência energética em edifícios públicos;
  • Sensibilização, promovendo o envolvimento da comunidade na mudança comportamental através de ferramentas pedagógicas;
  • Área Técnica, dando suporte na gestão energética, na conceção de infraestruturas energeticamente eficientes, realizando auditorias e implantando sistemas de gestão de energia. Saiba mais: http://www.ena.com.pt

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Sérgio Marcelino.

ENERAREA

Carlos Santos | Diretor-Geral da ENERAREA e Presidente da Direção da RNAE

ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior é uma Agência com 20 anos de experiência, participação e promoção de projetos que visam contribuir para o aumento da eficiência energética através da utilização racional da energia e da sua conservação, e para a melhoria do aproveitamento dos recursos endógenos na Beira Interior.

A Agência tem procurado promover a introdução de conceitos de eficiência energética e ambientais nos processos de planeamento e ordenamento do território, fomentar a utilização de soluções e tecnologias adequadas à conservação de energia e de menor impacte ambiental promovendo a criação de novas atividades económicas e emprego, contribuindo para o desenvolvimento sustentado da região.

Impulsionada pela AMCB - Associação de Municípios da Cova da Beira, a ENERAREA tem nos últimos anos orientado os seus projetos para temas mais prementes como as alterações climáticas, transição energética e sustentabilidade ambiental, através de projetos-piloto de inovação tecnológica que visam intensificar a substituição de equipamentos por outros mais eficientes. Saiba mais: http://www.enerarea.pt

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Carlos Santos.

Lisboa E-Nova

Maria João Rodrigues | Diretora Técnica e Financeira da Lisboa E-Nova

A Lisboa E-Nova - Agência de Energia e Ambiente de Lisboa tem, ao longo dos seus já 23 anos de existência, consolidado a sua ação enquanto parceiro incontornável dos seus associados. Em 2020 foi responsável pela coordenação e elaboração do Plano de Ação Climática de Lisboa 2030 (PAC 2030), uma evolução do Plano de Ação para o Clima e Energia Sustentável (PAESC).

A Agência apoia a operacionalização de muitas das medidas constantes destes instrumentos, bem como assume a monitorização da evolução da cidade, em particular através dos Observatórios Lisboa (www.observatorios-lisboa.pt).

Participando em projetos nacionais e internacionais, a Lisboa E-Nova assume um papel central na geração de conhecimento essencial para informar as políticas públicas locais. Prossegue-se, pois, para a Lisboa E-Nova, a visão de uma instituição focada no conhecimento, promotora de excelência, de pensamento criativo, de inovação – um ator-chave na prossecução dos objetivos de energia e clima da Área Metropolitana de Lisboa (AML). Saiba mais: lisboaenova.org

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Maria João Rodrigues.

OesteSustentável

Rogério Ivan | Diretor Executivo da OesteSustentável

Constituída em 2010, a OesteSustentável - Agência Regional de Energia e Ambiente Oeste desenvolveu mais de 100 projetos e atividades focados na sustentabilidade energética e ambiental da Região Oeste. 

Estima-se que, em 10 anos, a Agência tenha contribuído de forma direta para uma redução superior a 15mil ton CO2, acrescentando-se ainda benefícios intangíveis, obtidos através de ações de capacitação, sensibilização e educação.

A Agência tem desempenhado também um papel de suporte e facilitação a Municípios e outros agentes locais/regionais, em temas de eficiência energética, procurando soluções técnicas e de financiamento para projetos, principalmente de edifícios, iluminação pública e educação, tendo possibilitado poupanças e financiamentos obtidos para a Região em cerca de 35 milhões de Euros.  

Apostando fortemente na cooperação europeia, a Agência desenvolveu Planos de Ação para a Energia Sustentável (PAES) para diversos Municípios, alinhando-os agora para a Energia-Clima 2030 e transição energética, sendo atualmente uma entidade Embaixadora do Pacto Europeu do Clima.  Saiba mais: http://www.oestesustentavel.pt

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Rogério Ivan.

S.ENERGIA

Susana Camacho | Administradora-delegada da S.ENERGIA e Vogal-Efetiva da Direção da RNAE

S.ENERGIA – Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, constituída a 10 de maio de 2007 como o apoio da União Europeia no âmbito do programa 'Energia Inteligente – Europa', tem como missão apoiar os Municípios nas suas estratégicas energéticas e ambientais, e simultaneamente dinamizar a sociedade civil para o incremento da sustentabilidade ambiental no território, estimulando e dinamizando ações concretas de mitigação e adaptação às alterações climáticas.

Para tal, promove projetos e outras atividades que contribuem para uma maior eficiência energética e uma maior utilização de recursos energéticos endógenos nos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, que atualmente abrangem cerca de 220.000 habitantes e 568 Km2.

Ao longo dos seus quase 15 anos de existência tem gerido e colaborado em diversos projetos nacionais e europeus, tendo também desenvolvido os Planos de Ação para a Energia Sustentável (PAES) dos seus Municípios. Saiba mais: www.senergia.pt

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Susana Camacho.

Ninguém fica para trás: cidades e regiões comprometem-se a trabalhar em conjunto para uma transição de mobilidade justa

Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia, e sede do maior porto da região nórdica, é líder mundial em mobilidade inovadora, sustentável e inclusiva.

Kristina Lindfors, Directora-Geral da Administração de Transportes Urbanos na cidade de Gotemburgo, afirmou: "A Conferência POLIS é uma excelente oportunidade para discutir e trocar conhecimentos sobre os enormes desafios enfrentados pelos nossos ambientes urbanos e sistemas de transporte. Gotemburgo continuará a liderar o caminho como um parceiro internacional ativo no trabalho de desenvolvimento e implementação de soluções de mobilidade sustentável, com o objetivo de ser uma das 100 cidades europeias neutras para o clima até 2030".

O primeiro dia do evento apresentou discussões técnicas sobre temas que vão desde o futuro do transporte público até à IA no transporte, dados de mobilidade e a "cidade dos 15 minutos". A sessão plenária de abertura salientou a importância da cooperação público-privada para a inovação orientada para a política e para a missão. A Comissária Europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, proferiu um discurso de abertura.

No segundo dia do evento, os debates centraram-se na necessidade da transição para uma mobilidade mais resiliente e sustentável, inclusiva, equitativa e que atenda às necessidades dos grupos mais vulneráveis da sociedade.

Na sessão plenária de encerramento, Ninguém fica para trás: abraçando a igualdade, reforçando a equidade, a POLIS apresentou a Agenda de Transição Justa, um documento que orientará o trabalho em rede da organização, o desenvolvimento de capacidades e as atividades nos anos vindouros. A sessão contou com uma declaração de abertura do Comissário Europeu para os Transportes, Adina Vălean.

Karen Vancluysen, Secretária-Geral da POLIS, afirmou: "A mobilidade urbana tem de mudar substancialmente, para se tornar mais sustentável e resiliente. Mas para que a transformação dos transportes seja social e politicamente viável, temos de assegurar uma transição justa, e também tornar a mobilidade urbana mais acessível, segura, e inclusiva. Estamos empenhados em trabalhar com as cidades e regiões e todos os interessados na mobilidade urbana para enfrentar este desafio nos próximos anos".

David Dessers, vice-presidente da câmara de Leuven, Bélgica, que foi eleito presidente da POLIS na Assembleia Geral para 2022, afirmou: "Temos a ambição de estar na vanguarda da mobilidade sustentável e à prova de futuro, como para manter a nossa cidade atractiva, saudável e sustentável". Acreditamos firmemente na importância da troca de conhecimentos e experiências para realizar esta ambição. A POLIS é a rede apropriada para tal. Como recém-eleito presidente da POLIS, teremos muito prazer em partilhar as nossas experiências e conhecimentos com outras cidades europeias e propagar a Agenda de Transição Justa".

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A POLIS é a principal rede europeia de cidades e regiões sobre inovação nos transportes urbanos.

A Conferência Anual da POLIS proporciona uma oportunidade para as cidades e regiões mostrarem as suas realizações em matéria de transportes a uma audiência internacional, e para a comunidade de transportes em geral se envolver com representantes das autoridades locais e regionais em soluções inovadoras de transporte.

A Conferência POLIS 2021 é organizada pela Administração de Transportes Urbanos da Cidade de Gotemburgo, Suécia.

A ENA participa na Conferência POLIS 2021 em Gotemburgo

A ENA participou nos dias 1 e 2 de dezembro na Conferência POLIS 2021, um evento para discutir e trocar conhecimentos sobre mobilidade e inovação e sobre os desafios enfrentados pelas nossas cidades e sistemas de transporte. O projecto EnerNETMob teve um stand no espaço de exposição da conferência. 

A POLIS é a principal rede europeia de cidades e regiões sobre inovação nos transportes urbanos. A sua Conferência Anual  proporciona uma oportunidade para as cidades e regiões mostrarem as suas ações em matéria de transportes a uma audiência internacional, e para o envolvimento da comunidade de transportes em geral com representantes das autoridades locais e regionais em soluções inovadoras de transporte.

A Conferência POLIS 2021 foi organizada pela Administração de Transportes Urbanos da Cidade de Gotemburgo, Suécia.

EPAH: A iniciativa da UE sobre pobreza energética

"É evidente que para alcançar os necessitados, o nível local, os municípios, precisam de estar na vanguarda quando se trata de impulsionar a transição justa. Enquanto iniciativa líder da UE na ação local para combater a pobreza energética, o Energy Poverty Advisory Hub (EPAH) será o lugar a seguir pelas autoridades locais e pela sociedade civil à medida que avançam com soluções abrangentes" salientou Kadri Simson, Comissária Europeia para a Energia, nas suas observações de abertura no Evento de Lançamento do EPAH. 

A 22 de novembro, cerca de 260 participantes ligaram-se online para ouvir os comentários de abertura de representantes da UE e presidentes de câmara sobre a forma como as políticas da UE e a EPAH estão a intensificar os esforços de alívio da pobreza energética, sendo que o actual ambiente de preços elevados exige uma atenção especial às necessidades dos consumidores de energia vulneráveis.

A 23 de novembro, mais de 270 participantes juntaram-se às sessões interativas onde aprenderam mais sobre a abordagem a nível local da EPAH, trocaram informação sobre a recolha de dados e avaliação da pobreza energética, discutiram os desafios dos consumidores vulneráveis e foram introduzidos a casos locais inspiradores.

Na plataforma recentemente lançada, os visitantes podem descobrir o que é o EPAH e o que se pretende alcançar nos próximos anos. Mais importante ainda, através da plataforma os governos locais e as suas organizações de apoio podem:

- Descobrir ações locais
Os governos locais europeus começaram a abordar a pobreza energética com projectos inspiradores adaptados às suas necessidades locais específicas. A próxima publicação de um ATLAS online mostrará práticas inspiradoras e medidas locais.

- Saber mais sobre a pobreza energética e as ações de mitigação
A compreensão, medição e monitorização da pobreza energética são passo importantes para melhorar a situação. O livre acesso a ferramentas pode guiá-lo no processo. Três cursos de formação online abertos com diferentes níveis e abordagens à pobreza energética estarão disponíveis no website para permitir aos participantes melhorar as suas aptidões e competências a fim de desenvolver o seu próprio diagnóstico, planos e projetos de combate à pobreza energética.

Além disso, pode encontrar um conjunto de indicadores para fornecer uma imagem das questões de pobreza energética na Europa.

- Explorar o sistema de apoio
O combate à pobreza energética é uma prioridade, mas pode muitas vezes enfrentar desafios complexos. O helpdesk da EPAH oferece orientação para aqueles municípios que queram atuar contra a pobreza energética. 

Além disso, a plataforma oferece a oportunidade de candidatar a avisos específicos para os municípios.

Mais info na web do EPAH: https://energy-poverty.ec.europa.eu/index_pt

MOBILIDADE ELÉTRICA NA REGIÃO DO MEDITERRÂNEO: DESTAQUES, AÇÕES PILOTO E EVENTOS

Conheça aqui as notícias mais recentes sobre as Redes de Mobilidade Elétrica na Região do Mediterrâneo e o que a ENA e os seus parceiros estão a fazer através do projeto Interreg MED EnerNETMob. 

Aberto o Aviso do PRR que visa o apoio à descarbonização da indústria

O Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) definiu um conjunto de investimentos e reformas que devem contribuir para as seguintes dimensões: resiliência, transição climática e transição digital. Neste contexto, a Componente 11 – Descarbonização da Indústria, integrada na Dimensão Transição Climática, visa alavancar a descarbonização do setor industrial e empresarial e promover uma mudança de paradigma na utilização dos recursos, concretizando medidas do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC 2030) e contribuindo para acelerar a transição para uma economia neutra em carbono.

Esta componente do plano de recuperação e resiliência português aborda o desafio do contributo da indústria e dos processos industriais para o cumprimento dos objetivos da neutralidade carbónica, identificados no Roteiro para Neutralidade Carbónica 2050 (RNC 2050) e no PNEC 2030, contribuindo para a transição climática da indústria portuguesa apoiando a introdução de soluções inovadoras e a sua competitividade. Contribuirá ainda para dar seguimento às recomendações específicas dirigidas a Portugal em matéria de investimento na transição ecológica, em especial no que diz respeito à produção e utilização de energia limpa e eficiente (recomendação específica n.º 3 de 2020) e de investimento em investigação e inovação (recomendações específicas n.º 3 de 2019 e de 2020).

A Descarbonização da indústria aborda simultaneamente a transição climática e a digital pois a digitalização e a integração de sistemas IT têm um papel sistémico, transversal a todos os setores, que é essencial para tornar a indústria mais flexível, mais eficiente e consequentemente com uma pegada de carbono mais reduzida.

A diminuição da poluição, a neutralidade carbónica, a eficiência energética, o aumento da competitividade, devem alicerçar-se na digitalização, nas tecnologias e soluções inovadoras, nos novos modelos de negócio e na garantia do fornecimento sustentável de matérias-primas incluindo a sua substituição. Neste sentido a economia circular é uma das abordagens chave.

O Aviso “Apoio à Descarbonização da Indústria” enquadra-se num conjunto de medidas que visam contribuir para o objetivo da neutralidade carbónica, promovendo a transição energética por via da eficiência energética, do apoio às energias renováveis, com enfoque na produção de hidrogénio e outros gases de origem renovável com o apoio da digitalização, introdução de novas tecnologias ou processos de produção mais sustentáveis e energeticamente mais eficientes, incluindo opções de circularidade, a fim de os descarbonizar.

A operacionalização da medida é efetuada pelo IAPMEI, enquanto beneficiário intermediário do PRR, que tem por finalidade apoiar, atividades ou projetos que, entre outros, ajudem na mitigação das alterações climáticas, através de ações que contribuam para a descarbonização da economia e, desta forma, para o cumprimento de metas, designadamente no domínio da descarbonização, das energias renováveis e da eficiência energética.

A ENA integra consórcio europeu que apoiará os municípios na elaboração de roteiros rumo à neutralidade climática

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida faz parte de um consórcio europeu que está a desenvolver o projeto EuCityCalc, financiado pelo Horizonte 2020, o maior programa de investigação e inovação da União Europeia. Este projeto tem como objetivo apoiar os municípios no planeamento da sua transição para a neutralidade climática, através de uma ferramenta de modelação prospetiva.

Cumprir os objetivos do Acordo de Paris e assegurar que a Europa será o primeiro continente neutro em termos climáticos até 2050, exige que os municípios europeus estejam na vanguarda da transição climática, fazendo face a uma crise que levou muitos a declarar a emergência climática e a implementar medidas ambiciosas.

Embora cada vez mais municípios tenham assumido o compromisso da neutralidade climática até meados do século, ou ainda mais cedo, foram poucos os que conseguiram traduzir estes pactos em planos de transição precisos e tangíveis para os seus territórios. Por conseguinte, é fundamental adquirirem os conhecimentos, experiência e informação necessários para fazer as escolhas certas e definir as vias mais eficazes para que se tornem neutros em termos climáticos.

Através de uma ferramenta de modelação prospetiva, a European City Calculator (adaptação à escala local da European Calculator, que modela cenários a nível Europeu e nacional a partir das emissões de Gases com Efeito de Estufa), o projeto EUCityCalc fornecerá aos municípios uma visão setorial sobre o tipo e ambição das medidas a implementar para alcançar a neutralidade climática.

O EUCityCalc testará esta ferramenta de modelação em 10 municípios europeus de pequena e média dimensão (Palmela, Sesimbra, Setúbal, Riga, Dijon Métropole, Mantova, Zdar, Koprivnica, Varazdin e Virovitica) apoiando-os no desenvolvimento e implementação de roteiros e cenários de transição climática cientificamente robustos, detalhados e integrados.

Na sequência deste projeto, a ENA irá mapear os parceiros locais potencialmente interessantes nos municípios-piloto, criar grupos de trabalho com especialistas em distintas áreas, implementar o processo de cocriação de cenários políticos e percursos de transição para a neutralidade climática nos municípios envolvidos e construir um guia para integrar estes percursos e cenários políticos nos SECAPs (Planos de Ação para a Sustentabilidade Energética e Climática).

Graças à aprendizagem entre pares, ao desenvolvimento de capacidades e programas de formação e ao envolvimento dos intervenientes locais em grupos de trabalho de especialistas, o EUCityCalc irá capacitar os municípios na elaboração de um roteiro claro e concreto para a neutralidade climática.

O projeto EuCityCalc é coordenado pela Energy Cities e integra onze entidades de oito países europeus – Alemanha, Bélgica, Lituânia, Itália, França, República Checa, Portugal e Croácia - contando com a ENA como único parceiro Português.

Mais informação sobre o projeto: http://www.ena.com.pt/?cix=projetos142919&curr=790&lang=1

A ENA e a Fundação Gulbekian lançam projeto de combate à pobreza energética

Portugal é o quarto país da União Europeia com mais população a reportar incapacidade de aquecer a casa no Inverno, e o segundo a viver em habitações desconfortáveis no verão – 1,9 milhão de portugueses não consegue manter a casa aquecida nos meses frios, enquanto 3,7 milhões sofrem com o calor, em casa, durante os meses mais quentes.

Portugal tem, pois, um lugar de destaque no ranking europeu de pobreza energética, com muitos dos seus habitantes a viver em casas muito frias no inverno ou muito quentes no verão, em habitações com infiltrações, humidade ou problemas de qualidade do ar interior. Esta falta de conforto térmico deve-se a uma combinação de fatores, entre os quais se destacam os baixos rendimentos (em 2020, quase um quinto dos portugueses encontrava-se em risco de pobreza ou exclusão social), o custo elevado da energia (na primeira metade de 2021, o preço da eletricidade era 12% superior à média europeia e o do gás, 41%) ou o baixo desempenho energético das habitações (68% das habitações certificadas tem baixa eficiência energética).

Mas a pobreza energética não afeta apenas o bem-estar. Esta tem também impacto na saúde dos portugueses – um quinto da população vive em casas com infiltrações ou problemas de humidade, que são potenciadores de problemas respiratórios como a bronquite, a pneumonia ou a asma; de referir ainda que Portugal regista taxas de excesso de mortalidade no inverno muito superiores a países do Norte da Europa como a Finlândia e a Suécia.

De forma a contribuir para uma transição energética mais justa, o projeto Ponto de Transição quer ajudar a combater a pobreza energética das famílias portuguesas, numa primeira fase piloto no concelho de Setúbal, e vai desenvolver-se em várias frentes:

- Um ESPAÇO DE INFORMAÇÃO: num contentor marítimo reciclado montado junto ao mercado 2 de abril, na freguesia de São Sebastião, em Setúbal, uma equipa de técnicos estará disponível, de segunda a sexta-feira (em horários variáveis*), para prestar todo o tipo de informações relativas à forma de melhorar o conforto térmico das habitações, como a redução de despesas com energia (eletricidade e gás), melhoria da eficiência energética nas habitações, aconselhamento sobre financiamentos existentes para o efeito e apoio ao preenchimento de candidaturas;

- AÇÕES DE PROXIMIDADE: avaliações energéticas gratuitas das habitações e identificação de oportunidades de melhoria.

- CAPACITAÇÃO: Será dada formação em conceitos básicos sobre energia, contabilidade energética, tipos de equipamentos consumidores de energia no setor residencial e boas práticas na utilização de energia a um conjunto de cidadãos, selecionados entre a comunidade local, que dará corpo a uma Bolsa de Agentes de Transição.

Nesta fase piloto, que decorrerá entre 17 de fevereiro e 30 de junho de 2022, o Ponto de Transição estará instalado em Setúbal, podendo depois ser replicado noutros concelhos.

* Horário de abertura do Ponto de Transição

Segunda-feira          10:00 – 14:00

Terça-feira                15:00 – 19:00

Quarta-feira             10:00 – 14:00 / 15:00 – 19:00

Quinta-feira              10:00 – 14:00

Sexta-feira                15:00 – 19:00

O projeto “Ponto de Transição” é uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA), com o Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade da NOVA University of Lisbon (CENSE, FCT-NOVA) e com a Associação das Agências de Energia e Ambiente (RNAE), com a colaboração da Câmara Municipal de Setúbal e da Junta de Freguesia de São Sebastião (Setúbal).

O PLAAC apresenta aos dirigentes municipais da Arrábida os perigos climáticos atuais e futuros

Os principais perigos climáticos que podem afetar os concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra até ao final do século foram apresentados pelos parceiros do projeto PLAAC – Arrábida aos dirigentes de diversas áreas destas autarquias numa sessão que visou o seu envolvimento na construção dos Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas.

A sessão, realizada no dia 9 de março no Cinema Charlot – Auditório Municipal, em Setúbal, contou com meia centena de participantes, entre autarcas, dirigentes e técnicos dos três municípios que se encontram a desenvolver os PLAAC em parceria com a ENA – Agência de Ambiente e Energia da Arrábida, promotora do projeto, o IGOT - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa e a FCT-NOVA - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Durante esta sessão deram-se a conhecer os resultados de um estudo realizado pelo IGOT no âmbito do projeto PLAAC – Arrábida sobre os perigos climáticos atuais e futuros nos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra de acordo com dois cenários diferentes para a evolução do clima até o ano 2100, em que um apresenta condições mais favoráveis (RCP 4.5) e outro revela condições mais desfavoráveis (RCP 8.5).

O estudo, apresentado pelo professor da Universidade de Lisboa José Luís Zêzere, analisa os perigos climáticos que estes concelhos têm de enfrentar derivados da subida do nível do mar (inundações estuarinas, inundações e galgamentos costeiros, erosão costeira e recuo de arribas), da temperatura (aumento do número de dias em que a população está exposta a calor excessivo e aumento das condições para incêndios florestais), da precipitação (inundações fluviais por cheias rápidas, erosão hídrica do solo, instabilidade de vertentes e seca meteorológica cada vez mais crónica) e do vento (tempestades de vento).

No âmbito do projeto PLAAC – Arrábida, este estudo senta as bases para a identificação das medidas de adaptação a desenvolver de forma a preparar os concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra para enfrentar os desafios das alterações climáticas.

Na abertura da sessão, o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, afirmou que a ação climática é uma das prioridades da autarquia e sublinhou a importância do PLAAC-Arrábida como exemplo de trabalho em parceria para preparar o território para o embate das alterações climáticas e perante a nova Lei de Bases do Clima, que entrou em vigor a 1 de fevereiro, e que estabelece que todos os municípios têm até ao fim de 2023 para aprovarem os seus planos municipais de ação climática.

A sessão com os dirigentes municipais abordou também a importância estratégica do projeto PLAAC. De acordo com a Diretora Executiva da ENA, Cristina Daniel, o acesso a determinados financiamentos para medidas de combate às alterações climáticas exige, cada vez mais, que os municípios disponham de planos de ação.

José Carlos Ferreira, da FCT-NOVA sublinhou a importância da integração dos PLAAC nos instrumentos de gestão territorial de cada um dos municípios, bem como o processo de cocriação dos Planos Locais de Adaptação que desenvolve o projeto através da constituição e consolidação da Rede Local de Adaptação às Alterações Climáticas. Esta Rede integra um conjunto de atividades de sensibilização e capacitação dos técnicos municipais, da comunidade local e dos atores com relevância estratégica no território.

No encerramento da sessão, Sérgio Marcelino, presidente do Conselho de Administração da ENA, salientou a relevância do projeto PLAAC para o futuro do território Arrábida e a suas populações face às alterações climáticas.

O PLAAC-Arrábida, que visa contribuir para aumentar a resiliência e a capacidade de resposta dos municípios do território Arrábida, materializa um investimento superior a 165 mil euros, financiado a 90 por cento pelo Programa Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono, do Mecanismo Financeiro EEA Grants 2014-2021.

O Fundo Ambiental lança apoio à renovação e aumento do desempenho energético dos edifícios de serviços

Perante o objetivo macro de um Portugal neutro em carbono em 2050, o Fundo Ambiental tem vindo a apoiar iniciativas e projetos de características inovadoras, que promovam a transição para uma economia de baixo carbono, que confiram resiliência e reforcem a capacidade de adaptação, que estimulem a criação de conhecimento, e que sobretudo constituam verdadeiros instrumentos de envolvimento e mobilização da sociedade para os desafios das alterações climáticas.

Deste modo foi lançado, no dia 28 de fevereiro, o Aviso para Apoio à Renovação e Aumento do Desempenho Energético dos Edifícios de Serviços, que se enquadra no Plano de Recuperação e Resiliência e envolve uma dotação de 20 milhões de euros. Os beneficiários deste aviso são pessoas coletivas e singulares que sejam proprietárias de edifícios de comércio e serviços do setor privado e que exercem atividade comercial nesses edifícios.

As tipologias das soluções passíveis de financiamento no âmbito deste Aviso são: 

- Tipologia 1: Envolvente opaca e envidraçada;

- Tipologia 2: Intervenção em sistemas técnicos;

- Tipologia 3: Produção de energia com base em fontes de energia renováveis (FER) para autoconsumo;

- Tipologia 4: Eficiência hídrica;

- Tipologia 5: Ações imateriais.

Não são aceites candidaturas com despesas exclusivas nas tipologias 4 e 5 deste Aviso, devendo a entidade beneficiária apresentar obrigatoriamente investimentos em pelo menos uma das tipologias de 1 a 3.

A receção de candidaturas decorre até dia 31 de maio de 2022 ou até à data em que se esgotar a dotação prevista.

Mais informação: https://www.fundoambiental.pt/apoios-prr/edificios-de-servicos.aspx

Setúbal foi palco de debate sobre a mobilidade elétrica

Na abertura do evento destacou-se o investimento realizado nos transportes públicos da região, constituindo-se como uma revolução em termos de mobilidade sustentável e determinante para a qualidade de vida dos cidadãos. Também foi realizado um enquadramento da mobilidade elétrica no contexto das alterações climáticas e do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, sublinhando-se a relevância do tema no contexto atual de recuperação económica pós-pandemia e de dependência energética do exterior.

Num primeiro painel abordou-se a mobilidade elétrica no contexto das cidades, relevando a importância do planeamento e os benefícios que traz para a vivência nas cidades, bem como a necessária articulação com os transportes coletivos e outros modos suaves de transporte. Neste contexto, foi apresentado o Plano da Mobilidade Elétrica do Território Arrábida, um documento estratégico de planeamento desenvolvido pela ENA conjuntamente com os municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra.

Uma mesa redonda permitiu ao público debater sobre os desafios atuais e futuros da mobilidade elétrica (tecnologia, disponibilidade das redes de abastecimento, racional económico, perceção social, entre outros) com representantes das entidades chave do setor e dos utilizadores de veículos elétricos.

O Fórum contou ainda com um painel onde foram discutidos os desafios que se colocam às infraestruturas portuárias com vista à eletrificação do setor náutico. Foram aqui apresentados novos barcos elétricos que em breve serão uma realidade no transporte de passageiros na travessia do Tejo, bem como estratégias de conversão de barcos com motor de combustão interna para elétricos.

Durante o evento, e através de um conjunto de sessões paralelas, foram apresentadas e debatidas ideias e projetos relacionados com a mobilidade elétrica desenvolvidos por empreendedores, academia, entidades públicas e privadas.

O Fórum culminou com um convite para a participação no Encontro Nacional de Veículos Elétricos que terá lugar em Setúbal nos dias 4 e 5 de junho.

Veja a galeria de fotografias aqui. (Fotografias: Câmara Municipal de Setúbal)  

Pode consultar e descarregar as apresentações do Fórum da Mobilidade Elétrica aqui. 

A ENA apresenta o projeto SISMA PLUS num seminário sobre Eficiência Energética

No dia 29 de abril a ENA apresentou públicamente o projeto SISMA - Energy retrofit in Public Buildings no seminário "Eficiência Energética em Edifícios Públicos: Oportunidades e desafios na direção da neutralidade carbónica 2050", organizado pelo projeto Prioritee Plus, ambos financiados pelo programa europeu Interreg MED Programme.

No seminário, organizado pela FCT-NOVA e o LNEG, foram discutidas temáticas relevantes relacionadas com o parque edificado público, os impactos, os desafios e as oportunidades da renovação, bem como as atividades de diferentes projetos que atuam nesta área. Mais informação sobre o seminário e apresentações AQUI

O projeto SISMA PLUS que a ENA está a desenvolver visa ajudar os municípios e outras entidades públicas a ultrapassar os desafios que normalmente enfrentam para financiar investimentos em processos de renovação de edifícios públicos. No âmbito deste projeto foi desenvolvida a ferramenta SET – Subsidy Evaluation Tool, completamente gratuita, que agrupa a avaliação energética e financeira das medidas de eficiência energética, permitindo otimizar investimentos com longos períodos de retorno e riscos a longo prazo, típicos em processos de renovação profunda de edifícios.

Uma ferramenta para a eficiência energética nos edifícios públicos

Com o objetivo de ajudar os municípios e outras entidades públicas a ultrapassar os desafios que normalmente enfrentam para financiar investimentos em processos de renovação de edifícios públicos, a ENA realizou o dia 19 de abril uma formação dirigida a técnicos municipais. 

Durante  sessão, a ENA apresentou a ferramenta SET – Subsidy Evaluation Tool, desenvolvida no âmbito do projeto SISMA - Energy retrofit in Public Buildings, financiado pelo Interreg MED Programme. Esta ferramenta, completamente gratuita, agrupa a avaliação energética e financeira das medidas de eficiência energética, permitindo otimizar investimentos com longos períodos de retorno e riscos a longo prazo, típicos em processos de renovação profunda de edifícios.

Saiba mais em https://sisma.interreg-med.eu/

A ENA abre uma vaga para engenharia eletrotécnica, eletromecânica ou mecânica

OFERTA DE EMPREGO:

ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida

Zona:   Península de Setúbal

Entidade: ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida

Categoria: Engenharia Eletrotécnica, Eletromecânica, Mecânica

Tipo de trabalho: Tempo Inteiro

Data Limite para envio de Candidatura: 16/05/2022

Documentos a enviar: Curriculum vitae detalhado e Carta de Apresentação

Contato para envio de Candidatura:

ENA - Energia e Ambiente da Arrábida

Avenida Belo Horizonte

Edifício Escarpas Santos Nicolau

2910-422 Setúbal

Email: geral@ena.com.pt

Descrição da entidade:

A ENA é uma associação sem fins lucrativos que atua nos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, nas áreas da Energia e do Ambiente, nomeadamente ao nível das Tecnologias e Sistemas Energéticos e Ambientais, gestão da eficiência dos processos, implementação de sistemas energéticos com base em fontes renováveis, auditorias e certificação, conceção, desenvolvimento e monitorização de estudos e projetos a nível nacional e internacional, sensibilização e formação.

Para reforçar a sua equipa técnica, pretende admitir: Engenheiro(a)

Perfil:
• Licenciatura em engenharia eletrotécnica, eletromecânica ou mecânica.
• Preferencialmente com pelo menos três anos de experiência no desenvolvimento de trabalhos e projetos na área das engenharias eletrotécnica, eletromecânica ou mecânica, nomeadamente:

  • Avaliações energéticas;
  • Projeto;
  • Reporte e comunicação;

• Espírito curioso e capacidade de adaptação a novos desafios.

• Muito bons conhecimentos de Word e Excel.

• Bons conhecimentos de inglês.

• Boa capacidade de comunicação.

• Dinamismo e espírito de equipa.

• Boa expressão escrita.

• Autonomia e capacidade de organização.

• Carta de condução.

• Disponibilidade a curto prazo.

Principais Funções

• Realização de ações técnicas e de acompanhamento, nomeadamente nas áreas do reporte e comunicação energética, avaliações energéticas, projeto, identificação, implementação e monitorização de sistemas de indicadores energéticos e medidas de melhoria de desempenho energético, entre outras.

• Gestão de energia.

• Conceção, implementação e monitorização de ações de sensibilização e de formação técnica dirigidas a diferentes públicos-alvo.

• Apoio no desenvolvimento e monitorização de projetos nacionais e internacionais.


Oferta:
• Contrato de trabalho.

• Vencimento mensal de 1.200,00 €, acrescido de subsídio de refeição.

• Seguro de saúde e passe de transportes coletivos.

• Integração em equipa dinâmica e multidisciplinar.

• Grande enriquecimento técnico e curricular.

Os novos órgãos sociais da Agência de Energia e Ambiente da Arrábida tomam posse para o mandato 2022-2025

Decorreu hoje, nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Setúbal, a cerimónia de Tomada de Posse dos novos órgãos sociais da ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida.

Neste evento, que contou com diversas entidades e associados da ENA e que teve início com as boas vindas do Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, foi formalizada a posse da Vice-Presidente da Câmara sadina, Carla Potrica Guerreiro, como Presidente do Conselho de Administração da Agência. Também António Leal Sanches tomou posse como Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e Ana Bela Teixeira como Presidente do Conselho Fiscal, bem como os demais elementos integrantes dos diferentes Órgãos Sociais eleitos para o próximo triénio (ver em anexo). Destaque, ainda, para a participação da Docapesca nos órgãos sociais, um sinal claro de renovação e aposta na integração de novos associados na administração da Agência.

André Martins desejou a continuação de bom trabalho aos novos órgãos sociais da ENA, sublinhando os benefícios das atividades da Agência para o território e as populações, nomeadamente o acompanhamento das questões ambientais e energéticas, que considerou fundamentais para garantir um futuro comum melhor para o território.

Carla Guerreiro substitui no cargo Sérgio Marcelino, que assumiu a presidência da ENA entre 2019 e 2022 e que destacou, hoje, o papel das agências de energia e ambiente como mais-valia para os municípios onde intervêm, sublinhando a boa saúde da ENA em termos de projetos, dinâmica e na perspetiva financeira. Sérgio Marcelino agradeceu o trabalho desenvolvido pelos elementos dos órgãos sociais anteriores e desejou os maiores sucessos à nova equipa.

Na sua intervenção, a nova Presidente da ENA relembrou a importância dos projetos em curso da ENA para questões fulcrais tais como as alterações climáticas (PLAAC - Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas), a mobilidade (Plano de Mobilidade Elétrica para o Território Arrábida) e a sensibilização (Maletas da Sustentabilidade), sublinhando a necessidade de dar continuidade aos projetos na nova etapa.

Os novos órgãos sociais foram eleitos no passado dia 22 de abril no âmbito da Assembleia Geral Eleitoral da ENA, tendo assumido hoje funções para o período 2022-2025.

Sobre a ENA

A ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida é uma associação sem fins lucrativos constituída por entidades públicas e privadas e cidadãos, criada em 2006 pelos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra no âmbito do Programa Energia Inteligente Europa.

A ENA promove a eficiência energética, a sustentabilidade e as boas práticas ambientais no Território Arrábida com vista à transição energética e ao desenvolvimento sustentável em áreas como o planeamento (Plano de Mobilidade Elétrica, Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas e Planos de Ação para a Energia Sustentável no âmbito do Pacto dos Autarcas), a economia circular (reciclagem de óleo alimentar usado para a produção de biodiesel), a capacitação das cidades (conceção de roteiros para a neutralidade climática e ferramentas de apoio à tomada de decisão em relação à eficiência energética em edifícios públicos), a sensibilização (envolvimento da comunidade na mudança comportamental através de ferramentas pedagógicas) e a área técnica (suporte na gestão energética, na conceção de infraestruturas energeticamente eficientes, auditorias e implantação de sistemas de gestão de energia).

SISMA PLUS oferece aos municípios uma ferramenta de apoio à decisão para investimentos de eficiência energética em edifícios públicos

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, em parceria com cinco parceiros internacionais, desenvolveu durante 18 meses o projeto SISMA PLUS, que visa melhorar a gestão da energia em edifícios públicos a nível transnacional ajudando os municípios da região mediterrânica a financiar projetos de requalificação energética dos seus edifícios.

O SISMA PLUS oferece a SET – Subsidy Evaluation Tool, uma ferramenta de apoio à decisão para avaliar a viabilidade dos investimentos em eficiência energética no âmbito de processos de renovação de edifícios públicos. Financiado pelo programa Interreg MED, este projeto que agora finaliza arrancou em fevereiro de 2021 e conta com seis parceiros, sendo a ENA o único representante Português.

Esta ferramenta, completamente gratuita e passível de adaptação a diferentes realidades locais, fornece uma avaliação energética e financeira das medidas de eficiência energética, permitindo otimizar investimentos com longos períodos de retorno e riscos a longo prazo, típicos em processos de renovação profunda de edifícios. Esta iniciativa capacita os municípios para planear a priorização de intervenções de reabilitação em edifícios públicos, minimizando o financiamento público necessário e maximizando a poupança.

Durante o mês de junho, a ENA realizou uma sessão de formação para apresentar e explorar as potencialidades desta ferramenta junto de entidades locais e foi testada em uma dezena de edifícios públicos portugueses. A ferramenta foi também apresentada durante a Assembleia Geral da RNAE, a Associação das Agências de Energia e Ambiente - Rede Nacional, a fim de multiplicar, através das diversas agências de energia e ambiente portuguesas, a ajuda aos municípios para ultrapassar as barreiras ao financiamento de investimentos em matéria de renovação de edifícios públicos.

O acceso à ferramenta está disponível no site da ENA (https://bit.ly/3a1u24x) e pode descarregar-se gratuitamente em 8 idiomas (português, inglês, espanhol, francês, esloveno, bosnio, italiano e grego), bem como o Manual do Utilizador.

A ENA desenvolverá o estudo de suporte para a consitituição de uma CER em Sines

A Câmara Municipal de Sines recebeu, no dia 12 de setembro, a cerimónia de assinatura do memorando de entendimento entre o Município de Sines, a APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve SA e a aicep Global Parques, para o desenvolvimento de um estudo de suporte à constituição de uma Comunidade de Energia Renovável (CER) em Sines, que será elaborado pela ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida.

A cerimónia contou com a participação do Secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, que, na impossibilidade de se deslocar a Sines por razões de agenda, marcou presença através de videoconferência.

Estiveram ainda presentes o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, o presidente do Conselho de Administração dos Portos de Sines e do Algarve, José Luís Cacho, o presidente e o vogal da Comissão Executiva da aicep Global Parques, Filipe Costa e Miguel Gama, e a presidente do Conselho de Administração da ENA – Agência de Energia da Arrábida, Carla Guerreiro, bem como diversos convidados, entre os quais as empresas que se encontram a desenvolver projetos no setor da energia no concelho de Sines.

As três entidades acrodaram a constituição desta Comunidade de Energia Renovável (CER) no seguimento da publicação do Decreto-Lei n.º 15/2022, de 14 de janeiro, o qual prevê a constituição de Comunidades de Energia Renovável e atendendo ao paradigma de transição energética. 

As CER visam a partilha de energia produzida no seio da comunidade entre os seus membros, com uma significativa redução de custos, podendo agregar entidades públicas e privadas no seu seio.

O presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, assinala que “neste momento vamos estudar as condições em que, em conjunto com a APS e com a aicep Global Parques, podemos constituir uma Comunidade de Energia Renovável em Sines. Vamos avaliar as nossas necessidades de consumo e o nosso potencial de produção para autoconsumo dentro da comunidade. Atualmente estão estas três entidades envolvidas, mas o objetivo é que outras entidades produtoras e consumidoras, possam entrar. E os munícipes poderão vir a tirar proveito e a beneficiar desta Comunidade de Energia Renovável”.

O autarca assinala ainda que “o passo que agora damos, e que esperamos que seja o primeiro passo para a constituição de uma Comunidade de Energia Renovável no nosso concelho, é um sinal muito significativo do ponto de vista da sustentabilidade energética de Sines. Tanto assim é que podemos contar com a presença do Senhor Secretário Estado do Ambiente e da Energia”.

“A transição energética é um dos pilares do Plano Estratégico do Porto de Sines e a base da Agenda NEXUS, que visa desenvolver aplicações e serviços inovadores que contribuam para a agilização do processo de transição verde e sustentabilidade da cadeia logística servida pelo porto. A criação de uma Comunidade de Energia Renovável é um dos eixos fundamentais para a concretização dos objetivos a que nos propomos: ser um porto verde, operacional e ambientalmente sustentável, e impulsionador da transição energética do seu complexo logístico e industrial”, assinala José Luís Cacho, presidente do Conselho de Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

“A transição energética e reindustrialização limpa, de que Sines é um dos líderes europeus, são essenciais para a disponibilização, em proximidade e em preço, de matérias-base “verdes” à indústria nacional. A Comunidade de Energia Renovável de Sines será um contributo para responder a massiva procura de eletricidade de fonte renovável dos projetos de descarbonização do Complexo Portuário, Logístico e Industrial de Sines, da transição energética e de novas indústrias eletrointensivas”, refere Filipe Costa, presidente da Comissão Executiva da aicep Global Parques.

Seminário PLAAC - Arrábida: adaptação local às alterações climáticas já no dia 29 de setembro

Já pode suscrever a newsletter do EuCityCalc!

A ENA faz parte de um consórcio europeu que está a desenvolver o projeto EuCityCalc, financiado pelo Horizonte 2020 e que tem como objetivo apoiar os municípios no planeamento da sua transição para a neutralidade climática.

Embora cada vez mais municípios tenham assumido o compromisso da neutralidade climática até meados deste século, foram poucos os que conseguiram concretizar esta ambição em planos de transição precisos e tangíveis para os seus territórios. Por conseguinte, é fundamental adquirirem conhecimentos, experiência e informação necessários às escolhas mais acertadas e para definirem vias mais eficazes para que se tornem neutros em termos climáticos.

Através de uma ferramenta de modelação prospetiva, a European City Calculator, o projeto EUCityCalc fornecerá aos municípios uma visão setorial sobre o tipo e ambição das medidas a implementar para alcançar os objetivos definidos.

O EUCityCalc testará esta ferramenta de modelação em 10 municípios europeus de pequena e média dimensão (Palmela, Sesimbra, Setúbal, Riga, Dijon Métropole, Mantova, Zdar, Koprivnica, Varazdin e Virovitica) apoiando-os no desenvolvimento e implementação de roteiros e cenários de transição climática cientificamente robustos, detalhados e integrados.

Para que possa acompanhar este projeto e manter-se informado sobre esta temática, subscreva aqui a nossa newsletter.

A ENA leva às escolas um espetáculo de sensibilização sobre a água e os problemas ambientais

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida levou na passada semana a oito escolas dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra o espetáculo “O Homem que queria ser Água”, que promove a sensibilização dos mais novos para a importância da água e das questões ambientais.

Esta iniciativa foi desenvolvida nas escolas vencedoras do concurso “Água para Todos”, lançado pela ENA para fomentar o uso responsável da água no último trimestre de 2019 mas que, devido à situação de pandemia e encerramento das escolas, apenas foi possível realizar agora. O concurso, dirigido a escolas do 2.º e 3.º Ciclos, desafiou cerca de 1300 alunos a desenvolver campanhas sobre a necessidade de adotar medidas de poupança na utilização do recurso água, na escola e em casa.

As campanhas de sensibilização vencedoras foram premiadas com o espetáculo “O Homem que queria ser Água”, um projeto concebido, dirigido e interpretado por António Abernú, que pretende alertar e sensibilizar para a importância desta temática, reunindo vídeo-teatro e um waterquiz onde os mais novos participam ativamente nas questões relacionadas com a água e a sua utilização.

Esta ação está enquadrada no Projeto Pedagógico da ENA “Maletas da Sustentabilidade”, com o intuito de promover a eficiência hídrica na escola através de campanhas de sensibilização realizadas pelos alunos, bem como motivar a comunidade escolar, envolvendo professores, alunos e famílias, para a alteração de comportamentos que se traduzam na redução do desperdício e/ou consumo de água.

Escolas que acolheram o espetáculo “O Homem que queria ser Água”:

•    Setúbal: Escola Básica Luísa Todi e Área de Jovens – LATI – Centro Comunitário du Bocage

  •  Sesimbra: Escola Básica do Castelo, Escola Básica Integrada da Quinta do Conde, Escola Secundária de Sampaio
  • Palmela: Escola Secundária de Palmela, Escola Hermenegildo Capelo, Escola Secundária de Pinhal Novo.

A ENA desenvolverá em 2023 quatro projetos que visam a criação de um observatório energético e o aumento da eficiência energética na agricultura, no turismo e nas lotas e mercados de Portugal

Estas medidas, apresentadas pela ENA como entidade promotora, foram aprovadas pela ERSE na 7ª edição do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), representando, no seu conjunto, um volume total de financiamento que supera os 800 000 euros.

As medidas aprovadas consideram duas tipologias: tangíveis, em que a troca de equipamentos por outros mais eficientes visa uma redução direta no consumo de energia, e intangíveis, imateriais, dirigidas à alteração de comportamentos e procedimentos.

Entre as medidas tangíveis, Frio eficiente nas lotas e mercados municipais de Portugal, consiste na substituição de equipamentos poucos eficientes de câmaras frigoríficas de lotas e mercados por outros mais eficientes, permitindo um apoio de até 65% a fundo perdido. A implementação desta medida prevê uma economia de energia na ordem dos 155 MWh/ano, a que corresponde uma redução de custos operacionais de mais de 26%. Para a implementação desta medida, a ENA conta com a parceria da S.Energia – Agência regional de Energia de Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.

A medida Regadio Eficiente visa melhorar a eficiência energética e hídrica nos sistemas de rega através de novas tecnologias e adoção de renováveis nos sistemas de bombagem, apoiando a instalação de soluções mais eficientes em 60% a fundo perdido. Esta medida, dirigida aos produtores agrícolas de Setúbal, Sesimbra, Palmela, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, prevê uma poupança energética de cerca de 112 MWh/ano, gerando uma redução dos custos operacionais de cerca de 56%. A medida conta com a parceria da S.Energia, da AVIPE – Associação de Viticultores do Concelho de Palmela, e da RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional).

Entre as medidas intangíveis, Turismo + Sustentável, pretende melhorar a eficiência energética e ambiental do setor hoteleiro em Portugal, contribuindo para responder aos desafios de sustentabilidade e competitividade que este setor enfrenta no contexto atual. Este projeto, em parceria com a AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, desenvolverá uma Plataforma que irá recolher, de forma automatizada, dados sobre consumos de energia elétrica, gás e água nos hotéis, permitindo analisar, avaliar e reportar o estado e evolução do seu desempenho energético e compará-lo com outros estabelecimentos com características semelhantes. A medida permitirá ainda quantificar as emissões de CO2 dos hotéis, identificar consumos desviantes e planificar e monitorizar planos de racionalização do consumo de energia que conduzam à melhoria do desempenho energético e ambiental do setor.

Observatório Energético pretende promover a melhoria da eficiência no consumo de energia elétrica em equipamentos e serviços sob a gestão da administração local autárquica, através da criação de uma plataforma para monitorização e gestão dos consumos de energia a nível municipal. Esta medida permitirá monitorizar o consumo de energia de todos os edifícios municipais que disponham de medição do consumo de energia elétrica por telecontagem. Para o seu desenvolvimento, a ENA conta com a parceria da Watt-is e da RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional).

Adicionalmente, a ENA participa, enquanto entidade parceira, em mais seis medidas aprovadas pela ERSE no âmbito do PPEC promovidas por outras agências de energia: Escape Room Energia, da AMESeixal, onde se promove o conhecimento da comunidade educativa sobre boas práticas energéticas e ambientais através de jogos e enigmas; Mais Eficiência – Renovação energética nas IPSS, municípios e coletividades, da RNAE, que pretende atuar nos consumos de eletricidade e gás, através da substituição de equipamentos ineficientes por tecnologia LED de iluminação interior e equipamentos de aquecimento de água mais eficientes; EduLUX 2,3+, da S.Energia, que financia a substituição da iluminação interior em escolas de 2º e 3º ciclo e secundárias, por tecnologia LED; EficiênciaH2O – Eficiência Energética nos Sistemas de Bombagem de Água, da S.Energia, que financia a troca de equipamentos em sistemas de bombagem e circulação de água, como piscinas ou no abastecimento de águas; NegaWATT: menos é MAIS!, da S.Energia, dirigida às escolas e que recorre à gamificação na educação para promover os conceitos de suficiência energética, eficiência energética e energias renováveis; e Caderneta Energética – Ferramenta para a Gestão e Otimização Energética em Edifícios, também da S.Energia, que visa instituir um conjunto de procedimentos na gestão de energia em edifícios, através de auditorias, monitorização de consumos energéticos e programas de manutenção preventiva, integrando conceitos de “Smart Ready Buildings” e plataformas de Smart Cities.

Este conjunto alargado de medidas irá permitir à ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida atuar nos próximos dois anos na promoção ativa da eficiência energética em vários setores de atividade, através do apoio ao financiamento na substituição de equipamentos mais eficientes e sensibilização da população. 

Selo Verde distingue boas práticas ambientais

O Selo Verde – Certificado de Qualidade Ambiental do Município de Setúbal, criado em 2017, resulta da adesão da autarquia ao Pacto de Autarcas, compromisso assumido pelos municípios de vários países europeus para a implementação de políticas e medidas de contribuam para a preservação e sustentabilidade do meio ambiente.

O certificado, implementado numa parceria com a ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, está enquadrado no Plano de Ação para a Energia Sustentável de Setúbal, o qual procura contribuir para um melhor desempenho ecológico, ao nível coletivo e individual e, consequentemente, para o desenvolvimento sustentável.

 “O Selo Verde promove uma mudança efetiva de práticas e comportamentos nas entidades participantes”, afirmou André Martins, na cerimónia realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho em que foram premiados onze candidatos, entre os quais sete escolas, três empresas e uma junta de freguesia.

O autarca sublinhou ainda que os vencedores do Selo Verde “puseram em prática uma série de melhorias que lhes permitiu tornar a sua atividade mais sustentável ao nível da eficiência energética, da utilização de energias renováveis, do consumo de água, da gestão dos seus resíduos e ao nível da mobilidade e do consumo”.

Nesta segunda edição, receberam a bandeira e o certificado do Selo Verde os jardins de infância “Aquário” e “Girassol”, as escolas básicas de 2, 3 de Azeitão, da Gâmbia e n.º 6 do Monte Belo, assim como a Escola Profissional de Setúbal e o Instituto Politécnico de Setúbal.

No caso dos estabelecimentos de ensino, as boas práticas incluíram ações de plantação de árvores, de reaproveitamento de materiais para a construção de equipamentos de diversão infantil e jogos tradicionais, de recolha e valorização de resíduos orgânicos para e de limpeza urbana.

Foram ainda premiadas pela implementação de medidas que contribuem para a melhora da qualidade ambiental do território as empresas À Vela Passeios, a Coca-Cola European Partners e a SAL – Sistemas de Ar Livre, enquanto a nível de autarquias foi distinguida a União das Freguesias de Setúbal.

No que respeita às empresas e junta de freguesia, as iniciativas traduziram-se, entre outras, na instalação de soluções de melhoria do conforto térmico de edifícios e de aquecimento de águas sanitárias com recursos a energias renováveis e a colocação de luminárias energeticamente mais eficientes.

O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, destacou que com a adesão ao projeto do Selo Verde os participantes “tornam-se laboratórios vivos de mudança em defesa do desígnio maior que se materializa na causa ambiental e no combate às alterações climáticas”.

O autarca enalteceu ainda a importância deste projeto municipal. “Estamos, desta forma, a contribuir à escala local com medidas concretas, de efeito global, para este grande desafio comum que é a melhoria da qualidade de vida dos munícipes de Setúbal e a salvaguarda do futuro do nosso Planeta”.

André Martins evidenciou que Setúbal está situada entre territórios com imenso valor patrimonial e ambiental, nomeadamente o Parque Natural da Arrábida e a Reserva Natural do Estuário do Sado, “valores e identidade que trazem à câmara municipal uma responsabilidade acrescida na defesa do ambiente”.

Para o vogal do Conselho de Administração da ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, Sérgio Faias, o projeto do Selo Verde representa “um forte compromisso com o ambiente”, com o qual é possível “adotar práticas mais ambientalmente mais conscientes e sustentáveis”.

Este responsável destacou ainda a heterogeneidade dos participantes desta segunda edição do Selo Verde, os quais fazem “um grande retrato da sociedade” e defendeu que a sociedade tem de estar, cada vez mais, consciencializada para a política dos três “R”, reduzir, reutilizar e reciclar.

O Selo Verde, atribuído gratuitamente, tem como objetivo o reconhecimento de práticas e ações que promovam a qualidade ambiental, nomeadamente quanto à gestão eficiente de resíduos, da energia, da água, da mobilidade e consumo sustentáveis e, sobretudo, na redução das emissões de dióxido de carbono.

Este projeto de índole ambiental visa ainda incentivar o desenvolvimento de novos procedimentos de qualificação e certificação ambiental e, por outro, inventariar e conferir reconhecimento municipal de entidades que já procederam à sua qualificação e certificação ambiental.

O aumento da eficiência energética, com a consequente redução de consumos energéticos e emissões de dióxido de carbono, e o estímulo à implementação e utilização de energias renováveis são metas a atingir com a dinamização do Selo Verde do município de Setúbal.

O Selo Verde, cuja primeira iniciativa foi realizada entre 2017 e 2019, está já a preparar uma terceira edição, com alguns ajustes no regulamento e novas áreas de atuação, como a preservação e conservação da natureza, a qual deve arrancar no final do presente ano.

Fotografia e texto: Câmara Municipal de Setúbal. 

Os parceiros do projeto EUCityCalc reunem em Bruxelas para avançar nos seus roteiros de descarbonização

A equipa do projecto EUCityCalc esteve em Bruxelas nos dias 28 de fevereiro - 2 de março na reunião do Comité de Direção do projeto durante três dias de trabalho intenso, nos quais avançaram nos trabalhos para desenhar os roteiros de descarbonização de 10 cidades piloto (entre elas, Setúbal, Palmela e Sesimbra) através da ferramenta web que permitirá que as cidades: 
- Selecionar as diferentes medidas de descarbonização e comparar os seus impactos 
- Construir cenários de neutralidade carbónica e descobrir os seus impactos nas emiossões de GEE
- Estabelecer os seus roteiros de neutralidade, seleccionando certas medidas e comparando-as com os seus objectivos climáticos

Durante o encontro, a ENA liderou um workshop de co-criação para as cidades-piloto e os parceiros do projecto para escolher e priorizar as melhores medidas para desenhar os seus roteiros para a neutralidade climática, um processo que será replicado com os atores-chave locais em cada cidade.

Saiba mais aqui: https://europeancitycalculator.eu/the-eu-city-calculator/

A ENA tem nova Página no Facebook

A ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida tem nova Página no Facebook! Aqui encontrará toda a informação sobre eficiência energética, sustentabilidade e boas práticas ambientais no Território Arrábida com vista à transição para a neutralidade climática:

https://www.facebook.com/profile.php?id=100091158731875

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A Lisboa E-Nova e a RNAE incentivam a aplicação de standards na elaboração de inventários de GEE e planos de ação climática

A União Europeia (EU) estabeleceu um compromisso em liderar a ação climática e definiu metas e diretrizes ambiciosas para atingir esse objetivo. O European Green Deal impulsiona os Estados-Membros a um corte de 55% nas emissões até 2030 e a atingir a neutralidade climática até 2050.

75% das emissões globais de GEE ocorrem nas cidades e prevê-se que, em 2050, 70% da população mundial viverá em áreas metropolitanas. Neste contexto prevê-se que as cidades assumam um papel de liderança, alcançando a neutralidade num prazo mais curto e garantindo que os esforços de descarbonização sejam equitativos e contribuam para o bem-estar das comunidades.

A nível nacional, a Lei da Bases do Clima estabelece as «Políticas climáticas regionais e locais» para garantir a programação e execução de políticas climáticas no âmbito das atribuições e competências das autarquias locais, prevendo que os municípios aprovem, em assembleia municipal, até 31 de janeiro de 2024, um plano municipal de ação climática.

É no contexto destes desafios que a Lisboa E-Nova e a RNAE: Associação das Agências de Energia e Ambiente - Rede Nacional se encontram a promover sessões de capacitação destinadas a técnicos, decisores e representantes dos Municípios, CIM e Agências de energia, numa perspectiva de partilha de experiência e conhecimento. A primeira sessão, organizada pela ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, decorreu no dia 20 de abril no Auditório do Mercado do Livramento, em Setúbal, onde foi abordada a relevância da uniformaização na contabilização e reporte de emissões de GEE. 

No âmbito desta sessão de capacitação, a ENA apresentou o projeto EUCityCalc, mostrando como a sua ferramenta web pode ajudar as cidades no processo de tomada de decisões e na implementação de estratégias climáticas.

O Território Arrábida, a caminho da neutralidade climática

A ENA deu início hoje ao processo de construção participativa dos Roteiros de descarbonização para o Território Arrábida que, no âmbito do projecto EUCityCalc, e através de um Grupo de Trabalho, desenhará nos próximos meses cenários e percursos para os três municípios, rumo a uma necessária e urgente neutralidade climática.

A primeira sessão deste processo decorreu na Casa da Baía de Setúbal e foi conduzida pelo Director Técnico da ENA, Orlando Paraíba, abordando os seguintes conteúdos:

- Roteiros de Descarbonização: o que são e para que servem? 
- Como pode o ajudar a construir os roteiros? A ferramenta European City Calculator 
- Processo de quantificação das emissões de GEE
- Rumo à descarbonização: objectivos definidos e metas já alcançadas.
- Discussão: Quais são as áreas prioritárias de intervenção na Arrábida?  

Esta primeira sessão contou com a participação de cerca de 50 entidades e técnicos municipais envolvidos nesta temática, crucial para o futuro do território. Durante a reunião, os participantes analisaram, de forma conjunta, quais as áreas prioritárias de intervenção no Território Arrábida sobre as quais será preciso colocar uma maior ambição no desenho do roteiro de transição.

A Presidente do Conselho de Administração da ENA, Carla Guerreiro, encerrou a sessão com uma mensagem motivadora a todos os participantes sobre a relevância destes roteiros de descarbonização para garantir a sustentabilidade do território.

As próximas sessões decorrerão nas seguintes datas: 

- 18 de maio: Sessão de cocriação focada no setor TRANSPORTES.

- 31 de maio: Sessão de cocriação focada no setor EDIFÍCIOS. 

- 14 de junho: Sessão de cocriação focada nos setores ENERGIA e CONSUMO.

Eletrificação náutica: uma nova era na mobilidade sustentável

O setor dos transportes enfrenta um período de grandes desafios decorrentes da necessidade de descarbonizar a economia, de promover a conetividade e as cadeias logísticas intermodais, de reduzir o espaço ocupado pelos veículos e de aplicar a digitalização e os avanços tecnológicos. A descarbonização é urgente e crítica face à contribuição significativa deste setor para o total das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em Portugal (representa cerca de 25%) e, por consequência, à sua contribuição para as alterações climáticas.


Correspondendo a maioria destas emissões ao transporte rodoviário (96%), quando se fala em mobilidade elétrica pensa-se imediatamente numa alternativa à utilização do automóvel de combustão interna, mas, na realidade, o conceito de mobilidade elétrica é muito mais amplo e cada vez mais setores relacionados com os transportes estão a tornar-se elétricos. A eletrificação no setor náutico é uma tendência crescente com vista à redução da utilização de combustíveis fósseis, à minimização do impacto ambiental da utilização de embarcações, mas também à sustentabilidade económica da operação. Com a massificação da utilização de baterias e o avanço tecnológico dos sistemas de controlo e propulsão elétrica, há cada vez mais embarcações a adotarem soluções elétricas.


NAVEGAÇÃO SUSTENTÁVEL
Na navegação, os motores de propulsão elétrica são já uma boa alternativa aos motores de combustão interna, com grandes vantagens para as embarcações, nomeadamente um funcionamento mais silencioso e uma menor vibração, resultando numa experiência de navegação mais agradável com emissões reduzidas. Estima-se que um barco de 80 cv de potência liberte para a atmosfera, durante uma hora, a mesma quantidade de emissões que 350 automóveis ligeiros a circularem em autoestrada durante o mesmo período [Segundo dados da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (California Air Resources Board), Environmental Capital Group].
Existem opções de embarcações com coberturas para painéis solares, obtendo energia 100% limpa e renovável para recarregar as baterias. Os motores elétricos são mais eficientes em termos energéticos e requerem menos manutenção do que os motores de combustão, sendo que as economias resultantes da utilização de um motor elétrico na propulsão náutica não são negligenciáveis.


Os rios, as zonas de estuário e de costa são particularmente sensíveis do ponto de vista ambiental, pelo que a utilização de embarcações equipadas com sistemas de propulsão elétrica é da maior importância para garantir a qualidade da água ao evitarem-se resíduos, poluição por emissões de escape e derrames de combustível ou óleo. A poluição atmosférica, sonora e marinha nos portos tem sido motivo de grande preocupação nos últimos
anos, de tal forma que, em julho de 2023, a Organização Marítima Internacional adotou uma estratégia para atingir a neutralidade carbónica no transporte marítimo internacional até 2050, em consonância com os objetivos e os compromissos assumidos por Portugal a nível nacional no âmbito da preservação do ambiente, da proteção do oceano e da vida marinha e da mitigação das alterações climáticas.
Esta estratégia passa pela eficiência energética de novos navios, pela redução das emissões de CO2 no transporte marítimo em pelo menos 40% até 2030, em comparação com 2008, e pela implementação de tecnologias limpas com emissões de GEE zero ou próximas de zero (desenvolvimento
de combustíveis hipocarbónicos e/ou sistemas de propulsão a partir de fontes de energia renováveis) para que estas alcancem uma quota de 5% do total de energia utilizada no transporte marítimo internacional, com o objetivo de se atingir 10% até 2030.


A eletrificação, embora ainda esteja longe de ser uma realidade para os navios mercantes, petroleiros e grandes navios de cruzeiro, já está a ser incorporada, sobretudo nas embarcações de transporte de mercadorias e de passageiros (ferries elétricos), turísticas, de recreio e de serviço, com um desempenho significativo em termos económicos, de velocidade e autonomia.


UM MERCADO EM EXPANSÃO
A tecnologia que permite uma navegação neutra em termos de carbono está a tornar-se cada vez mais desenvolvida. Simultaneamente, o mercado dos barcos elétricos está a crescer, com o protagonismo de start-ups inovadoras, grandes investimentos de reconhecidas marcas, e um forte interesse dos utilizadores pela náutica de recreio e pelo turismo marítimo sustentável.

Existe, atualmente, uma grande procura de embarcações híbridas e 100% elétricas em muitos países do norte da Europa, mas também nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia. Graças à liderança do setor da náutica recreativa e à baixa complexidade de adaptação das embarcações existentes, o mercado está a orientar-se cada vez mais para uma mobilidade elétrica integrada, onde as embarcações híbridas e elétricas e as infraestruturas de carregamento em portos e marinas coexistem com os veículos rodoviários elétricos, tanto de duas como de quatro rodas.

Na sequência dos novos regulamentos ambientais e das normas de emissão, a Europa, com a maior quota de mercado e com previsões de um considerável crescimento, tem um papel importante na promoção da adoção de embarcações elétricas. Por seu lado, Portugal, com uma localização geográfica vantajosa, uma extensa linha costeira e uma forte tradição marítima, emerge como um ator importante no mercado, demonstrando um
empenho significativo na transição para a mobilidade elétrica do setor.


OS DESAFIOS: DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E APOIOS PÚBLICOS
No setor náutico, tal como no setor automóvel, as infraestruturas de carregamento e o desempenho são os principais desafios para a massificação da mobilidade elétrica. A autonomia das baterias, o número de infraestruturas de carregamento e o custo das tecnologias elétricas são fatores que ainda limitam a implantação em grande escala. No entanto, o contínuo desenvolvimento tecnológico e o suporte de políticas favoráveis serão as alavancas para a expansão da mobilidade elétrica neste setor nos próximos anos.


Atualmente, a capacidade de armazenamento das baterias dos barcos elétricos permite realizar viagens curtas a baixas velocidades, sendo nos próximos anos essencial desenvolver a tecnologia que possibilite ultrapassar este constrangimento e dotar as embarcações com maior autonomia. Muitas vezes, as baterias utilizadas nas embarcações elétricas são as mesmas que equipam os automóveis elétricos. As baterias, quando deixam de ser úteis num automóvel, têm um segundo ciclo de utilização nos barcos, alargando consideravelmente o seu tempo de vida. O peso não é um constrangimento para as embarcações, pelo que a reduzida relação capacidade de armazenamento/peso que caracteriza as baterias usadas não limita a sua reutilização. Atualmente, estão a ser estudadas novas soluções de armazenamento de energia, tais como baterias de maior capacidade, potência e vida útil, e sistemas de controlo de carga mais eficientes.

O interesse crescente – público e privado – pelas embarcações elétricas tem necessariamente de ser acompanhado por infraestruturas adequadas, com estações de carregamento em portos e marinas. A tomada habitualmente fornecida pelas marinas pode ser suficiente para processos de carregamento lentos, mas, para carregamentos rápidos e para fornecimento de energia a grandes navios, é necessário dotar os portos e as marinas com capacidade de carregamento elétrico. Esta ação pode, e deve, ser acompanhada de um processo de integração de capacidade de produção por via renovável, resultando em oportunidades para os portos se posicionarem como agentes de referência na descarbonização do setor. Os regulamentos e apoios governamentais devem também contribuir para impulsionar a mobilidade elétrica náutica e alcançar a neutralidade carbónica até 2050, incentivando a reconversão ou aquisição de pequenas embarcações, promovendo o fabrico de embarcações com emissões zero e apoiando projetos inovadores no mar, na produção e no armazenamento de energia limpa.


FÓRUM DA MOBILIDADE ELÉTRICA NÁUTICA: UM ENCONTRO COM TODOS OS ATORES


A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, com a colaboração da câmara municipal de Sesimbra, no dia 26 de outubro de 2023, organiza o Fórum da Mobilidade Elétrica no Setor Náutico, um encontro que reunirá todos os atores – públicos e privados – com interesse nesta temática, pretendendo fomentar uma reflexão dinâmica e participativa sobre a aposta na sustentabilidade deste setor, a partir de diferentes visões: económica
(turismo, pesca, transporte), territorial, ambiental e tecnológica.


O Fórum servirá também de espaço de apresentação e debate de ideias e projetos atualmente em desenvolvimento no setor da mobilidade elétrica náutica, em Portugal e noutros países.

O Fórum será uma oportunidade para mergulhar na apaixonante realidade de um setor tão relevante como o náutico, em clara mudança rumo à descarbonização. 

Já disponível o podcast do projeto EUCityCalc com a ENA

Novo episódio do podcast City Stories by Energy Cities: Cristina Daniel, Diretora Executiva da ENA, fala sobre a descarbonização do Território Arrábida no âmbito do projeto do projeto EUCityCalc, financiado pelo HorizonEU.

As Tertúlias do Jardim têm início no dia 12 de outubro no Jardim das Energias!

O próximo dia 12 de outubro, às 18h00, a ENA organiza a primeira de uma série de tertúlias informais no Jardim Multissensorial das Energias, onde amigos, família, colegas ou vizinhos reúnem-se para partilhar as suas ideias e preocupações em torno do ambiente e discutir sobre as questões climáticas num debate que irá permitir aprender uns com os outros  e desenhar soluções que funcionem para o nosso território, rumo à neutralidade climática.  

A primeira destas tertúlias estará subordinada ao tema "Transição energética": O que está a ser feito no Território Arrábida para tornar a sua matriz energética mais sustentável e sem emissões de carbono?

Junte-se a nós! 

Pode encontrar aqui mais informação sobre As tertúlias do Jardim

A ENA acolhe a sessão de apresentação da Comissão Técnica 224 “Cidades e Comunidades Sustentáveis”

No dia de hoje, na sede da ENA, teve lugar a sessão plenária da Comissão Técnica de Normalização 224, subordinada ao tema “Cidades e Comunidades Sustentáveis” e coordenada pela APQ - Associação Portuguesa para a Qualidade.

Esta Comissão Técnica visa a elaboração e/ou acompanhamento de normas e outros documentos normativos e emissão de pareceres no domínio das Cidades e Comunidades Sustentáveis, e proporcionar às organizações portuguesas documentos normativos em língua portuguesa.

Durante a tarde, e com o intuito de dar a conhecer a CT224 a diversos agentes da comunidade, teve lugar uma apresentação pública, que contou com a presença da Presidente do Conselho de Administração da ENA, Carla Potrica, quem sublinhou a relevância da normalização e o seu impacto no aumento dos níveis de qualidade, de segurança e de eficiência. 

A ENA, no âmbito da sua atividade em prol da economia do conhecimento, a promoção da inovação e adoção de novas tecnologias, participa ativamente em Comissões Técnicas de Normalização. A normalização estabelece especificações e outras informações técnicas referentes a diversos tipos de materiais, processos, produtos e serviços, criando os alicerces para o entendimento mútuo entre indivíduos, empresas, entidades públicas e outras organizações. 

A mobilidade elétrica no setor náutico, em debate em Sesimbra

O setor dos transportes enfrenta um período de grandes desafios decorrentes da necessidade de descarbonizar a economia, promover a conetividade e as cadeias logísticas intermodais, reduzir o espaço de ocupação dos veículos e aplicar a digitalização e os avanços tecnológicos.

Tal como nos transportes rodoviários, o sector náutico está a fazer a sua transição para a mobilidade elétrica. O objetivo é substituir os motores de combustão por uma propulsão ecológica, sem poluição e sem ruído, mais respeitadora do ambiente, neste caso com especial ênfase no ambiente marinho.

A eletrificação no setor náutico é uma tendência crescente com vista à redução da utilização de combustíveis fósseis, à minimização do impacto ambiental das embarcações, mas também à sustentabilidade económica das operações. Com a massificação da utilização de baterias e o avanço tecnológico dos sistemas de controlo e propulsão elétrica, há cada vez mais embarcações a adotar soluções elétricas. A tecnologia que permite uma navegação neutra em termos de carbono está a tornar-se cada vez mais desenvolvida. Simultaneamente, o mercado dos barcos elétricos está a crescer, com o protagonismo de start-ups inovadoras, grandes investimentos de reconhecidas marcas, e um forte interesse dos utilizadores pela náutica de recreio e o turismo marítimo sustentável.

Neste contexto, a ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, com o apoio da Câmara Municipal de Sesimbra, organizou o Fórum da Mobilidade Elétrica no Setor Náutico no dia 26 de outubro no Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra.

Este encontro reuniu os atores - institucionais, académicos e empresariais - com interesse nesta temática, fomentando uma reflexão dinâmica e participativa sobre a aposta na sustentabilidade de um setor tão relevante e em clara mudança rumo à descarbonização. O evento acolheu também a apresentação de tendências, ideias e projetos atualmente em desenvolvimento no setor da mobilidade elétrica náutica, em Portugal e outros países.

A ENA arranca um projeto internacional destinado a melhorar a gestão do risco de catástrofes para acontecimentos inesperados

Nas últimas décadas, o panorama dos riscos alterou-se substancialmente devido a riscos novos e emergentes, como as alterações climáticas, as ciber-ameaças, as doenças infeciosas e o terrorismo. Os eventos imprevisíveis de alto risco, descritos como eventos de "alto impacto e baixa probabilidade" (HILP - High Impact Low Probability) confrontam os governos, as empresas e os decisores políticos com novos desafios, incluindo a definição das responsabilidades.

Para enfrentar os desafios existentes, a União Europeia está a financiar, no âmbito do Programa Horizonte Europa, o projeto AGILE (Better Disaster Risk Management for Unexpected Events). Este projeto, inovador e transdisciplinar, deu início na passada semana em Veneza, e visa desenvolver novas ferramentas e metodologias para compreender, antecipar e gerir os HILP, melhorando a resiliência da sociedade face a tais eventos.

Os HILP são descritos como "eventos ou ocorrências que não podem ser facilmente antecipados, que surgem de forma aleatória e inesperada e têm efeitos imediatos e impactos significativos". Incluem crises de grande visibilidade e mega catástrofes, como o acidente nuclear de Fukushima Daiichi, o ataque terrorista de 11 de setembro nos EUA e a pandemia de COVID-19, bem como eventos persistentes de menor visibilidade, como inundações, secas e ciclones.

Apesar das ameaças colocadas por estes acontecimentos inesperados, não existe uma definição nem uma metodologia acordada para caraterizar os HILP, pelo que este projeto visa colmatar as atuais lacunas de conhecimento e de capacitação.

"A natureza complexa e dinâmica do HILP requer novas competências, o que só é possível ultrapassando as disciplinas "tradicionais" do meio académico", explica a coordenadora do projeto, Gordana Cveljo, da Johanniter-Unfall-Hilfe e.V. O projeto AGILE reúne académicos de topo de diferentes áreas para uma melhor compreensão e reforço da resiliência ao HILP e para apoiar uma abordagem orientada para o impacto, que responda às necessidades reais dos profissionais e melhore a governação das catástrofes.

A investigação do projeto está dirigida a profissionais da segurança e decisores políticos que gerem o risco a nível local, regional e nacional, combinando uma vasta gama de metodologias inovadoras e já existentes e integrando-as numa nova metodologia multissetorial e replicável de teste de resiliência ao risco, a fim de melhorar:
• A COMPREENSÃO (Systems theory, Lateral thinking, Strategic Foresight, Machine Learning)
• A ANTECIPAÇÃO (construção de cenários e exercícios práticos, análise de decisões multicritério, aprendizagem automática) e
• A GESTÃO (avaliação da resiliência e formação estratégica para o desenvolvimento de capacidades)
O projeto irá desenvolver metodologias escaláveis e replicáveis que permitirão identificar falhas comuns na resposta a estas ameaças HILP e definir recomendações para melhorar as políticas de gestão do risco de catástrofes a nível nacional e europeu.

A ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, parceira do projeto, testará estas ferramentas e metodologias no concelho de Setúbal para posteriormente extrapolá-las ao resto de municípios do Território Arrábida (Palmela e Sesimbra) bem como à Área Metropolitana de Lisboa.

O consórcio AGILE é composto por universidades, centros de investigação, ONGs, equipas de primeira intervenção e autoridades locais, regionais e nacionais. O AGILE começou formalmente a 1 de outubro de 2023 e os 14 parceiros do projeto reúnem por primeira vez, hoje e amanhã, na Universidade Ca' Foscari de Veneza (Itália).

Estratégia de Longo Prazo de Combate à Pobreza Energética aprovada em Conselho de Ministros

A pobreza energética é uma realidade complexa, multidimensional, que resulta da combinação de um conjunto de fatores - baixos rendimentos, dificuldade em aceder a serviços energéticos eficientes e com qualidade, baixo desempenho energético das habitações e baixos níveis de literacia energética.

Estima-se que em Portugal entre 1,8 a 3 milhões de pessoas estejam em situação de pobreza energética, das quais entre 609 mil e 660 mil se encontram em pobreza energética severa. 

Programas como o Vale Eficiência, recentemente reformulado, ou a Tarifa Social, que protege mais de 700 mil famílias, integradas num quadro de reforço do rendimento disponível, são essenciais para combater a pobreza energética e demonstram o compromisso do Governo com este objetivo.

A ELPPE enquadra-se nos objetivos da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, aprovada em dezembro de 2021 e vem robustecer o quadro das políticas públicas neste domínio, assegurando um conjunto coerente, integrado e abrangente de intervenções.

Constitui-se, assim, como um instrumento central num quadro de mudança estrutural que conduza à erradicação da pobreza energética em Portugal até 2050.

A ELPPE agora aprovada resulta de um processo participado de auscultação, tendo estado em consulta pública entre 14 de abril e 15 de maio de 2021, e entre 20 de janeiro e 3 de março de 2023.

As medidas previstas na ELPPE estão organizadas em quatro eixos estratégicos:

  • Promover a sustentabilidade energética e ambiental da habitação;
  • Promover o acesso universal a serviços energéticos essenciais;
  • Promover a ação territorial integrada;
  • Promover o conhecimento e a atuação informada.

Destas medidas, destacam-se a criação do Observatório Nacional da Pobreza Energética (ONPE-PT) e o desenvolvimento de um Modelo de Espaço Cidadão Energia (estruturas de caráter local de apoio ao cidadão), ambas consubstanciando reformas incluídas na Reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência.

As principais metas da principais metas da ELPPE são:

  • Reduzir a população a viver em agregados sem capacidade para manter a casa adequadamente aquecida de 17,5%, em 2020, para menos de 1%, em 2050, com objetivos intermédios de 10%, em 2030, e 5%, em 2040;
  • Reduzir a população a viver em habitações não confortavelmente frescas durante o verão de 35,7%, em 2012, para menos de 5%, em 2050, com objetivos intermédios de 20%, em 2030, e 10%, em 2040;
  • Reduzir a população a viver em habitações com problemas de infiltrações, humidade ou elementos apodrecidos de 25,2%, em 2020, para menos de 5%, em 2050, com objetivos intermédios de 20%, em 2030, e 10%, em 2040;
  • Eliminar as situações em que a despesa com energia representa mais de 10% do total de rendimentos dos agregados familiares (em 2016, encontravam-se nesta situação 1 202 567 agregados).

Os princípios orientadores da ELPPE estão alinhados com os objetivos da Agenda 2030 para o o Desenvolvimento Sustentável. Em particular, enquadram-se no Objetivo 1 – Erradicar a Pobreza, Objetivo 7 – Energia renovável e acessível, e no Objetivo 13 - Ação Climática.

EU City Calculator: uma nova ferramenta orienta cidades europeias na simulação de trajetórias de transição climática

Embora o Pacto Ecológico Europeu e outras ferramentas de política climática da União Europeia visem alcançar a neutralidade nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) na UE até 2050, apenas algumas cidades europeias conseguiram traduzir esses compromissos em planos de transição precisos e tangíveis. Uma das razões é que as administrações municipais carecem, frequentemente, da tecnologia e do conhecimento necessários para desenvolver e avaliar esses planos. Por isso, é vital equipar as cidades com ferramentas, informação e competências que as capacitem para transformar essas metas em realidade.

“Acreditamos que as cidades são pioneiras no desafio de alcançar a neutralidade climática. As cidades são o coração do EUCityCalc, com a ambição de inspirar soluções transformadoras e reforçar as ligações entre, dentro e além dos territórios” - Bénédicte Weber, Gestora de Projeto, Energy Cities

Roteiros climáticos
O projeto EUCityCalc, financiado pelo programa Horizonte 2020 da UE, reúne 10 cidades-piloto em diferentes fases de transição para a neutralidade climática, capacitando-as na criação de roteiros de transição inclusivos e de âmbito local. Para ajudá-las a fazer este caminho, a nova ferramenta European City Calculator passou a estar acessível a estas cidades.

A ferramenta foi desenvolvida para capacitar cidades em toda a Europa no desenvolvimento de caminhos de transição e cenários cientificamente viáveis, não apenas de acordo com as metas da UE para 2050, mas também sustentados numa abordagem transversal e territorial para a descarbonização.

A plataforma online permite que câmaras municipais e outros atores-chave integrem os dados do seus Planos de Ação para a Energia Sustentável e Clima (SECAP), bem como as principais tendências sociodemográficas. O modelo subjacente à EU City Calculator permite complementar os dados do SECAP recorrendo a uma completa base de dados ao nível de cada país europeu (energia, emissões, dados de atividade). A
ferramenta online fornece a funcionários públicos uma visão crítica e prospetiva das implicações e efeitos das várias escolhas de políticas e investimentos ao seu dispor.

A European City Calculator oferece às cidades uma visão geral das diferentes medidas e os seus efeitos na redução de emissões. As cidades podem construir os seus próprios cenários de intervenção, descobrir os seus impactos e compará-los com as suas metas climáticas e energéticas. A ferramenta online é, em última instância, desenhada para suportar as cidades europeias na tomada de decisões e na implementação de estratégias climáticas e energéticas.

"Uma cidade pode usar a European City Calculator para simular várias medidas, tais como iniciativas de transporte público e zonas de baixas emissões. Essa abordagem permite à cidade identificar e avaliar eficazmente as melhores estratégias para reduzir as emissões urbanas." - Vincent Matton, Consultor de Energia e Alterações Climáticas, Climact.

A partir de 26 de fevereiro de 2024, as cidades terão a oportunidade de participar no programa de formação EUCityCalc para descobrir como recolher dados e usar a ferramenta, organizar e dinamizar workshops de cocriação envolvendo diferentes atores chave, bem como compreender o papel crucial que as autoridades locais podem desempenhar nas políticas nacionais.

Contacte-nos para participar na formação e saber mais sobre o projeto EUCityCalc!


Sobre o projeto EUCityCalc: Este projeto do Horizonte Europa da UE (2021-2024) visa apoiar cidades no desenvolvimento e implementação de roteiros de transição cientificamente sólidos, pormenorizados e integrados rumo à neutralidade climática. Esses roteiros servirão para suportar o estabelecimento de políticas e planos de transição, tais como o Plano de Ação para a Energia Sustentável e Clima no âmbito do Pacto dos Autarcas. Ao longo deste projeto, as 10 cidades-piloto participantes - Riga, Dijon Métropole, Mantova, Zdar, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Koprivnica, Varazdin e Virovitica - realizaram um processo crucial de envolvimento dos atores-chave nos seus territórios, organizando grupos locais de trabalho colaborativo, e permitindo o diálogo entre uma comunidade alargada de agentes do território. O projeto também criou uma ferramenta web gratuita, de código aberto e fácil de utilizar para a exploração de modelos, que fornece às cidades uma perspetiva setorial fundamentada numa base de dados que utiliza informação do SECAP integrada pelas cidades.

Aberta nova convocatória da EUCF para investimentos em energias limpas de atores locais

As candidaturas estarão abertas até dia 15 de março. Esta oportunidade tem o apoio do Programa LIFE da União Europeia e um total de 70 municípios irão beneficiar desta convocatória.

Esta subvenção permitirá aos beneficiários agir sobre as suas necessidades relativas desenvolvimento de conceitos de investimento de forma a dar respostas aos seus planos de energia sustentável e clima.

Em convocatórias anteriores, os beneficiários aplicaram o financiamento numa variedade de ações, incluindo estudos de viabilidade técnica, análises de mercado e jurídicas, assim como, gestão de stakeholders, análises económicas e financeiras. Contudo, a ação específica cabe aos candidatos, no âmbito das áreas temáticas das energias limpas ou eficiência energética.

Processo de Candidatura
A candidatura ao financiamento é simples e os requisitos são semelhantes aos das convocatórias anteriores, solicitando apoio político comprovado, dimensão potencial do investimento, impactos exequíveis relacionados com a energia e planos para a estrutura de governação e envolvimento dos stakeholders.

A AdEPorto - Agência de Energia do Porto como especialista nacional da European City Facility apresentará as principais características e requisitos da convocatória numa sessão informativa organizada com a participação da RNAE e aberta às autoridades locais/municípios e entidades públicas locais que agreguem municípios interessados em candidatar-se aos 60.000€. Adicionalmente, a AdEPorto estará lá para responder a perguntas específicas sobre o processo de candidatura e pode ser contactada através do email: ce.portugal@eucityfacility.eu.

Para os beneficiários selecionados, o apoio da European City Facility vai para além do financiamento, e inclui capacitação, ofertas de matchmaking e ferramentas financeiras dedicadas, tudo de forma a contribuir para que uma ideia de projeto fique mais próxima a ser financiada por entidades privadas ou públicas.

Os prazos de candidaturas terminam às 17h00, hora de Bruxelas, do dia 15 de março de 2024. Mais informação disponível em https://www.eucityfacility.eu/5th-call


Sobre a European City Facility
Os municípios, as autoridades locais e as entidades públicas locais são os motores para a transição energética sustentável Europeia. Com o enorme potencial para criar programas de investimento sustentáveis abrangentes, desempenham também um papel fundamental na congregação de projetos de menor dimensão em portefólios de investimento maiores e na mobilização de recursos financeiros significativos necessários para a transição energética.

Originalmente criado no âmbito do Programa-Quadro Horizonte 2020 do Plano de Investigação e Inovação da EU, e agora financiado pelo Programa LIFE da UE, a EUCF desbloqueia este potencial local e apoia os municípios, as autoridades locais, os seus agrupamentos e as entidades públicas locais que agregam municípios/autoridades locais na Europa, com apoio financeiro personalizado, rápido e simplificado (sob a forma de montantes fixos de 60.000€) e serviços associados que lhes permitam desenvolver conceitos de investimento relevantes relacionados com a implementação das ações identificadas nos seus planos de ação em matéria de clima e energia.

Em convocatórias anteriores, os candidatos bem-sucedidos à EUCF aplicaram este montante no desenvolvimento dos seus conceitos de investimentos, o que representa o primeiro passo em direção a um plano negócio e financeiro completo. O objetivo final é criar um portefólio substancial de projetos de investimento em energia sustentável em toda a Europa e inspirar outras autoridades locais e entidades públicas a desenvolver conceitos de investimento financiáveis.

Além da equipa central, a European City Facility é também apoiada por um órgão nacional em todos os países da Europa. Pode encontrar o seu contacto local no website da European City Facility: www.eucityfacility.eu

AHP e ENA lideram Projeto "Turismo + Sustentável" para impulsionar Eficiência Energética nos Hotéis

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e a Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA) lideram o projeto "Turismo + Sustentável", financiado no âmbito do Plano de Promoção e Eficiência no Consumo de Energia aprovado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e incluído no Plano Turismo + Sustentável do Turismo de Portugal, que visa promover a eficiência energética no setor hoteleiro em Portugal, bem como responder aos desafios de sustentabilidade e competitividade que o setor atualmente enfrenta.

Esta parceria estratégica para o setor, consiste no desenvolvimento de uma Plataforma de Monitorização e Gestão Energética e Ambiental - a Plataforma T+S - que recolhe, de forma automatizada, dados sobre o consumo de energia elétrica, gás e água, bem como dados relativos à produção hoteleira na perspetiva de negócio, permitindo analisar, avaliar e reportar o estado e evolução do desempenho energético do hotel e ainda compará-lo com outros estabelecimentos hoteleiros com características semelhantes.

A reunião de arranque do projeto decorreu na passada sexta-feira, 26 de janeiro, com cinco hotéis piloto associados da AHP – Grande Hotel do Porto, Lisbon Marriott Hotel, Pestana, Salgados Palace e Terceira Mar Hotel. Estes estabelecimentos foram escolhidos pelas suas características e perfis de consumo e operação distintos, onde vão ser implementadas e testadas ferramentas tecnológicas e práticas destinadas a melhorar o seu desempenho energético.

Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, destaca a importância do projeto: "Este projeto reforça o nosso compromisso coletivo para com os objetivos de desenvolvimento sustentável, através da promoção da eficiência energética na hotelaria. Depois deste grupo-piloto, é nosso objetivo alargar este projeto a todos os nossos associados, visto estar em linha com o trabalho que tem sido desenvolvido pelo Programa HOSPES e que, entre outros fins, pretende capacitar a indústria hoteleira com ferramentas que lhe permitam, objetiva e mensuravelmente, ser cada vez mais sustentável."

O Diretor Técnico da ENA, Orlando Paraíba, realça o propósito do "Turismo + Sustentável": "É nosso objetivo criar ferramentas tecnológicas que permitam analisar, avaliar e reportar o desempenho energético de cada hotel, contabilizar e gerir os recursos e as emissões de Gases com Efeito Estufa, quer em termos individuais e comparativos, quer em termos de informação mais agregada do sector da hospitalidade.”

O projeto "Turismo + Sustentável" está alinhado com o Programa HOSPES, programa corporativo de Responsabilidade Social e Ambiental da AHP.

Ao lançar as bases para uma hotelaria mais eficiente e sustentável, o projeto "Turismo + Sustentável" promete impactar positivamente não apenas os hotéis participantes, mas toda a indústria hoteleira portuguesa.

Sobre a Associação da Hotelaria de Portugal   

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) é a maior associação patronal da indústria hoteleira em Portugal.  Com mais de 800 associados, a AHP representa toda a Hotelaria, bem como os estabelecimentos de alojamento local coletivo - Hostels, Guesthouses e blocos de apartamentos com serviço integrado -; Resorts; TER e TH. A AHP disponibiliza um conjunto de serviços indispensáveis para a gestão e operação das empresas, centrando a sua ação no negócio dos seus associados e no futuro da Hospitality Industry. Foi reconhecida como Associação de Utilidade Pública (outubro de 2013) e em fevereiro de 2022 foi condecorada pelo Presidente da República como “Membro Honorário da Ordem do Mérito Empresarial - Classe do Mérito Comercial”, em razão dos serviços relevantes no fomento e na valorização de um setor económico.      

Sobre o Programa HOSPES by AHP 

Programa Corporativo de Responsabilidade Social e de Sustentabilidade Ambiental desenvolvido pela Associação da Hotelaria de Portugal e seus associados desde 2013. O Programa HOSPES by AHP tem por base uma rede colaborativa dinamizada pela AHP, num modelo de economia partilhada e circular, que promove e reforça a ligação e compromisso da Hotelaria com a comunidade e com o planeta.   

O Programa assenta em dois pilares: o primeiro, da Responsabilidade Social/“We Share”, consiste na reintrodução na economia social, através da AHP, de bens e equipamentos dos Hotéis, usados e em bom estado de conservação; no Emprego Inclusivo e no Voluntariado Corporativo, através de parcerias com diversas entidades. Entre as mais de 100 IPSS apoiadas diretamente, o Programa tem parcerias com, entre outras instituições, o Banco Alimentar, o Conselho Português para os Refugiados e a RedEmprega. O segundo pilar, da Sustentabilidade Ambiental/“We Care”, apoiado nos princípios da reutilização, redução e reaproveitamento, fomenta também as boas práticas na recolha, tratamento e reciclagem dos resíduos dos Hotéis.  O Programa HOSPES by AHP tem como padrinho o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.   

Reconhecimentos: 2018 - menção honrosa de Mérito Turístico atribuída pelo Governo português; 2019 - Prémio Nacional de Turismo, na categoria de Turismo Responsável; 2019 - short list dos Ethics Awards da Organização Mundial do Turismo (OMT); 2020 - European Enterprise Promotion Awards (EEPA): vencedor a nível nacional, na categoria “Responsible & Inclusive Entrepreneurship” e, a nível europeu, vice-campeão na categoria “Supporting the Development of Green Markets and Resource Efficiency”.   

Cenários de baixo carbono para a transição da sua cidade

Junte-se ao programa de formação gratuito sobre a ferramenta web EU City Calculator para sustentar a trajetória de transição da sua cidade em visualizações esclarecedoras de cenários de baixo carbono, suportados com os dados reais da sua cidade, bem como algumas tendências sociodemográficas-chave. A formação consta de dois cursos de duas horas de duração cada. Não é necessário conhecimento prévio de ferramentas de visualização de dados e gestão.

Uma experiência de formação envolvente e completa

O programa de formação EUCityCalc será composto por aulas tradicionais, atividades interativas, trabalho individual e em equipa, e aqueles que completarem todas as atividades e passarem com sucesso nos testes de conhecimento, obterão um certificado. De facto, a formação visa desenvolver a capacidade e as habilidades dos participantes envolvendo-os com uma abordagem de aprendizagem ativa.

O primeiro curso está subordinado ao tema #1 Construir cenários baseados em dados para a neutralidade climática das cidades e estará disponível de 26 de fevereiro a 31 de abril. Uma vez concluído este curso, será capaz de:

  • Identificar as mais-valias da adoção de uma ferramenta de modelação (como a EU City Calculator);
  • Incorporar esta ferramenta na estratégia de sua cidade para a neutralidade climática.

O segundo curso está subordinado ao tema #2 Estabelecer a ligação entre políticas, dados e cenários de baixo carbono e estará disponível de 15 de abril a 31 de julho. Ao concluir este curso, será capaz de:

  • Ponderar todo o potencial das ferramentas de modelação e, nomeadamente, da EU City Calculator;
  • Avaliar os recursos necessários para a sua implementação;
  • Encontrar o argumento certo para que a sua cidade adote a EU City Calculator.

Ao participar na formação, familiarizar-se-á progressivamente com as ferramentas de modelação de dados e descobrirá como utilizar a EU City Calculator para desenhar roteiros de transição ao nível local. No final do programa de formação, a ferramenta web estará disponível gratuitamente, e poderá carregar autonomamente os dados da sua cidade e utilizá-la para envolver aos intervenientes relevantes locais e apoiar os processos de tomada de decisão.

Por fim, não perca a oportunidade de participar na formação presencial oferecida pela ENA – Agência da Energia e Ambiente da Arrábida em Portugal em junho de 2024. Esta formação – um workshop de dois dias com exercícios práticos - ajudá-lo-á a utilizar a EU City Calculator: desde a recolha de dados até a implementação de roteiros de neutralidade climática.

Registre-se agora para receber a nossa newsletter e saber quando se inscrever na formação presencial patrocinada pelo projeto.

Uma ferramenta web projetada com cidades para atender às suas necessidades relacionadas com o clima

A EU City Calculator é uma ferramenta web gratuita e de código aberto desenhada com e pelas cidades no âmbito de um projeto financiado pelo Programa Horizonte (EUCityCalc), reunindo onze parceiros europeus em oito países diferentes (Bélgica, Croácia, República Checa, França, Alemanha, Itália, Letônia e Portugal), lideradas pela Energy Cities. Além disso, a ferramenta web foi testada em 10 cidades-piloto europeias de diferentes tamanhos e com diferentes condições socioeconômicas, que contribuíram significativamente para simplificar o processo de inserção de dados e melhorar a experiência do utilizador.

O programa de formação supõe um apoio adicional para as cidades e os intervenientes locais relevantes explorarem todo o potencial dos dados para analisarem a situação a nível local e desenvolverem roteiros de transição, visualizando o impacto potencial de algumas ações de mitigação através de uma ferramenta de modelação de dados cientificamente sólida. Inscreva-se já!!

O programa EU City Calculator em resumo:

Formato: dois cursos + workshop presencial nos seis países-piloto

Duração: 4 horas

Aulas em vídeo: 50%

Atividades: 20%

Testes: 20%

Leitura: 10%

Certificado: no final de cada curso

Pré-requisitos: nenhum

Comece hoje a sua viagem de aprendizagem rumo à neutralidade climática da sua cidade!